27 de out. de 2009

TRANSCENDIMENTO - FRAGMENTO DE MÚSICA (CASSILDO SOUZA)

...porque a expressão lingüística faz parte de mim.

Laços inlançáveis
Seres que se enlaçam
Laços que se prendem
Nós que se compreendem


Coisas que se prendem
Luzes que se acendem
Visões que me transcendem
Situações que não me entendem

(...)

Observo com PALAVRAS
Calo com o FALAR
Inferfiro com a PRESENÇA
Mesmo sem me destacar.

QUESTÕES RESOLVIDAS - EVOLUÇÃO - 26.10.2009

As duas questões a seguir foram retiradas do material trabalhado no Curso Preparatório "Evolução", Nível Médio, segunda-feira:


1.ESAF) Em todas as alternativas as palavras foram acentuadas corretamente, exceto em:
a) Eles têm muita coisa a dizer.
b) Estude os dois primeiros ítens do programa.
c) Afinal, o que contém este embrulho?
d) Foi agradável ouvir aquele orador.
e) Por favor, dêem-lhe uma nova chance.


RESPOSTA: "B". A palavra EXCETO indica o inverso do que se encontra no enunciado, portanto, dever-se-ia marcar a alternativa com palavra acentuada INCORRETAMENTE: Na letra "A", a forma verbal "têm" concorda com o pronome "Eles", plural, e por isso recebe circunflexo; na letra "C", "contém" concorda com o termo "este embrulho", singular, e por isso recebe acento agudo; na letra "D", "agradável" é paroxítona terminada em l; na letra "E", "dêem-lhe" concorda com a terceira pessoa do plural, como em "vêem", "lêem", "crêem". A alternativa da resposta, "B", explica-se pelo fato de "itens" não contemplar acento gráfico, assim como "homens", "virgens", "nuvens", "polens".

2.(TRE – RJ) A alternativa que apresenta erro quanto à acentuação em um dos vocábulos é:
a) lápis – júri.
b) bônus – hífen
c) ânsia – série
d) raízes – amável
e) Anhagabaú – bambú

RESPOSTA: "E". A palavra "bambu", assim como "tatu", "Parati", "pitu", "caju", não recebe acento gráfico, pois somente as oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em" e "ens" são acentuadas; as que terminam em "i" e "u" não serão; já "Anhagabaú" é acentuada por que apresenta hiato formado com sílaba anterior, como os casos de "saúde", "saída", "faísca", "Maíra"´; nos demais casos, todas as palavras estão corretamente grafadas.

23 de out. de 2009

O que é que me falta fazer mais (Cassildo Souza)

Acabei com a miséria e com a fome
Corrupção fiz questão de abolir
Guerra do Golfo cheguei a intervir
Só usando a influência de meu nome
Expulsei comandantes de renome
E pus ordem, primando pela paz
Controlei homem, moça e rapaz
Nunca mais ocorreu nenhuma guerra
Levei sossego de volta àquela terra
E o que é que me falta fazer mais bis)
Se o que fiz até hoje ninguém faz.

Eu ensinei ao Drummond de Andrade
Escrever, no quintal de sua casa
Em Itabira, eu lhe dei a minha asa
Para entender a nossa realidade
E relatar o fictício com verdade
Como o fazem os poetas imortais
Se inspirando de maneira eficaz
E nos trazendo momentos bem distintos
Expressando até mesmo seus instintos
E o que é que me falta fazer mais (bis)
Se o que fiz até hoje ninguém faz.

A Rei Pelé, a Garrincha e Maradona
Fui eu mesmo que os fiz trazer a arte
Do futebol que de nós ora faz parte
Tornando a bola a nossa primeira dona
Eliminando todo o esporte cafona
Deixei os outros países para trás
Desguarnecidos, com jogadas “imorais”
Comandadas por Romário e Ronaldo,
Dunga, Bebeto, Ronaldinho e Rivaldo
E o que é que me falta fazer mais (bis)
Se o que fiz até hoje ninguém faz.

