Cassildo Souza
Historicamente, o negro e a mulher sempre foram alvos de discriminação e preconceito, e por esse motivo não desfrutavam dos mesmos direitos oferecidos às demais facções da sociedade. Votar, por exemplo, era um privilégio apenas para o indivíduo do sexo masculino, desde que sua cor não fosse escura. Com o romper das eras, entretanto, os dois grupos conseguiram vitórias duras, mas consideráveis, do ponto de vista social.
Poderíamos citar, aqui, uma série de exemplos que justificam essa ascensão. Mas o que devemos observar com mais carinho é a possibilidade de a maior potência mundial, os Estados Unidos, ter brevemente em seu comando um representante de uma dessas duas classes: a senadora Hillary Clinton, ex-primeira dama da Casa Branca, ou Barack Obama, senador negro por Illinois, que disputam voto a voto a indicação do Partido Democrata para concorrer ao pleito que definirá o Presidente do País, em novembro próximo. Caso um dos dois vença o certame, teremos ratificado ainda mais o acesso das classes menos favorecidas a postos que nem sempre fizeram parte de sua história.
Como reagiriam as demais nações diante desse fato? Os Estados Unidos têm sido, nos últimos tempos, alvo de inúmeras críticas pelos gestos de arrogância e prepotência protagonizados pelo atual Presidente George W. Bush. Contraditoriamente, esse mesmo país consegue dar um exemplo de democracia e de consciência moderna, comprovando que a etnia, a cor, o sexo ou qualquer outra característica particular em nada interfere na capacidade de pensar, de criar formas para se ter um mundo melhor.
Barack Obama e Hillary Clinton assumem, nas eleições presidenciais dos EUA, uma condição bastante privilegiada para as respectivas classes e demonstram que a mulher e o negro deram um salto irreversível nos segmentos social, político, econômico e cultural. Estamos provavelmente prestes a testemunhar um acontecimento que marcará o início do século 21, e a América poderá servir de exemplo de como se deve pensar modernamente, para as outras nações desse mundo tão diverso e paradoxal.
Poderíamos citar, aqui, uma série de exemplos que justificam essa ascensão. Mas o que devemos observar com mais carinho é a possibilidade de a maior potência mundial, os Estados Unidos, ter brevemente em seu comando um representante de uma dessas duas classes: a senadora Hillary Clinton, ex-primeira dama da Casa Branca, ou Barack Obama, senador negro por Illinois, que disputam voto a voto a indicação do Partido Democrata para concorrer ao pleito que definirá o Presidente do País, em novembro próximo. Caso um dos dois vença o certame, teremos ratificado ainda mais o acesso das classes menos favorecidas a postos que nem sempre fizeram parte de sua história.
Como reagiriam as demais nações diante desse fato? Os Estados Unidos têm sido, nos últimos tempos, alvo de inúmeras críticas pelos gestos de arrogância e prepotência protagonizados pelo atual Presidente George W. Bush. Contraditoriamente, esse mesmo país consegue dar um exemplo de democracia e de consciência moderna, comprovando que a etnia, a cor, o sexo ou qualquer outra característica particular em nada interfere na capacidade de pensar, de criar formas para se ter um mundo melhor.
Barack Obama e Hillary Clinton assumem, nas eleições presidenciais dos EUA, uma condição bastante privilegiada para as respectivas classes e demonstram que a mulher e o negro deram um salto irreversível nos segmentos social, político, econômico e cultural. Estamos provavelmente prestes a testemunhar um acontecimento que marcará o início do século 21, e a América poderá servir de exemplo de como se deve pensar modernamente, para as outras nações desse mundo tão diverso e paradoxal.