30 de jul. de 2016

26 de jul. de 2016

EDITAL DA POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ - CONTEÚDOS DE PORTUGUÊS

Análise breve dos conteúdos de Língua Portuguesa para o CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2016 - POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ.


Prova será objetiva, no estilo CERTO ou ERRADO, semelhante ao que a CESPE costuma fazer.



25 de jul. de 2016

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24 de jul. de 2016

SÉRIE REVISÃO PARA O ENEM/2016: BLOCO 01

Resolução de questões de REGÊNCIA, FUNÇÕES DE LINGUAGEM, PONTUAÇÃO, CRASE e CONCORDÂNCIA VERBAL, em preparação para o ENEM 2016.



18 de jul. de 2016

3 de jul. de 2016

2.º SIMULADO "HORA DO ENEM" 2016


CONFRONTO DE GERAÇÕES

Isso é estranho, mas é o que acontece na maioria das vezes. Contradição!

METALINGUAGEM

A metalinguagem é algo espetacular, abstrato no mais profundo sentido da palavra.


7 de jun. de 2016

O grau de responsabilidade dos professores na aferição do conhecimento


           É comum reclamarmos do sistema educacional brasileiro, por sua qualidade questionável, pela falta de aprendizado significativo dos alunos ou pelo ensino tradicionalmente mecânico e cumulativo, que não tem a preocupação em formar um cidadão que seja plenamente crítico ao sair do ensino básico.  Um dos motivos desse aprendizado com qualidade duvidosa pode estar – dentre outras razões – na aferição equivocada do conhecimento realizada pelos professores. Não raro vemos alunos com dificuldades no aprendizado apresentando notas quantitativas muito altas, o que acaba por revelar uma falta de fidelidade entre o estágio em que o estudante se encontra e o que os números demonstram.

           Como professores, devemos ter muito cuidado na atribuição de uma nota. Estou considerando que a nota é o resultado de uma série de processos de determinado período, uma vez que a avaliação é aspecto de extrema abrangência e envolve a análise de várias competências e habilidades do educando. Mas, se nessa análise, acabamos por atribuir notas incompatíveis com o resultado de uma tarefa, acabamos também por sermos injustos, à maioria das vezes de maneira “favorável” ao aluno. Tomemos como exemplo a nota de uma redação que o professor de Língua Portuguesa – componente da área Linguagens – atribui a um discente. Digamos que considerando uma série de critérios, a nota real, justa seja um 6,8. Muitas vezes o professor, sob a justificativa de reconhecer o esforço do aluno, atribui-lhe um 8,0, como se aquilo não viesse a ter consequências drásticas. Aquele estudante passa a entender que o seu texto de fato vale 8, o que representa uma distorção da realidade.

O exemplo anterior é apenas um, dentre vários que poderíamos citar aqui. Todos os dias, seja na escola pública ou privada, alunos conseguem rendimentos que não se alinham a sua prática diária. Professores relativizam equívocos, deixam de corrigir falhas, agem passivamente no intuito de favorecer um avanço de estágio do aluno. É evidente que não vamos defender aqui a reprovação em massa, a reprovação punitiva ou algo parecido. Mas não podemos deixar de cumprir nossa função adequadamente, mostrando a nossos discentes as virtudes e suas deficiências, fazendo-os ter noção clara da realidade de aprendizado em que se encontram, para que assim tenham condições de superar as dificuldades que o processo de ensino naturalmente apresenta. Saber quanto vale um 10,0 é de fundamental importância, visto que ele representa a nota máxima, devendo então ser atribuído quando uma atividade proposta for plena e competentemente realizada.


Causa-me preocupação, sim, essa distorção. Acontece que os professores que procuram ser justos (eu falei “justos” e não benevolentes) muitas vezes são estigmatizados de cruéis, de ultrapassados, de detalhistas, metódicos. Isso acaba por gerar uma cultura em que é mais fácil ao profissional favorecer o aluno – tido equivocadamente como o fraco, o coitado, o patinho feio. Esses conceitos nem deveriam ser considerados. No processo de ensino e aprendizagem, há apenas posições diferentes e não hierarquia. Os alunos são capazes de desenvolverem-se plenamente e não nos cabe – enquanto mestres – a função de agradá-los fazendo-os acreditar num nível que não condiz com a sua realidade. Nossa função é, ao contrário, apontar virtudes e dificuldades, contribuindo para aperfeiçoar aquelas e superar estas. Assim, estaremos de fato contribuindo para que esses meninos aprendam significativamente. Temos, sim, um grau de responsabilidade muito grande na aferição do conhecimento e na consequente atribuição dos resultados de nossos alunos. Vale a reflexão.

1 de mai. de 2016

PRONOME RELATIVO "CUJO" E SUAS FLEXÕES


USO DO PRONOME RELATIVO CUJO E SUAS FLEXÕES

            CUJO e suas flexões são pronomes relativos e são responsáveis por introduzir orações subordinadas adjetivas, agregando-a à oração principal e formando apenas uma sentença que parte de duas ideias, o que também é particular aos outros pronomes relativos. Diferentemente dos demais relativos, CUJO e suas flexões  concordam com o termo seguinte e, para serem utilizados, devem ter como referência dois substantivos, sendo que um deles indicará posse, tipo, proximidade. Vejamos como formar frases corretas utilizando-se esse elemento:

1.       O governo da nação investe em educação.
2.       A nação se desenvolve rapidamente.

Oração resultante:

A nação / CUJO GOVERNO investe em educação / se desenvolve rapidamente.
 Or. Princ.                       Or. Subord. Adjetiva                                                Oração Principal


O relativo CUJO, neste caso, concorda com o termo seguinte ‘governo’ e indica relação de especificação (da nação é adjunto adnominal de governo).

