Como no mês passado, estamos publicando as duas melhores redações do Projeto de Incentivo à Leitura - Módulo IV, da CENTRAL DE CURSOS, que atingiram a nota 9,75. Parabéns a Felipe Toscano e a Annie Karoline, que demonstram muito talento e conhecimento do assunto nessas redações. Hoje, 23-06-2008, está sendo disponibilizado o Incentivo à Leitura Módulo V.
FILHOS NA ADOLESCÊNCIA: UMA ORDEM ATRASADA
Adolesces Concebidus
Deixar a boneca, “se tornar moça”, ter filhos. Essa ordem de acontecimentos deveria estar ultrapassada, uma vez que antes da maternidade há muitas obrigações na sociedade atual. Porém, é uma realidade que ainda acontece com muitas jovens, mas não por ser uma regra e sim, por falta de regra.
A regra escassa é a da consciência, esta que só se adquire com informação, com educação. Tanto é que a maioria dos casos de gravidez na adolescência se encontra nas classes baixas, as menos instruídas. Não é por falta de contraceptivos, pois existem vários deles e são bem distribuídos pelo governo; a falha está na base familiar, desinformada, que não impõe limites aos relacionamentos dos filhos.
Bebês precipitados geram desordem. No futuro, as crianças podem sofrer por terem sido indesejadas, por geralmente não terem o pai presente ou por dificuldades na família, já que a vida financeira dos pais terá sido atrasada com o novo membro. E as mães, mais do que seus parceiros, perdem muito tempo com a dedicação ao filho, quando deveriam estar se profissionalizando para depois oferecerem qualidade de vida a um descendente.
Desse modo, pode-se dizer que a gravidez na adolescência contribui a um círculo vicioso de pobreza e deve ser controlada. O prazer e o amor são importantes aos casais, por isso a proposta correta é a conscientização da preservação. Para isso, espera-se a melhoria do ensino que corrija a ordem dos fatos na vida dos jovens, o que de quebra, invoca desenvolvimento.
Autor: Felipe Toscano Lins de Menezes
Nota: 9,75
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Adolesces Concebidus
Deixar a boneca, “se tornar moça”, ter filhos. Essa ordem de acontecimentos deveria estar ultrapassada, uma vez que antes da maternidade há muitas obrigações na sociedade atual. Porém, é uma realidade que ainda acontece com muitas jovens, mas não por ser uma regra e sim, por falta de regra.
A regra escassa é a da consciência, esta que só se adquire com informação, com educação. Tanto é que a maioria dos casos de gravidez na adolescência se encontra nas classes baixas, as menos instruídas. Não é por falta de contraceptivos, pois existem vários deles e são bem distribuídos pelo governo; a falha está na base familiar, desinformada, que não impõe limites aos relacionamentos dos filhos.
Bebês precipitados geram desordem. No futuro, as crianças podem sofrer por terem sido indesejadas, por geralmente não terem o pai presente ou por dificuldades na família, já que a vida financeira dos pais terá sido atrasada com o novo membro. E as mães, mais do que seus parceiros, perdem muito tempo com a dedicação ao filho, quando deveriam estar se profissionalizando para depois oferecerem qualidade de vida a um descendente.
Desse modo, pode-se dizer que a gravidez na adolescência contribui a um círculo vicioso de pobreza e deve ser controlada. O prazer e o amor são importantes aos casais, por isso a proposta correta é a conscientização da preservação. Para isso, espera-se a melhoria do ensino que corrija a ordem dos fatos na vida dos jovens, o que de quebra, invoca desenvolvimento.
Autor: Felipe Toscano Lins de Menezes
Nota: 9,75
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MAIORIDADE PRECOCE
Adolesces Concebidus
Sabemos que a sociedade vem enfrentando diversos problemas alarmantes há muito tempo. Alguns relacionados às questões ambientais, outros a catástrofes naturais e os poucos que sobram retratam as questões sociais em si, como a fome, a miséria e a problemática da gravidez na adolescência, que está abrangendo todos os lares e focos de discussão.
São múltiplos os fatores que levam nossas jovens a engravidarem cada vez mais cedo. Na maioria dos casos, a falta de informação é vilão da história, assim como a não utilização de métodos contraceptivos por duas causas principais: a falta de recursos para adquiri-los e a rejeição por parte do parceiro (o que é totalmente inadmissível e, infelizmente, bastante comum). Questões familiares também influenciam. Pesquisas comprovam que meninas afetadas psicologicamente por um ambiente familiar degradado procuram no sentimento materno uma chance de tornarem-se importantes para alguém, no caso, para seus filhos.
Entretanto, assumir uma criança e uma família não é “brincar de casinha”. Diferentemente do que acontece no mundo surreal, não se pode voltar atrás, muito menos guardar os “bonecos” dentro de uma caixa e deixá-los de lado. A gravidez na adolescência acarreta problemas de desenvolvimento e comportamentais irremediáveis, tanto para a mãe, quanto para o concepto.
Verificamos, desse modo, que a problemática em questão está ganhando bem mais espaço perante a sociedade devido ao seu grau de importância e isso é um avanço significativo, pois percebe-se que o tabu, no qual a mulher tem função unicamente matriarcal e genitora, está desfazendo-se. A gravidez precoce viabiliza um salto sem volta na maioridade de muitas adolescentes, provocando prejuízos em um longo prazo. Logo, prevenir e informar são medidas seguras para evitar tal situação, cabendo aos Estatutos responsáveis os respectivos deveres.
Autor: Annie Karoline Bezerra de Medeiros
Nota: 9,75
Adolesces Concebidus
Sabemos que a sociedade vem enfrentando diversos problemas alarmantes há muito tempo. Alguns relacionados às questões ambientais, outros a catástrofes naturais e os poucos que sobram retratam as questões sociais em si, como a fome, a miséria e a problemática da gravidez na adolescência, que está abrangendo todos os lares e focos de discussão.
São múltiplos os fatores que levam nossas jovens a engravidarem cada vez mais cedo. Na maioria dos casos, a falta de informação é vilão da história, assim como a não utilização de métodos contraceptivos por duas causas principais: a falta de recursos para adquiri-los e a rejeição por parte do parceiro (o que é totalmente inadmissível e, infelizmente, bastante comum). Questões familiares também influenciam. Pesquisas comprovam que meninas afetadas psicologicamente por um ambiente familiar degradado procuram no sentimento materno uma chance de tornarem-se importantes para alguém, no caso, para seus filhos.
Entretanto, assumir uma criança e uma família não é “brincar de casinha”. Diferentemente do que acontece no mundo surreal, não se pode voltar atrás, muito menos guardar os “bonecos” dentro de uma caixa e deixá-los de lado. A gravidez na adolescência acarreta problemas de desenvolvimento e comportamentais irremediáveis, tanto para a mãe, quanto para o concepto.
Verificamos, desse modo, que a problemática em questão está ganhando bem mais espaço perante a sociedade devido ao seu grau de importância e isso é um avanço significativo, pois percebe-se que o tabu, no qual a mulher tem função unicamente matriarcal e genitora, está desfazendo-se. A gravidez precoce viabiliza um salto sem volta na maioridade de muitas adolescentes, provocando prejuízos em um longo prazo. Logo, prevenir e informar são medidas seguras para evitar tal situação, cabendo aos Estatutos responsáveis os respectivos deveres.
Autor: Annie Karoline Bezerra de Medeiros
Nota: 9,75
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