30 de abr. de 2015

SÉRIES QUESTÕES DE CONCURSOS: PRONOMES (04)

1. (FUVEST) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta. Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1, 2, 4
b) 2, 4, 6
c) 3, 4 , 5
d) 2, 3, 4
e) 2, 3, 5

2. (ETF-SP) Estamos certos de que V. Exa. .......... merecedor da consideração que......... dispensam .......... funcionários.
a) é - lhe - vossos
b) é - lhe - seus
c) é - vos - vossos
d) sois - lhe - seus
e) sois - vos - vossos.

3. (UFP-CURITIBA) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:
1. De repente, deu-lhe um livro para .......... ler.
2. De repente, deu um livro para .......... .
3. Nada mais há entre .......... e você.
4. Sempre houve entendimentos entre .......... e ti.
5. José, espere vou .......... .
a) ele, mim, eu, eu, consigo
b) ela, eu, mim, eu, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
d) ela, mim, eu, eu, consigo
e) ela, mim, eu, mim, contigo

4. (UF-MA) Identifique a oração em que a palavra certo é pronome indefinido:
a) Certo perdeste o juízo.
b) Certo rapaz te procurou.
c) Escolheste o rapaz certo.
d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.

5. (UNIRIO) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; .........., porém, estavam mais gastos que .......... .
a) esses, aquela
b) estes, aquela
c) estes, esses
d) aqueles, esta
e) estes, esses

26 de abr. de 2015

PRONOMES RELATIVOS

PRONOMES RELATIVOS
III - CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS
São pronomes relativos mais complexos, visto que, diferentemente dos outros, concordam com o termo seguinte. Além disso, relacionam dois elementos, sendo que um pertence ou se refere ao outro. NUNCA devem ser utilizados acompanhados de artigos (CUJO O, por exemplo), constituindo desvio grave de norma culta.
A empresa CUJO diretor foi preso decretou falência.
1. A EMPRESA decretou falência.
2. O diretor DA EMPRESA foi preso.
Percebe-se que DA EMPRESA indica posse em relação a DIRETOR. Esta é a condição para e aplicar o pronome CUJO: haver dois elementos relacionados.
Tais pronomes podem vir antecedidos de preposições, a exemplo dos outros relativos. As regências verbal e nominal determinarão esse emprego. Vejamos:
A empresa A CUJO diretor se atribui falcatrua está sendo investigada.
1. A EMPRESA está sendo investigada.
2. Atribui-se falcatrua Ao diretor DA EMPRESA.

PRONOMES RELATIVOS

II - ONDE
Eu visitei a loja ONDE você trabalha.
1. Eu visitei A LOJA
2. Você trabalha NA LOJA
Como o termo NA LOJA indica LUGAR, o pronome relativo ONDE é o adequado para a situação comunicativa, visto que sua função é exatamente de indicar essa circunstância. Aqui poderia ser utilizada a expressão EM QUE / NA QUAL, visto que a preposição EM também é indicadora de LUGAR. 
No entanto, sem a preposição (Eu visitei a loja QUE você trabalha) ocorre incoerência no uso dos RELATIVOS, assim como o inverso também é bastante comum. Se o termo antecedente for indicador de LUGAR, jamais poderá ser empregado isoladamente o pronome QUE, na linguagem formal.
A variação AONDE é empregada quando o verbo da oração indica movimento, ação, dinamicidade.
Não sei AONDE você foi. (ideia de "Não sei PARA ONDE (para que lugar) você foi).

PRONOMES RELATIVOS

Introduzem orações subordinadas adjetivas, substituindo um nome já mencionado. Pode ser substituído por O QUAL e suas flexões, conforme a flexão da palavra anterior. É importante compreender que a presença do QUE presume duas ideias, as quais podem ser decompostas isoladamente:
I - QUE conheço o homem QUE / O QUAL passou aqui.
1. Eu conheço O HOMEM.
2. O HOMEM passou aqui.

Observe que o termo O HOMEM é substituído por QUE, evitando sua repetição e a consequente ausência de coesão referencial. A função sintática do QUE é de SUJEITO, pois o termo a que ele se refere (O HOMEM) é sujeito na segunda oração. Assim, as funções sintáticas do QUE são determinadas pelas funções sintáticas dos termos que ele substitui. Vejamos outros exemplos:
O homem QUE eu vi estava usando terno e gravata.
1. O HOMEM estava usando terno e gravata.
2. Eu vi O HOMEM.

Na segunda oração, O HOMEM completa o sentido de "vi" e é, portanto, OBJETO DIRETO. Assim, a função sintática de QUE na frase "O homem que eu vi estava usando terno e gravata" é de OBJETO DIRETO.
Não se deve empregar o QUE para indicação de lugar. Neste caso se fará o emprego de ONDE ou AONDE, conforme o verbo seja estático ou de movimento.
Vejamos:
A cidade QUE eu moro é muito boa.
1. A CIDADE é muito boa.
2. Moro na CIDADE.

Como NA CIDADE é adjunto adverbial de LUGAR, o pronome relativo adequado seria ONDE, com a frase reformulada: "A cidade ONDE eu moro é muito boa".

19 de abr. de 2015

LANÇAMENTO DO LIVRO "COM A FORÇA DAS FOLHAS QUE ESTIVEREM VIVAS" (WESCLEY GAMA)

Lançamento do livro "Com a força das folhas que estiverem vivas", do poeta, compositor, escritor e cantor currais-novense Wescley J. Gama, no Casarão de Poesia. Um momento memorável!




DICAS DE REDAÇÃO PARA O ENEM / 2015

5. Não substituir argumentos por informações
INFORMAÇÃO não se confunde com ARGUMENTAÇÃO. Conhecer as informações e os fatos é fundamental para se construir um bom texto argumentativo. No entanto, uma coisa não substitui a outra. Os dados porventura existentes em um texto dessa natureza devem ser sustentáculos dos argumentos e não tomar seu lugar. Nem sempre os candidatos têm essa percepção e acabam enchendo o texto de informações que - isoladas - quase nada acrescentam à qualidade da produção. Pelo contrário, privilegiar as informações e deixar de lado os argumentos pode implicar na fuga ao tipo recomendado na proposta de redação. Muito cuidado.


2 de abr. de 2015

DICAS PARA O ENEM / 2015


4. REDAÇÃO DO ENEM DEBATE UMA PROBLEMÁTICA SOCIAL

A redação dissertativa de cunho argumentativo visa a debater uma problemática social, exigindo do redator capacidade de argumentar com consistência, apresentar fatos que sustentem seu posicionamento, selecionar informações relativas à temática debatida, tecer sobre causas e consequências. Em dado momento, até poderá fazer uso de trechos de outras tipologias (narrativa, descritiva, expositiva), mas deverão predominar os argumentos, já que é o candidato o responsável por discutir um assunto que lhe diz respeito enquanto cidadão.