CUJO e flexões podem ser depreendidos em DO QUAL, DA QUAL, DOS QUAIS, DOS QUAIS.

             
            Professor Cassildo Souza.

DÚVIDAS NA CONCORDÂNCIA COM EXPRESSÕES PARTITIVAS (BOA PARTE DE, MAIOR PARTE DE...)


CONCORDÂNCIA COM EXPRESSÕES PARTITIVAS

                Há sempre muitas dúvidas no que se refere à concordância. Uma das mais recorrentes relaciona-se às expressões partitivas (uma porção de, a maioria de, maior parte de) ligadas a substantivos ou pronomes. Nesses casos específicos, a orientação da maioria dos gramáticos, incluindo FARACO & MOURA (2004, p. 540), é para que a concordância seja feita no singular (destacando a UNIDADE do conjunto) ou no plural (destacando os ELEMENTOS do conjunto).

Observemos:

                A maior parte dos brasileiros trabalha de sol a sol, buscando dignidade.
    A maior parte dos brasileiros trabalham de sol a sol, buscando dignidade.

                Ambos os períodos acima encontram-se adequados gramaticalmente quanto à concordância verbal. Esta matéria é muito cobrada em concursos públicos e é importante ao candidato ou usuário da língua formal saber que as duas formas são possíveis sem se desrespeitar o padrão culto da língua.

                Até a próxima.


                Professor Cassildo Souza.

DIA DO TRABALHO E DO TRABALHADOR TAMBÉM

Cassildo Souza 


Dia Primeiro de Maio de 2016. Estou, neste exato momento, trabalhando.  E o que poderia ser causa para reclamação é motivo de realização e orgulho para mim, haja vista exatamente agora haver milhões de brasileiros que gostariam de ter um labor que os completassem espiritual, humana e materialmente. É o dia do Trabalho. O dia em que se deveria poder comemorar bem mais conquistas do que as que até agora foram alcançadas pelos cidadãos desta terra, onde tudo é difícil para quem de fato a constrói desde antes de 1500. Temos o dia do Trabalho, mas quando é que teremos – de fato – O Dia do Trabalhador?

O país não para. Ainda que em meio a múltiplas crises que nos tomam há pelo menos 3 anos, alguns “privilegiados” (por terem trabalho) encontram-se agora ajudando a reconstruir uma nação que todos os dias (desde seu início) é destruída pela corrupção, pelos interesses individuais, pela falta de coletividade. Todo dia é dia de trabalho: é dia de pegar metrô às 4 da manhã para se chegar depois das 10 horas da noite; é dia de entrar em túneis, arriscando a vida, para retirar minério; é dia de tentar conter as filas dos hospitais e casas de saúde, com atendimento a quem precisa; todo dia é dia de entrar na sala de aula, com esperança de mudar um país, e ‘enfrentar’ alunos de todos os segmentos, classes sociais e problemas imagináveis; é dia de pegar a estrada conduzindo passageiros que também vão trabalhar; é dia de correr atrás de bandido, para proteger a população trabalhadora; é dia de apagar um incêndio ou de salvar a vida de uma mãe e seu bebê, para que este possa no futuro trabalhar; é dia de editar notícias do jornal de logo mais ou de se corresponder jornalisticamente no meio de um fogo cruzado que atinge mais trabalhadores do que outras classes; todo dia é dia de fixar paralelepípedo nas ruas, no meio do sol, gastando a coluna, para que o tráfego seja facilitador do trabalho; todo dia é dia de abrir o comércio para servir a trabalhadores e para sobreviver desse trabalho, sempre com o risco de levarem todo o dinheiro do caixa, sob a ameaça de uma arma na cabeça, apontada por quem não trabalha. Reiterando, é dia de trabalho. Quase nunca é dia do trabalhador.

Sonho (mas sou realista) com o que dia em que exaltaremos não apenas o trabalho, mas também o trabalhador. Isso chega a ser confuso, pois exaltar o trabalho em tese estende-se a elevar o trabalhador, por ser ele o seu protagonista. Em essência, é assim, mas não nos esqueçamos de onde nos situamos. Estamos num país espetacular, que têm muitos atrativos, muitas coisas belíssimas e muita gente boa – inclusive e principalmente os trabalhadores. Mas também temos pessoas – no povo e no poder – que não respeitam os direitos, as individualidades, as habilidades e a competência de quem executa determinada função. Parecemos viver em torno do trabalho, como se este se constituísse sozinho, independentemente da força laboral de um ser humano. Este ser humano – a máquina mais legítima e eficiente que existe – se torna ainda mais humano ao realizar o trabalho mental ou físico. É ele quem decide a qualidade e a eficiência que esse labor terá. Viva o Dia do Trabalhador.

Dia de reflexão, dia de comemoração, por que não, mas dia principalmente de pensarmos em revolução. No mais positivo sentido da palavra. Revolução no pensamento, na mentalidade, na não submissão. Revolução para se ter respeito ao Trabalhador. Para se deixar de considerá-lo apenas um mecanismo de obtenção (e a acumulação) de riquezas. Revolução para saber cobrar direitos, mas ao mesmo tempo pelo cumprimento dos deveres, pelo valor moral, por ser essa a atitude digna de quem quer ver seu lugar.

Revolução em busca da unificação entre o Dia do Trabalho e o Dia do Trabalhador. Bom trabalho a todos. Não só hoje. Mas todos os dias.