No momento em que inicio o presente texto, originalmente em meu inseparável caderno, 45 alunos do Cursinho Pré-vestibular - Central de Cursos (Vespertino) estão produzindo um texto. É a terceira vez, este ano, que realizo esse tipo de trabalho.
Quantitativamente, é um número menor que o das outras edições (64 e 48, respectivamente), no entanto - a considerar outras experiências -, trata-se de uma jornada bem-sucedida conscientizá-los da importância em se aperfeiçoar tal habilidade, haja vista muitos que deles não foram incentivados à prática, durante a vida escolar.
Vendo-os comprometidos com a tarefa, reflexões positivas me são direcionadas: será que se esses estudantes fossem instigados a - pelo menos duas vezes ao mês - escreverem sobre variados temas, o quadro não se apresentaria diferente? De certo que sim, pois eles próprios - apesar de demonstrarem ojeriza por esse tipo de atividade, reconhecem suas fragilidades.
No meu entender, a escola tem a obrigação de servir prioritariamente para ensinar a compreender e a construir sentido. Se ficarmos o tempo todo alimentando que a era tecnológica trouxe mudanças radicais, o que não negamos, esqueceremo-nos de que as duas vertentes - leitura e escrita - são fundamentais em qualquer momento histórico. O mundo virtual não precisa opor-se a tais aspectos, ao contrário pode servir de ambiente para que eles se desenvolvam.
Os profissionais da área de línguas devem comprometer-se em encorajar seus alunos a atingir um nível que pelo menos permita a esses jovens debater problemas de relevância social, nos diversos contextos, não só para enfrentarem o vestibular, mas para - além disso - abrir os horizontes de seus posicionamentos, alcançando uma consciência crítica e cidadã. A escola precisa dar suporte a esses desafios, sob pena de não justificar sua existência, em caso oposto.
É muito animador mesmo. Ver dezenas deles expressando com palavras as suas opiniões, longe de ser apenas um exercício para o vestibular, representa esse aperfeiçoamento, tanto das idéias quanto da prática cidadã. A redação pode ser um desses canais, mas presume exercício, conhecimento de mundo e determinação. Que as instituições de ensino, sem exceção, nunca se esqueçam de que devem constituir os primeiros mecanismos para concretizar essa interação.
Quantitativamente, é um número menor que o das outras edições (64 e 48, respectivamente), no entanto - a considerar outras experiências -, trata-se de uma jornada bem-sucedida conscientizá-los da importância em se aperfeiçoar tal habilidade, haja vista muitos que deles não foram incentivados à prática, durante a vida escolar.
Vendo-os comprometidos com a tarefa, reflexões positivas me são direcionadas: será que se esses estudantes fossem instigados a - pelo menos duas vezes ao mês - escreverem sobre variados temas, o quadro não se apresentaria diferente? De certo que sim, pois eles próprios - apesar de demonstrarem ojeriza por esse tipo de atividade, reconhecem suas fragilidades.
No meu entender, a escola tem a obrigação de servir prioritariamente para ensinar a compreender e a construir sentido. Se ficarmos o tempo todo alimentando que a era tecnológica trouxe mudanças radicais, o que não negamos, esqueceremo-nos de que as duas vertentes - leitura e escrita - são fundamentais em qualquer momento histórico. O mundo virtual não precisa opor-se a tais aspectos, ao contrário pode servir de ambiente para que eles se desenvolvam.
Os profissionais da área de línguas devem comprometer-se em encorajar seus alunos a atingir um nível que pelo menos permita a esses jovens debater problemas de relevância social, nos diversos contextos, não só para enfrentarem o vestibular, mas para - além disso - abrir os horizontes de seus posicionamentos, alcançando uma consciência crítica e cidadã. A escola precisa dar suporte a esses desafios, sob pena de não justificar sua existência, em caso oposto.
É muito animador mesmo. Ver dezenas deles expressando com palavras as suas opiniões, longe de ser apenas um exercício para o vestibular, representa esse aperfeiçoamento, tanto das idéias quanto da prática cidadã. A redação pode ser um desses canais, mas presume exercício, conhecimento de mundo e determinação. Que as instituições de ensino, sem exceção, nunca se esqueçam de que devem constituir os primeiros mecanismos para concretizar essa interação.
Não que nós alunos dependamos exclusivamente da escola para nos estimular a escrever e a ler, mas acredito que ela seja uma das principais motivadoras.
ResponderExcluirÉ lamentável saber que muitos bons leitores são castrados pela falta de estrutura do lugar em que residem.
Lamentável também saber que muitos ainda não se tocaram da importância que tanto a leitura quanto a escrita tem não só para concursos, vestibulares e outros processos seletivos como também para toda a vida.
Em relação a escrita, se faz válido aquele tão conhecido ditado: a prática leva a perfeição.
Concordo totalmente, Jodilson. É claro que todos devem procurar, por si sós, aprimorar tanto a leitura como a escrita. Mas a escola, que é a instituição que sistematiza o ensino, tem mais do que a obrigação de incentivar os alunos. Isso começa pela estrutura, pelo compromisso dos profissionais e a contrapartida do aluno.
ResponderExcluirUm abraço!
Cassildo,
ResponderExcluirEncontrei você por acaso, quando buscava uma informação no google. Adorei o seu trabalho e a proposta do seu blog.
Voltarei mais vezes.
Abraços
Obrigado, Érica. Eu te adicionei no twitter. Adorei seu blog também. Que bom que a Internet sirva muito mais para coisas positivas do que negativas. Esses espaços podem ser muito bem usados para a construção do conhecimento e das opiniões.
ResponderExcluirUm abraço!