30 de set. de 2009

A REDAÇÃO NO ENEM

Quatro milhões e meio de jovens estão aptos a participar do ENEM este ano. O Exame desse final de semana, dias 03 e 04 de outubro, servirá já para se avaliarem as mudanças ocorridas. Muitas universidades já utilizarão a prova para o ingresso em seus cursos, o que não acontecerá ainda na UFRN, UFCE e UFPB. Aquilo que sempre preocupou nos demais vestibulares agora tende a se redobrar: Qual é o estilo da redação a ser cobrada no ENEM?
Tradicionalmente, como faz a maioria das universidades, o INEP, instituto responsável pela elaboração das provas, cobra uma DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA EM PROSA. Em outras palavras, pede-se para o aluno argumentar sobre determinado tema, de maneira IMPESSOAL, utilizando-se basicamente da 3ª pessoa do singular ou do verbo no impessoal (acompanhado de SE). Portanto, devem-se evitar expressões como NA MINHA OPINIÃO, EU ACHO, EU VEJO, EU ENTENDO. Mas também, em caso contrário, a prova não será anulada por esse motivo. A estrutura da DISSERTAÇÃO é muito parecida com a do ARTIGO DE OPINIÃO, com a diferença de que o primeiro texto não é publicado em veículos comunicativos, mas apenas exigidos em vestibulares e seleções dessa natureza, enquanto que o segundo é do tipo jornalístico e aparece em jornais, revistas, sites e blogues. Além disso, a DISSERTAÇÃO jamais é assinada, sob pena de anulação da prova.
Em 2007, o tema foi EXCLUSÃO SOCIAL, e em 2008, DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA. Assuntos como LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, GRAVIDEZ PRECOCE, PRÉ-SAL, COTAS UNIVERSITÁRIAS, VOTO OBRIGATÓRIO, CRISE ECONÔMICA, AUMENTO NO NÚMERO DE VEREADORES, entre outros correlatos são possíveis de constituir a prova de redação. Como nas demais ocasiões, a prova discursiva tem um peso muito grande na nota final.
Outra informação é importante é que haverá uma quantidade grande de textos, entrelaçando as disciplinas e valorizando a capacidade de apreensão e interpretação.
Instruções para a DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA EM PROSA:
  • Nunca assinar o texto, sob pena de anulação;
  • Assumir um posicionamento claro, caso seja solicitado na proposta;
  • Estruturar o texto em, no mínimo, três parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão);
  • Evitar o uso da 1ª pessoa do singular;
  • Não fugir radicalmente ao tema, sob pena de anulação;
  • Atribuir um título, principalmente se for solicitado;
  • Dar caráter de imparcialidade ao texto (não se deixar levar pelas próprias opiniões, perdendo, com isso, a capacidade argumentativa).

Desejo boa sorte a todos os candidatos e que o ENEM possa servir, se não de ajuda no ingresso à universidade, como forma de medir os conhecimentos apreendidos durante o ano.

Um grande abraço.

Cassildo.

MEU CONTATO COM AS LETRAS

Não tenho dúvidas de que meu contato com as letras se deve, essencialmente, a meus pais. Cresci com elas, pois, para quem não sabe, eles são violeiros. Ele, Luiz Rodrigues de Souza, do Rio Grande do Norte, indefinidamente de Lajes Pintadas ou São Tomé; ela, Maria Lindalva Gomes de Souza, autêntica paraibana, do Sítio Baixio, em Araruna. Além de improvisar (sou suspeito para dizer que isso é um dom fantástico), sempre compuseram canções e inevitavelmente, seja pelo DNA ou pela influência do meio, eu me tornaria profissional da área de Línguas.
Minha mãe possui mais de cem composições, das quais algumas foram transformadas em dois CDs. Meu pai escreveu menos, mas sempre com um cuidado peculiar na métrica, aspecto primordial na cultura popular, e também chegou a gravar um disco. Desde cedo, ambos incentivaram-nos (a mim e a meus irmãos) a escrever correto, a ler, a fazer as tarefas da escola, mesmo num ambiente precário e sem muita estrutura material. Esse contato constante com a escrita e com a composição não se resume a minhas atribuições atuais. Meus dois irmãos mais novos se aventuraram a escrever um filme, vejam só! De novo, sou obrigado a citar o DNA como elemento fundamental nessa transmissão, que torna tudo natural para nós. Digo, orgulhosamente, fomos criados completamente com o irrisório dinheiro ganho nas feiras, nos bares, até altas horas da madrugada, e, eventualmente, em alguns festivais. Hoje, aposentados, nossos "velhos" estão mais tranqüilos e chegou a hora de devolvermos tudo o que deles "tiramos" para sobreviver.
Talvez e, principalmente, o maior legado que apreendemos tenha sido essa habilidade, se assim pudermos chamar, de para tudo termos que escrever. Expressar através de palavras escritas aquilo que, muitas vezes, não pode ser falado é um privilégio e não se mede aqui o mérito de ser bom ou mal escritor. Basta ser escritor, pois a pretensão de ser reconhecido com isso inexiste, já que é suficiente essa característica incontestável que eu e meus irmão possuímos. Sou grato a meu pai e minha mãe, que possibilitaram essa incrível experiência da qual nunca mais quero livrar-me. Sou feliz.

