31 de dez. de 2010

O QUE ESPERAR DE 2011?

Já que a tradição estabelece, o que seria uma simples mudança cronológica, artificialmente determinada para nos orientar no tempo, torna-se um momento de reflexão, materializa-se como um intervalo para se fazer reflexões. Daqui a pouco, 2010 ter-se-á transformado em memórias apenas. Um marco do calendário, que ficará nos calendários para situar os acontecimentos estarão no passado.

Para não ficar de fora dessa tradição - e, portanto, não ser taxado de "seco" ou insensível - reflito sobre o que seria prioridade em 2011. O que esperar de um ano, com base no que tem ocorrido no anterior? Muitos dirão que querem mais dinheiro, alguns desejarão um carro, uma casa, ganhar a mega-sena da virada, encontrar um novo amor, entre outras buscas semelhantes.

Eu costumo ir pelo lado oposto, e desta vez não farei diferente. Em 2011, eu quero mais compreensão; mais amor; mais humanidade; mais companheirismo; mais coletividade; mais humildade; menos corrupção; menos violência; menos fome; menos arrogância; menos crianças nas ruas. Tenho certeza de que se cada um desses aspectos forem espectivamente aumentados e amenizados, ninguém precisará buscar dinheiro, carrões, mansões, novos amores, nem a mega da virada.

Precisamos de um ano em que as escolas melhorem, e as autoridades políticas honrem seus compromissos; em que a música seja instrumento de manifestação e não de apologia à violência e à devassidão; em que os profissionais cumpram suas obrigações, entendendo que estão a serviço de um público e não de si próprios.

Não estou exigindo nada impossível. Queremos mudanças, mas se estas não partirem de nós, milagres não acontecerão, o mundo depende das atitudes e decisões humanas. O ano que iniciará daqui a três horas será muito bem-vindo, a não ser que resolvamos contrariar todos os aspectos abordados acima. E espero, sinceramente, que daqui a um ano, esteja eu dizendo, como digo sobre 2010, que 2011 foi um ano marcante, decisivo e divisor de águas.

Um Ano Novo Antológico para todos!

Uma abraço!

Cassildo.

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