3 de nov. de 2009

Apologia às artes (Cassildo Souza)

Onde posso vou
Buscar a afirmação num firme chão
Pisar as trilhas tortuosas sem aflição
Afeição que eu procuro
No muro de uma canção-poesia, solução
Para a tristeza da alma.
Seguindo as cores de uma sinestesia melódica
Banho as minhas impressões sentimentais
Renovo o viver por entre as artes
Numa plástica emoção de comover-me
Com criações, ilusões, realidades provisórias
Entreabertas diante de minha face.
Assumo identidades esfaceladas do real
Enquanto exploro a última gota de
Sensibilidade leitora que possuo
Para contemplar a genuinidade intelectual
Disposta pelos personagens da imaginação.

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