A ciência foi por mim desvencilhada
Após o surto que foi a Filosofia
Fiz o que ninguém no mundo o faria
Fiz que a terra deixasse de ser parada
A Matemática foi uma coisa inventada
Química e física eu criei bem lá atrás
Para curar as doenças anormais
Eu fiz surgir neste mundo a Medicina
E ensinei a compor Penicilina
E o que é que me falta fazer mais (bis)
Se o que fiz até hoje ninguém faz.

O maior mérito eu agora vou contar
Que foi trazer a figura do repente
Violeiros, uma classe inteligente
O maior prêmio de que posso me orgulhar
Os cantadores, que eu gosto de contemplar
Todos rompendo limites convencionais
Municipais, estaduais ou federais
Pra que o povo lhes dispensem seu apreço
E nunca mais errem o seu endereço
E o que é que me falta fazer mais (bis)
Se o que fiz até hoje ninguém faz.

O SISTEMA DE TRANSPORTE BRASILEIRO


Cassildo Souza

Viajar, mesmo para um lugar pouco distante, tem-se tornado um incômodo para muitas pessoas que dependem do transporte público, inclusive para mim. Nós, que dependemos de horário para nos deslocarmos até outra cidade, somos o tempo todo reféns de um sistema caótico, que se arrasta por alguns anos, sem que o Estado nada faça para sanar a situação.

Veículos quebrados pela falta de manutenção poderia ser o único vilão, o que já seria muito grave. Além disso, o fator preponderante para o desgaste dos usuários é a falta de pontualidade. É evidente que todo ser humano deve ter uma percentagem de tolerância, pois nada se faz milimetricamente, não existe um cálculo perfeito entre distância e tempo. Mas a coisa atinge o limite do absurdo, quando o atraso é de 40 minutos a 1 hora em relação ao estabelecido no cronograma de uma empresa. Ficamos de mãos atadas, correndo o risco de - como acontece corriqueiramente - não cumprirmos o nosso horário de trabalho.

Se determinada companhia não tem condições de prestar o serviço com o mínimo de respeito possível ao cidadão, então as autoridades deveriam manifestar-se em favor dessa população. Acontece que, em não acontecendo o primeiro caso, deveríamos nós, os maiores interessados pela causa, fazer gestão junto aos órgãos competentes para que o caso fosse resolvido. Como não "gritamos" em favor de nossos próprios interesses, aqueles que não dependem do sistema de transporte público não estão preocupados em saber o que se passa em tal esfera, ou, se sabem, não o consideram um problema relevante.

Além da lastimável estrutura, ainda temos que aturar motoristas e cobradores estressados, mal-humorados e mal-educados - é bem verdade que em casos isolados - que não receberam o treinamento adequado ou se esqueceram do que aprenderam e que, por isso, chegam a tratar os passageiros como se fossem objetos, com uma espécie de desrespeito esperado apenas daqueles que nunca tiveram instrução alguma sobre a vida e a profissão.

Todos os problemas, juntos, compõem uma matéria para a reflexão de todos nós. Precisamos falar mais alto, cobrar dos responsáveis aquilo que é simplesmente nosso direito. Não estamos pedindo favor a ninguém, pagamos - e caro - por um serviço medíocre. Esse fato é apenas mais um na enorme lista de serviços que não funcionam satisfatoriamente em nosso País. Se analisarmos outros serviços, como água e energia, apenas para citarmos dois, veremos que somos especialistas na morosidade e falta de ação, e isso, infelizmente se nada for feito, tende a perdurar por muitos anos, transtornando a população que mais paga impostos na face da Terra.

17 de out. de 2009

LÍNGUA PORTUGUESA: TERROR DAS ESCOLAS E CURSINHOS


Gostaria muito de saber, em sendo Professor de Língua Portuguesa e redação, o que anda acontecendo com a mentalidade de algumas pessoas que trabalham com educação direcionada a pré-vestibular. Sempre que é preciso "descartar" alguma disciplina para a substituição por outra de maior "projeção", a escolhida é Português. E, incrivelmente, isso parte de pessoas de quem você jamais poderia esperar.

