26 de abr. de 2015

PRONOMES RELATIVOS

Introduzem orações subordinadas adjetivas, substituindo um nome já mencionado. Pode ser substituído por O QUAL e suas flexões, conforme a flexão da palavra anterior. É importante compreender que a presença do QUE presume duas ideias, as quais podem ser decompostas isoladamente:
I - QUE conheço o homem QUE / O QUAL passou aqui.
1. Eu conheço O HOMEM.
2. O HOMEM passou aqui.

Observe que o termo O HOMEM é substituído por QUE, evitando sua repetição e a consequente ausência de coesão referencial. A função sintática do QUE é de SUJEITO, pois o termo a que ele se refere (O HOMEM) é sujeito na segunda oração. Assim, as funções sintáticas do QUE são determinadas pelas funções sintáticas dos termos que ele substitui. Vejamos outros exemplos:
O homem QUE eu vi estava usando terno e gravata.
1. O HOMEM estava usando terno e gravata.
2. Eu vi O HOMEM.

Na segunda oração, O HOMEM completa o sentido de "vi" e é, portanto, OBJETO DIRETO. Assim, a função sintática de QUE na frase "O homem que eu vi estava usando terno e gravata" é de OBJETO DIRETO.
Não se deve empregar o QUE para indicação de lugar. Neste caso se fará o emprego de ONDE ou AONDE, conforme o verbo seja estático ou de movimento.
Vejamos:
A cidade QUE eu moro é muito boa.
1. A CIDADE é muito boa.
2. Moro na CIDADE.

Como NA CIDADE é adjunto adverbial de LUGAR, o pronome relativo adequado seria ONDE, com a frase reformulada: "A cidade ONDE eu moro é muito boa".

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