1 de ago. de 2008

PROFESSORES-ESPELHO: EXEMPLOS A SEREM SEGUIDOS

Professores iniciantes (como eu) devem sempre ter uma referência em sua área de atuação. É preciso que se baseie em pessoas bem-sucedidas, simples, humanas, que fazem aquilo que gosta com responsabilidade e compromisso.
Posso citar alguns aqui. Quando comecei a trabalhar em sala de aula, nas minhas primeiras experiências com Língua Inglesa, especificamente em 1997, Simão fora meu grande mentor, meu grande mestre. Aliás, continua sendo, porque essas coisas não morrem. Tudo que aprendi em minha base de Língua Inglesa, devo-lhe minhas considerações e é uma experiência magnífica ser seu colega de turma, no Curso de Especialização. Era fantástico na maneira particular como prendia a atenção de seus alunos e como tornava tudo mais fácil. A ele, serei eternamente grato.
Na Matemática, Arimatéia, Canidé Marciano (seu filho, Lucas, é, com muita satisfação, meu aluno) e Lúcia Brito eram os que mais me impressionavam pela capacidade de transmissão. O que aborvi nessa área e que utilizo até hoje, nas necessidades do dia-a-dia, tem muita contribuição desses três.
Na área em que mais atuo hoje, Língua Portuguesa, os nomes vão além do ensino fundamental e médio. Nessas duas modalidades, foram sensacionais Lucilene Macedo (é um prazer ter a sua filha hoje como minha aluna), Conceição Azevedo (hoje atua no Pará) e Josimar (também mora no Pará). No ensino superior, certamente aquele me fez assumir que poderia lecionar Português, que me entusiasmava com suas lições foi o cidadão Mário Lourenço de Medeiros. Como domina a estrutura da Língua e como é claro em suas explanações! A sua formação (chegou a ser padre e conhece bem o Latim) certamente explica esse fato.
Eu não poderia deixar de lembrar, também na universidade, pessoas como Josilete, Derivaldo, Soraneide, Eva Cristinni, Washington de Souza, Edilson Rubens e Hélio Furtado. São verdadeiramente ícones do pensamento grande, maduro, como deve ser na Academia.
Todos esses mestres citados são exemplos em quem procuro me espelhar. No entanto, uma pessoa que nunca foi meu professor, e que conheci em Santa Cruz, na primeira experiência em turmas preparatórias para concursos, foi JOSÉ ERIVAN DOS SANTOS. A ética, a honestidade, a responsabilidade e o compromisso são os pilares de sua prática. Guardo, para sempre, os seus ensinamentos e conselhos para essa vida corrida. Erleilson que o diga.
E o que dizer de Cloacir? Nunca assisti a uma aula sequer com ele. Por incrível que pareça, é um espelho tão importante quanto os outros. Quando nem sonhava em estar na Central de Cursos, as informações sobre esse profissional eram sempre positivas: a capacidade, o compromisso, a dedicação. Nessa época, o material por ele produzido já me encantava e por isso, no fundo, ele sempre me inspirou de alguma forma. Hoje, é um privilégio trabalhar com ele e dividir opiniões nos raros intervalos de que desfrutamos. Sei que ainda vou aprender muito com a sua experiência.
A referência existe para justificar a própria nomenclatura, "referência", algo em torno do qual se deve caminhar; um elemento que serve de norte, de orientação. Todos nós precisamos de referências; conseqüentemente, todos nós também precisamos também ser referências, para justificar a dialética que é o universo. Só assim, caminharemos na direção de um único objetivo e as pessoas poderão dar prosseguimento à construção do mundo.

Um comentário:

Maria Maria disse...

Obrigada pelo comentário, colega! Eu vim aqui esses dias, mas não estava dando certo postar. Um abraço de cá