22 de mar. de 2014

A FESTA ESTÁ AÍ...OS PAIS, NEM AÍ!


Dificilmente saio de casa com destino a eventos festivos - abertos ou fechados ao público. Sou de um jeito tal, que muitos me julgam como antissocial, o que, apesar do exagero, é compreensível. Ontem, a convite de um amigo, resolvi "sair da toca" e dar uma olhada no movimento. E o CACTUS MOTOFEST (ou MOTO FEST, não tenho certeza do nome), longe de ser um evento que me atraia (embora não haja nada contra), trouxe-me uma perspectiva diferente, pelo menos a título de análise, sobre como os pais controlam os filhos na "modernidade" que estamos vivenciando.

Primeiro ponto: alguns pais não limitam os lugares para onde seus filhos vão, tampouco  o horário em que devem voltar, em especial aqueles com idade variando entre 11 e 13 anos; foi muito comum ver meninos e meninas dessa faixa etária transitando com euforia pelas ruas, em horas avançadas da noite, 'curtindo' o evento como se fossem maiores, desacompanhados de um indivíduo adulto. O fluxo de pessoas em festividades dessa natureza não tem um controle quanto à idade, à companhia, à procedência. Não há estrutura nem ação para isso. Muitos desses meninos são alunos que passarão o fim de semana nesse vaivém e, na segunda-feira, estarão - como de costume - dormindo na aula dos professores, os quais serão julgados como "incapazes de planejar uma aula atrativa". A cena sempre se repete.

Segundo ponto: alguns pais - na ânsia de apreciar o evento e sair da mesmice (já que perderam essa possibilidade, ao se tornarem genitores precoces, em sua maioria) - precisam levar consigo os filhos menores ou até bebês. Em se tratando de recém-nascidos, enrolam-nos em um pano e saem perambulando pelos vários pontos da festa. Mas, quando se trata de crianças entre 6 e 8 anos, os pais saem numa velocidade tremenda, atropelando tudo quando é gente, e os filhos atrás, como se estivessem desgarrados, sem a atenção devida que um ser daquela idade precisa de seus responsáveis. Cada família deve responsabilizar-se por seus componentes. Mas...é a festa. Isso é apenas a constatação de um fato corriqueiro.

As autoridades - por inércia ou por falta de estrutura - não têm firmeza no acompanhamento desse tipo de atitude. Os órgãos brasileiros, sabemos, são falhos: o poder público inexiste. Aplicam-se devidamente as leis quando um cidadão menor de 18 anos precisa ser solto: tem-se que cumprir a Constituição; no entanto, sem se observar a mesma lei, menores saem e voltam quando querem, sem o consentimento dos pais (há filhos que comandam seus lares), experimentam bebida alcoólica (isso é público e notório) e até outras substâncias. Adolescentes em idade escolar "deitam e rolam" na calada (barulhenta) da noite. Algum pai já foi punido alguma vez? Claro que não, e nunca o será. Afinal, é a festa. Ela está aí. Os pais? Nem aí!

18 de mar. de 2014

ALGUNS TEMAS PARA TREINAR EM PREPARAÇÃO AO ENEM 2014

Sem a intenção de prever temas para o ENEM, alguns eu elenco aqui pela complexidade e habilidade que exigem no seu trato:

- OS "JUSTICEIROS " E A SEGURANÇA PÚBLICA BRASILEIRA;
- A ASCENSÃO FEMININA AO PODER;
- A OBRIGATORIEDADE DO VOTO NO BRASIL (TEMA QUE VOLTA A SER LEMBRADO);
- A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL;
- CASOS DE RACISMO NO FUTEBOL;
- UNIÃO CIVIL HOMOAFETIVA;
- LEGALIZAÇÃO E DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA;
- DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO;
- A NOVA FAMÍLIA BRASILEIRA;
- A NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA;
- O FENÔMENO SOCIAL "ROLEZINHOS";
- OS MOVIMENTOS DE PROTESTOS PELO BRASIL (COMO O ENEM É ESTATAL, ESTE TEMA DIFICILMENTE SERÁ COBRADO);
- A SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO (E DA ESCOLA) BRASILEIRA;
- COPA DO MUNDO 2014 E OLIMPÍADAS 2016 NO BRASIL;
- A SITUAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA;
- IMPLANTAÇÃO DA PENA DE MORTE NO BRASIL.

14 de mar. de 2014

SER REALISTA É SINAL DE BOM SENSO



Se sou pessimista? Às vezes, mas não sempre. Estou longe disso. O fato é que cegar para alguns problemas não faz parte do meu estilo. Não diria, por exemplo, que estamos passando - seja aqui ou no resto do mundo - por um momento interessante. É certo que nunca houve (nem haverá) perfeição, mas o fato é que vejo o Brasil e o mundo muito mais degradados do que em outros tempos. São diversos os exemplos.

Aqui no "continente", a escola - quase falida há algumas décadas - tornou-se, para grande parte dos alunos, apenas um "point" aonde vão para conversar sobre as novidades do momento. Os professores, em sua maioria mal remunerados, mal qualificados e mal-humorados, não são respeitados nem pelas autoridades nem pela sociedade. Esses adolescentes já vêm de casa como que por uma falta de opção de fazer algo mais interessante, ou "expulsos" pelos pais que desejam livrar-se deles, já que se encontram cansados de também não serem respeitados.

