24 de dez. de 2010

NASCIMENTO E RENASCIMENTO

Sou alheio aos apelos comerciais projetados para minar a mente das pessoas, especialmente aquelas mais consumistas em datas específicas, como no Natal. Prefiro andar pelo lado contrário do caminho, entendendo que devemos nos comportar, nesta época, no sentido de renovar, inovar e recomeçar as coisas. Coincidência ou não, o Natal – em nossa tradição – acontece uma semana antes da chegada do Novo Ano.
Respeitando as diversidades opinativas obre o tema, entendo ser indispensável a reflexão para quem quer tornar útil esta comemoração. Então, passemos a avaliar concreta e sinceramente aquilo que poderíamos ter feito melhor, mas que não conseguimos. Pode ser tudo, desde algo que dissemos de desagradável a alguém a até mesmo um desempenho insatisfatório no âmbito profissional. Façamos, então, diferente e diferente para melhor, na intenção de avançarmos nessa constante estrada da existência.
Criemos projetos, façamos novos planos. Vamos tentar melhorar a nós mesmos como cidadãos. Vamos cuidar melhor da sociedade, denunciando práticas que não sejam lícitas, pais que não ligam para os filhos e autoridades que dão mau exemplo. Vamos cobrar as promessas daqueles que tanto nos ocuparam em 2010, pedindo uma oportunidade de mostrar serviço. Vamos trabalhar melhor, com mais consciência, com desejo de mudança. Vamos fazer surgirem novas idéias e atos úteis.
Nascer e renascer; o Renascimento presume alteração no curso normal das coisas que não deram certo; presume pensarmos o moderno, de forma a darmos um novo tom ao que consideramos importante. Até mesmo, quem sabe, esquecer muito do que vivenciamos durante todo o ano. Isso é pensar em Natal, sem ceder aos apelos de uma sociedade materialista e pouco humana.

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