Eu tenho-me, ultimamente, conscientizado de que meu papel - na contribuição para aqueles que desejam aperfeiçoar-se em escrever melhor - é bem mais difícil do que pensava há alguns anos, quando me aventurei nessa profissão. Eu não posso focar apenas o interesse ou desinteresse do aluno, e sim tenho também que estar preparado para a desatenção dos meus "comandantes" em relação à minha disciplina; ao desinteresse com que tratam, como se fosse apenas uma matéria complementar, para compor uma grade que, pelas convenções, deve ser toda certinha.

Falo isso com uma imensa tristeza, pois o desabafo geralmente remete à uma desculpa antecipada de um fracasso. Não é o meu caso. Longe de ser um narcisista, nunca achei que sou medíocre, embora tenha a plena consciência de que sempre precisarei melhorar. No entanto, procuro desenvolver um trabalho sério e, contraditoriamente, sou mal-interpretado por isso. A ser mal-compreendido pelos meus alunos, posso até concordar em parte. A ser preterido pelos que coordenam as instituições de ensino, fico impressionado como podem essas pessoas desconsiderar a importância da Língua Portuguesa. Porque aqui não se discute a rejeição em relação à pessoa do Professor Cassildo, mas em referência a uma área do conhecimento fundamental em qualquer situação.

Eu nunca vou me acomodar ou me acovardar diante dessas situações. Só não consigo impregnar em minha cabeça que pessoas responsáveis pela educação tenham tal mentalidade. Deve ser por isso que o desempenho médio na redação dos vestibulares é pífio e, também por isso, são vários os profissionais que mesmo tendo cursado o nível superior não escrevem bem, não se fazem entender corretamente. Eu espero - e vou fazer a minha parte - que um dia a nossa língua seja valorizada como merece e que todos - principalmente os que se consideram educadores - possam compreender de uma vez por todas que sem comunicação não há vida fácil.

14 de out. de 2009

REVISÃO DA CENTRAL DE CURSOS - QUESTÕES RESOLVIDAS

Ontem à noite, teve início o ciclo de revisões da Central de Cursos. Nos dois primeiros horários, houve as disciplinas de Língua Portuguesa e Redação, e nas 3ª e 4ª aulas, Karlo Sérgio trabalhou Física.
Em nosso caso específico, a primeira parte englobou Interpretação de texto e Gramática, e no segundo momento, trabalhamos a parte direcionada à produção de textos. Foram disponibilizadas questões de diversas instituições, algumas das quais comentamos a seguir, com a numeração original do material de revisão:
QUESTÃO 26. (UFRN) Considere o trecho:

“Foste assaltado(1). Bem, a primeira coisa a dizer é que isso não chega a ser um fato excepcional (2). Excepcional é ganhar um bom salário, acertar a loto: mas ser assaltado é uma experiência que faz parte do cotidiano de qualquer cidadão brasileiro (3). Os assaltantes são democráticos: não discriminam idade, nem sexo, nem cor, nem mesmo classe social – grande parte das vítimas é das vilas populares(4).
É claro que na hora não pensaste nisso. Ficaste chocado com a fria brutalidade com que o delinqüente te ordenou que lhe entregasse a bicicleta [...].”

Pode-se afirmar que o elemento lingüístico em destaque refere-se às informações contidas:
A) nos três últimos períodos do primeiro parágrafo.
B) nos quatro períodos do primeiro parágrafo.
C) nos dois primeiros períodos do primeiro parágrafo.
D) nos três primeiros períodos do primeiro parágrafo.
RESPOSTA: A. O parágrafo possui 4 períodos, conforme indicado nos parênteses. O elemento nisso relaciona-se com o verbo pensar. E a pessoa assaltada, neste caso específico, não pensou que essa prática"não chega a ser um fato excepcional"; que "excepcional é ganhar um bom salário, acertar a loto" e que "os assaltantes são democráticos". Trechos que coincidem com os três últimos períodos do parágrafo analisado. O primeiro período "foste assaltado" não está incluído no termo referencial nisso, já que não haveria razão para a vítima do assalto esquecer que foi assaltado, deixando de pensar nesse fato. Por isso, a referência não considera a oração inicial, mas os períodos seguintes.