28 de set. de 2009

SER PROFISSIONAL, O QUE É?

Cassildo Souza
Ser profissional é, para mim, uma das qualidades mais importantes do ser humano. Nada se iguala à capacidade de fazer cumprir aquilo de que se está imbuído, algo que não deveria ser considerado mérito, por se tratar apenas do atendimento às atribuições. No entanto, o profissionalismo é tão carente hoje que passa a ser considerado muito mais valoroza a ação daqueles que desempenham suas tarefas com compromisso e responsabilidade.
Para ser um bom profissional, é preciso, essencialmente, identificar-se com o que se faz. Por mais que exista a boa vontade, a ética e a necessidade dos rendimentos, quando uma profissão não é típica da vocação, geralmente o desempenho fica abaixo do que poderia ser. E existe muita gente que trabalha em áreas estranhas às suas aptidões, mas, por causa da sobrevivência, vê-se obrigada a enfrentar o tédio delas gerado. É o que acontece com a maioria dos trabalhadores brasileiros.
Há também alguns "profissionais" que estão em determinado posto apenas pelo status. Receberam um "prêmio" de algum padrinho e pensam que são os detentores de todo o poder do universo. Quando esse sentimento ocupa o ser humano, a arrogância e a prepotência ganham um espaço infinito e, consequentemente, as atribuições que lhes foram conferidas são totalmente esquecidas, perdendo com isso os que dependem de determinado serviço.
Seja pela não identificação, seja por falta de competência ou até mesmo pelo pedantismo, nada justifica a falta de profissionalismo: quando falo nisso, também incluo a acomodação de não se buscar conhecimento, qualificação e refletir sobre as falhas que todo ser humano está sujeito a cometer. Ninguém é infalível, e o bom profissional também sabe disso. Ele é o primeiro a reconhecer um ato falho e, por conseguinte, o primeiro a se cobrar para acertar numa outra ocasião.
Todo mundo deve ter um ato de grandeza pelo menos uma vez na vida. Tentar se corrigir não é falta de mérito, pelo contrário é uma qualidade dos bons. Deve-se entender que, independentemente do cargo ocupado, aquela função só existe porque pessoas dependem dela. A obrigação é servi-las bem, não somente por uma questão de "etiqueta", mas para que necessidades sejam supridas. E isto vale para qualquer segmento: médico, educacional, comercial, industrial. Nada substitui a gentileza e a receptividade em bom estilo. O resto é coisa de quem deveria ficar em casa, recebendo uma mesada, apenas para não causar prejuízos à comunidade.

21 de set. de 2009

VOLTANDO

Digo sempre que não gosto de passar mais de uma semana sem postar em meu blog. É um compomisso, primeiro comigo mesmo, depois com aqueles a quem dirijo minhas produções.
Acontece que, na semana passada, estive meio indisposto, na verdade eu tive uma crise de diarréia pesada, que me tirou aquilo que mais admiro em mim: a capacidade de superar a carga de trabalho, muito corrida e cheia. Senti-me, claro, muito mal com tudo isso.
O fato positivo é que agora pareço estar bem melhor e quase recuperado. Digo "quase" porque não quero me enganar e sair por aí achando que já estou em "ponto de bala" novamente. A disposição voltou, a vontade de trabalhar também (quase não parei mesmo doente) e é isso que importa. As postagens voltarão, como tudo que existe de bom em mim.
Vamos à luta, pois as batalhas são sucessivas e a guerra não se vence em apenas uma delas.
Um abraço.
Cassildo.

14 de set. de 2009

Estranhos (Cassildo Souza)

Tudo no disfarce
Máscaras invisíveis
"Caras" deformadas
Nada por esforço
Frágeis e acessíveis
Mãos manipuladas.
Nada inocente
Tudo intenção
Todos sem razão
Estranhos relativos
São dissimulados
Nessa escuridão.
Obscuridade
Lei contemporânea
Impera sobre nós
Não se há clareza
Fachadas de beleza
Notadas no após.
Depois de tudo, nada
Indefine-se na calada
Qualidade do atroz.

