4 de jan. de 2011

FACHADA FECHADA (Cassildo Souza)

Paredes que me trancam
Portas que interrompem
Bocas que me calam.

Chaves que me prendem
Celas da clausura
Aromas que se inalam.

Vozes inaudíveis
Vezes repetidas
Reveses inevitáveis.

Quase ditadura
Sanidade reprimida
Vítima sem perdão.

Túneis sem saída
Esfera deformada
Tudo sem razão.

Repressão,
Opressão:
Depressão.

Repreensão,
Depreensão
Nenhuma compreensão.

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