QUESTÃO 27.(UFRN) Considere o trecho:

“Entregaste e fizeste bem: outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo [...].”

No período acima, o apagamento dos dois-pontos implicará o uso de uma conjunção/locução conjuntiva a fim de explicitar a correta relação semântica que se estabelece entre as orações por eles interligadas.

Feita a substituição devida desse sinal de pontuação (sem que se altere o sentido original), o período deverá ser reescrito da seguinte forma:

A) Entregaste e fizeste bem, logo outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo.
B) Entregaste e fizeste bem, assim como outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem e até mesmo o medo.
C) Entregaste e fizeste bem, porque outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo.
D) Entregaste e fizeste bem, à medida que outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo.
RESPOSTA: C. Questão típica de período composto, na qual o aluno precisa entender o sentido muito mais do que os termos gramaticais. Os dois-pontos estão, digamos, ocupando o lugar de um conectivo que, neste caso, tem idéia de causa. A segunda oração é motivo, causa, justificativa da primeira e os articuladores que expressam tal idéia são porque, pois, tendo em vista que, etc. Na alternativa "A", logo indica conclusão; na "B", assim como indica comparação; e na "D", à medida que indica proporção.

QUESTÃO 29. (UFRN) “Deixa-me dizer-te, antes de mais nada, que a tua indignação é absolutamente justa.” (linhas 19 e 20) Mudando-se de tu para você o tratamento dado ao destinatário da carta, o período, de acordo com o registro culto da língua escrita, deverá ser reformulado do seguinte modo:
A) Deixa-me dizê-lo, antes de mais nada, que a sua indignação é absolutamente justa.
B) Deixe-me dizer-lhe, antes de mais nada, que a sua indignação é absolutamente justa.
C) Deixa-me dizer-lhe, antes de mais nada, que a tua indignação é absolutamente justa.
D) Deixe-me dizê-lo, antes de mais nada, que a tua indignação é absolutamente justa.
RESPOSTA: B. Questão aparentemente complexa, mas extremamente simples, para quem entende a diferença entre 2ª e 3ª pessoas e regência dos pronomes oblíquos. Primeiro, o verbo dizer apresenta dupla transitividade (VTDI): dizer "o quê?"(OD) "a quem?"(OI). A primeira resposta é "que a sua (3ª pessoa) indignação é absolutamente justa" (OD), e a segunda é a ele, a ela ou a você, que sempre serão representados pronominalmente por lhe (OI). Então as alternativas que apresentam dizê-lo (dizer + o) estão descartadas, ficando tão-somente letras "B" e "C". Agora, a mudança de 2ª para 3ª pessoa: o pronome tua converte-se em sua e o verbo, no imperativo, muda de deixa (tu) para deixe (você, ele, ela), ficando clara, portanto a resposta.

13 de out. de 2009

RETA FINAL DO VESTIBULAR

Em meio ao desconcerto que foi o desfecho do ENEM 2009, milhões de alunos em todo o país se preparam para etapa final do Vestibular 2010. As revisões começam a todo vapor, e hoje a Central de Cursos inicia o seu ciclo em todas as áreas.
No caso específico de Língua Portuguesa, teremos início hoje à resolução de questões que envolvem todo o conteúdo trabalhado durante o ano, na parte gramatical e de redação. Uma ótima oportunidade de sanar definitivamente aqueles assuntos que não se fixaram bem nos últimos nove meses. E não pode existir desculpa de descanso, pois o feriado serviu exatamente para revitalizar as forças.
Até lá!
Cassildo.