10 de set. de 2009

O SILÊNCIO (CASSILDO SOUZA)

Peço perdão por ter usado a palavra
Não mais me dirigirei à Tua Senhoria
Se era a minha voz o tormento
Tranqüiliza-te: eu me calarei
Não a ouvirás mais
Não mais ouvirás eu
Apenas deixa-me terminar
Mandar-te a mensagem que ainda resta
Para que não se tenham dúvidas
Para que não sobrem brechas
Um dia, esquecerás de ter-me ouvido
Não precisarás ter uma má recordação
Não serei eu culpado por não falar
Ficarás imune, permanecerás intacta
Continuarás a estrada
Sem que eu te seja a pedra
Os caminhos voltarão a brilhar
E eu sumirei a partir do meu silêncio.

8 de set. de 2009

ALGUNS TEMAS FAVORITOS PARA OS VESTIBULARES

Nenhum professor de redação pode se dar ao luxo de querer "adivinhar" qual é o tema do vestibular. Não seria viável, pois isso acabaria por desvalorizar o trabalho feito durante um ano. Seria muito simples. Não se precisaria passar todo os dez meses de preparação, pois bastaria apelar para uma "bola de cristal". No entanto, critérios para considerar alguns temas como favoritos e possíveis de constituir o tema da redação devem ser parte dessa atividade e, por isso, a discussão precisa existir. A seguir, enumero assuntos que poderão figurar nos vestibulares, com comentários positivos e negativos.

PRÉ-SAL. A descoberta de reservas petrolíferas abaixo da camada do sal tem sido matéria bastante abordada na imprensa nacional e ganha força para o vestibular. O Governo tem feito declarações muito positivas, considerando uma grande possibilidade econômica, principalmente pela eventual escassez do petróleo no mundo. Para isso, defende que investimentos gigantescos precisam ser realizados, além da criação de outra estatal para controlar a exploração: a Petro-Sal. Os contrários dizem que é preciso ter cuidado para que o País não seja vítima da maldição do Petróleo, ou seja, ficar dependente do mineral, descuidando-se de outros ramos econômicos igualmente ou mais viáveis. Além disso, alertam para as dificuldades geológicas, uma vez que a profundidade pode chegar até aos 7.000 metros.

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO. Tem sido cada vez mais freqüente a discussão sobre o tema que, inclusive, foi cobrado no Exame do CEFET de 2008. Para quem a defende, a mulher é dona do corpo e, por isso, deveria decidir o que fazer com o seu filho, principalmente em caso de não ter condições para criá-lo. Por outro, quem o condena (principalmente as religiões Católica e Protestante) renega a prática por entender que ninguém tem o direito de impedir que uma vida seja gerada, especialmente quando os pais poderiam ter evitado a gravidez, na maioria dos casos, precoce.

LEI ANTIFUMO. A Lei estabelecida em agosto, na cidade de São Paulo, até serviu de modelos para outras localidades. A determinação é que locais fechados de uso coletivo não permitam o fumo, a fim de preservar a saúde dos não-fumantes ou fumantes passivos, que algumas vezes são mais afetados que os próprios fumantes. Para as pessoas que não apreciam o cigarro, o argumento é de que a norma constitui uma maneira de possibilitar mais saúde aos ambientes públicos. Os que fumam, porém, entendem que deveria existir uma melhor orientação por parte dos estabelecimentos, respeitando igualmente a todos.

SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. Desde ano passado, com o surto da Dengue, o tema de saúde pública tem adquirido força. Esse ano, com a pandemia da Gripe A (H1N1), é possível que alguma banca exija aos candidatos a abordagem desse assunto tão importante e tão controverso, sem, no entanto, priorizar determinada doença.

VIOLÊNCIA. O Brasil sempre foi conhecido pela desestruturação urbana, e a violência resulta como principal ponto negativo dessa desorganização. Mas essa temática pode ser cobrada sob as diversas formas de manifestação, pois existem, além da violência urbana, a violência familiar, no trânsito, infantil/pedofilia e até na escola. Colocar a educação como elemento decisivo para a mudança no quadro é estratégia interessante, principalmente fazendo-se a correlação com o que ela pode trazer em termos de instrução, disciplina e qualificação profissional.

CORRUPÇÃO. Infelizmente, esse tema também está sempre em vigência. Todos os dias sabemos de algum caso de corrupção no País, em especial envolvendo autoridades que deveriam zelar pela probidade, honestidade e zelo pelo dinheiro público. De 2005 para cá, foram várias as crises envolvendo a Câmara dos Deputados e o Congresso Nacional: Mensalão, Mensalinho, Renúncia de Renan Calheiros e, agora, o caso dos Atos Secretos, cuja repercussão ajuda a pressionar a saída do Presidente do Senado, José Sarney.

PRÉ-SAL: GARANTIA DE SUCESSO ECONÔMICO E POLÍTICO?