Em casa, os filhos comandam os pais, decidem o que estes farão em favor daqueles; fora de casa, alguns comandam quadrilhas; quadrilhas de outra categoria também se instalam nos gabinetes de autoridades políticas ou de dirigentes do futebol (sei lá se não se trata da mesma coisa...). Protestos? Sim, existem, mas com grande desorganização, como quase tudo o que acontece por aqui. Sempre com meia dúzia de insanos que se aproveitam para alimentar o discurso da elite, segundo o qual esses movimentos não passam de agitação e vandalismo. A despeito de tudo isso, a Copa - também com a grife da desorganização, talvez a mais bagunçada da história - aproxima-nos perigosamente da desgraça total.

Respondendo à pergunta inicial: não sou pessimista. Trabalho em 15 expedientes de segunda a sexta-feira, como professor; não faço das dificuldades um empecilho para não prosseguir. Não sou pessimista, posto que acredito naquilo que faço, embora saiba que jamais conseguirei mudar quase nada. Não sou pessimista, se ainda tenho esperança de ver alguma coisa com a cara diferente. Não sou pessimista, pois apesar de tudo, continuo tentando. Nós, brasileiros, somos o povo mais otimista do mundo. Tão otimista, a ponto de estarmos a 514 anos esperando que o conto de fadas que nos empurram desde 1500, aconteça a qualquer momento.

Ser realista é ter bom senso. Há coisas boas também, mas tem dado um trabalho enorme de encontrá-las, no meio de tanto descaso.

Ser feliz não significa rir, mesmo com a desordem; pelo contrário, presume ter bom senso ao observar em que situações estamos imersos, a fim de melhorarmos nem que seja um por cento do que se apresenta.

7 de mar. de 2014

A PREPARAÇÃO É UM PROCESSO CONTÍNUO


O erro de alguns alunos (e alguns pais que entram na onda) é achar que vão ser aprovados para um exame qualquer (IFRN, vestibulares, ENEM), apenas por "estar pagando" um cursinho. 

Meus caros, cursinho preparatório não funciona para aventureiros; é um extensão da preparação e compromisso da sala de aula. 

Contraditoriamente, essas escolas especializadas em provas dessa natureza tendem a funcionar para quem já é focado, reforçando os seus conhecimentos e enfocando assuntos pontuais.

As decepções têm sido constantes, e ainda o serão, caso a mentalidade não mude. 

#AMãodoEneméPesada
#PreparaçãoExigeCompromisso

USO INDEVIDO DO CELULAR EM SALA DE AULA


Ir à sala de aula com sono, pelas noites mal dormidas das farras, ficar com o celular conectado à rede, comentando as mesmas farras, falando sobre coisas alheias às explanações? Impossível extrair algo de concreto.

Algumas pessoas estão nos lugares errados. Aprendizagem exige concentração, interação, debate. Quem vai à aula com o celular ligado, está apenas usando aquele lugar como ponto de apoio para sua diversão, o que não se alinha - jamais - aos propósitos de uma preparação bem realizada.

Estamos abertos aos contrapontos. Se alguém tiver argumentos consistentes para provar que é possível bater papo na internet com os amigos e - simultaneamente - dar conta dos temas discutidos de maneira efetiva, habilite-se.

http://centraldasletras.blogspot.com/2012/05/como-limitar-o-uso-de-dispositivos.html

5 de mar. de 2014

Há algo preocupante quando se avaliam textos de alunos do ensino médio. Alguns alunos com potencial enorme parecem perder um pouco a aptidão pela escrita nessa fase escolar. A incoerência é que no ensino médio essa habilidade, se já era algo destacável, deveria ser ainda mais explorada (pelo aluno e pelas instituições). Saber o que acontece poderia render uma pesquisa específica nesse quesito.

ESCREVER SEMPRE FOI ESSENCIAL. NO ENEM, AINDA MAIS


De nada adiantará a preparação ao ENEM em todas as disciplinas, se a redação não for praticada. Deveria ser uma sacada óbvia, mas não tem sido. O "peso" do braço do Exame é pesado. Eu não gostaria de sentir. Corresponde a - no mínimo - um ano de atraso na busca pelo ensino superior.

E outra, o cidadão atual precisa saber se expressar no registro escrito. Não se trata apenas de praticar texto para entrar na universidade e ponto final. A coisa inicia - de fato - lá.

PROPOSTA DE REDAÇÃO N.º 01/2014


2 de mar. de 2014

TIPOLOGIA TEXTUAL - SEQUÊNCIA DIALOGAL

A seqüência dialogal representa a fala entre duas ou mais pessoas, chamadas de interlocutores. Poderá vir inserida dentro de uma seqüência narrativa.


- Alô, bom dia!
- Márcia Cunha, bom dia, em que posso ajudar?
- Gostaria de aumentar o limite de meu cartão.
- Só um minuto, por favor, posso confirmar seu CPF?
- Pois não, esteja à vontade.