5 de out. de 2009

UTOPIAS QUE NÃO SE VÃO

Cassildo
Ontem sonhei, coisa rara de acontecer comigo. E sonhei, contraditoriamente para alguns, em estando no ambiente universitário, do qual fiz parte entre 2000 e 2004. Esse evento me fez arrepiar ao acordar, lembrando de momentos tão intensos e felizes que ali vivi. Sou mesmo utópico: nunca concordei com a medíocre frase "universidade é alegria para entrar e alegria para sair". Sempre fui um ferrenho combatente de tal idéia.
Eu ficava conversando com os colegas mais próximos (por uma questão involuntária, porque tinha bons contatos com todos): Claydson, Wescley, Riédja, Elvira, Mônica. Eu já me ficava imaginando o que aconteceria quando dali saísse, não só pela oportunidade de obter conhecimento, mas muito por essa convivência tão sadia que me traz uma nostalgia profunda. Até queria não sentir isso, porque dá um nó na garganta e um aperto no peito. De qualquer modo, tais sinais são indicações de que foi um tempo inesquecível.
As discussões mais ásperas, as discordâncias, as confissões, tudo isso é indelével para mim. Se eu chorasse por tais motivos, não teria nenhuma vergonha de assumir. As coisas mais importantes aconteceram no período de que falei, independentemente de estarem ligados à universidade. Daria tudo para vivê-los novamente. As experiências com professores (profissionais ou não, como em qualquer outro lugar) só serviriam de base para mim, depois, ao também me aventurar no que considero uma dádiva. O coleguismo que virou amizade com alguns de meus companheiros e até com estudantes de outros níveis e cursos (Ananília, Elis e Kaju, por exemplo), a vontade de vencer, de ser gente grande, de ser coerente, de fazer direito são aspectos que só justificam esse saudosismo eterno impregnado em meu coração.
Digo, sem nenhum medo de errar: aquele tempo foi o melhor em minha vida. E, se por acaso, algum dia, eu vier a dizer o contrário, serei ainda mais feliz, pois estarei vivendo algo melhor do que aquilo, o que seria o ápice. Sou eternamente grato a meus colegas, professores, funcionários daquela instituição (UFRN - CAMPUS DE CURRAIS NOVOS), os responsáveis por tornar a utopia em mim uma coisa que jamais se acabará.

2 de out. de 2009

Sereno ( Cassildo Souza)

Amplo, sem me desmedir
Entro sem me atingir
Fáceis de se diluir
São pensamentos que vagueiam.

Templos, que vierem a mim
Campos em que eu ande sem fim
Antes de tudo, distanciar do fim
Em trilhas que me norteiam.

Vasto como um ser em êxtase
Coisas sem importância deixam-se
Ações que me venham, mexam-se
Pois as superficialidades fecham-se.

Misto de experiências vividas
Misturas das varias minhas vidas
Loucuras temporárias descabidas
No final boas coisas exercidas.

Conclusão: variação de meu sistema
Me vindo com certeza ou dilema,
Estando em risco ou situação amena,
Quero ver e cruzar a via serena.

MEC DIVULGA PROVA ANULADA DO ENEM

O Ministério da Educação divulgou, através do portal da UOL, a prova que seria aplicada no próximo final de semana, a qual acabou sendo anulada após suspeita de fraude. A prova de redação, por exemplo, abordaria o tema da terceira idade, com base nos direitos que o Estatuto do Idoso prevê. Como já havia sido antecipado por este blog, o texto é uma DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA EM PROSA.
Com relação às questões objetivas, houve a valorização da interpretação e da intertextualidade (várias foram as charges e poemas ao longo do caderno). A internet foi bastante explorada, exigindo-se do candidato sua visão crítica das facilidades que a ferramenta traz.
Agora, os alunos terão um tempo a mais para estudar, mas a mudança no calendário poderá comprometer os planos de várias universidades, atingindo mais de 200 mil vagas que seriam alocadas por ocasião do Exame.