Cassildo Souza
Tem ganho um importante espaço na imprensa nos últimos dias o assunto do pré-sal, reservas petrolíferas encontradas recentemente no Brasil, com capacidade de exploração para até 80 bilhões de barris. O tema passou a ter uma importância tão significativa, que quase não se fala mais sobre a Crise do Senado. Se em toda discussão existem as controvérsias, neste caso, elas também se fazem presentes: alguns (principalmente os aliados do governo) defendem que tal descoberta será a salvação econômica do País; outros (que podem incluir oposicionistas) acham que é preciso estabelecer critérios por não se tratar de um "bilhete premiado", tendo em vista os aspectos econômicos e geológicos. Ainda existem aqueles que temem pela "maldição do petróleo" - a atenção exclusiva do Governo a esse ramo de atividade, em detrimento de outras formas de provimento à economia.

Com previsões cada vez mais fortes de que o petróleo estaria chegando a seu limite, entendo que encontrar reservas desse tamanho não pode ser um fato a passar despercebido. Por isso, o episódio tem sido tratado - em especial pelo Governo - como um dos aspectos decisivos na afirmação da economia do País, num período em que o mundo passa para uma crise gigantesca, embora aqui ela não tenha atingido as proporções que se esperavam. Além dessas questões, no âmbito político isso pode servir como "carta na manga" dos governistas, levando-se em conta a sucessão presidencial que começa a ser esboçada. O Petróleo, certamente, será o carro-chefe da eventual candidata Dilma Roussef, a qual já foi - inclusive - Ministra das Minas e Energia. Analiso que o otimismo é totalmente compreensível, tanto pelo lado econômico como do ponto de vista político.


Contudo, nada está garantido: ouvi já especialistas dizerem que a viabilidade do pré-sal dependerá, em muito, de diversos investimentos, principalmente na área tecnológica. No que tange o aspecto geológico, não será fácil explorar tais reservas sem um planejamento bem desenhado, haja vista que a profundidade medida até se chegar ao mineral pode alcançar os 7.000 metros e, até se atingir o local específico - com a necessidade de fixar os cabos de âncora e com a resistência natural das rochas - muitos procedimentos precisam ser bem realizados, o que exige sabedoria e competência. Outra questão, a financeira, também deve ser cuidadosamente analisada: estima-se que será necessário gastar pelo menos 1 bilhão para que a estrutura de exploração garanta sucesso e, conseqüentemente, rentabilidade econômica. É realmente um desafio, não basta "apertar um botão".


Independentemente da viabilidade do negócio, é interessante cuidar para que o País não se torne vítima da "maldição do petróleo". É um momento importante, cujas ações poderão dar muitos frutos à economia nacional, entretanto, não se deve esquecer das demais potencialidades existentes e que merecem igual importância por parte do Governo. A nação deve ter equilíbrio, sendo a exploração petrolífera um dos pilares para fortalecer o crescimento, não o único.

Se as ações em referência forem devidamente observadas, o Brasil pode, realmente, ter motivos para comemorar futuramente. Nem iremos descartar uma possibilidade econômica tão forte, nem tampouco nos esquecermos das várias outras riquezas de que somos possuidores. Tudo dependerá da maneira como esse processo será conduzido e, em caso de competência, clareza e bom senso, nada impedirá que nos tornemos uma "potência", palavra tão pregada nos últimos tempos pelas nossas autoridades.

3 de set. de 2009

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

Denotação e conotação são dois aspectos diferentes, mas não os considero opostos. A conotação (ou sentido figurado) tem por base justamente a denotação, porque é a partir da comparação que surge um novo sentido.

Denotação significa o sentido real, original, literal. Aquele encontrado no Dicionário.

Conotação é justamente o desvio desse sentido original, por meio da comparação.

Vejamos os exemplos:

A lua estava cheia ontem. A Terra ficou toda iluminada.

Aqui, o vocábulo LUA está tomada em seu sentido real, o satélite natural do Planeta e que recebe a luz do sol para também clarear a Terra. Portanto, temos sentido DENOTATIVO.

Diferentemente, ocorre uma FIGURAÇÃO DE SENTIDO (CONOTAÇÃO) com o trecho a seguir:

"Eu vivo sempre no mundo da lua, porque sou um cientista, o meu papo é futurista, é lunático". (Guilherme Arantes, em Lindo Balão Azul)

Percebam que a expressão em negrito acima não está no sentido real. Até porque ninguém "vive no mundo da lua". Mas, por comparação em relação à distância da lua, o eu-lírico diz estar sempre longe, como se estivesse em outro plano, pensando coisas não-convencionais. Ou seja, a expressão coube na composição. Houve uma METÁFORA, que é a figura de linguagem mais conhecida e utilizada. Desse modo, as palavras foram empregadas no SENTIDO CONOTATIVO.
Um abraço e até mais.
Cassildo.