Cassildo Souza*
Sem estar apoiado numa teoria específica, é óbvio que a afetividade entre professor e alunos constitui aspecto muitas vezes crucial na facilitação da prática de ensino e aprendizagem. É só prestarmos atenção ao rendimento de uma turma que se identifica com os professores ou o contrário, quando há um distanciamento entre esses atores.
Aquele que vivencia a sala de aula percebe que o bom relacionamento com sua clientela favorece a conscientização de que os temas são importantes e por isso precisam ser apreendidos. Além do mais, quando está mais à vontade o aluno sente-se menos pressionado, menos aterrorizado por eventuais dificuldades que existirão e, desse modo, tende a enfrentar os desafios com maior êxito, por confiar plenamente em seu mestre e tê-lo como ponto de apoio.
Outro aspecto importanteem relação ao afeto existente, é que as tarefas e desafios propostos são geralmente mais bem aceitos pelos discentes, já que há uma empatia com o profissional e, assim, maior senso de compreensão, de colaboração, de empenho e concentração. Tais vertentes favorecem inegavelmente a prática educacional em sala de aula e, em conseqüência, ao desempenho satisfatório.
É preciso, no entanto, cuidar para que essa boa relação não acabe caminhando para uma acomodação, em que as partes sirvam-se do bom acesso para obter privilégios. A harmonia existente precisa destinar-se ao crescimento do ensinante e do aprendente e não o oposto. Cabe ao docente discutir e estabelecer limites com o seu público-alvo, agindo no sentido de preservar os pontos positivos desse processo.
Nem sempre será possível, em todas as salas de aula, um primor de entendimento entre docentes e estudantes. Não deve o professor forçar simpatia onde não haja espontaneidade. Mas se tendo possibilidade de alimentar essa afetividade, provavelmente os resultados - entendido como o todo e não apenas as notas quantitativas - tenderão a acontecer de maneira natural e, em caso de revés, as possibilidades de superação do aluno aumentarão consideravelmente.
É preciso, no entanto, cuidar para que essa boa relação não acabe caminhando para uma acomodação, em que as partes sirvam-se do bom acesso para obter privilégios. A harmonia existente precisa destinar-se ao crescimento do ensinante e do aprendente e não o oposto. Cabe ao docente discutir e estabelecer limites com o seu público-alvo, agindo no sentido de preservar os pontos positivos desse processo.
Nem sempre será possível, em todas as salas de aula, um primor de entendimento entre docentes e estudantes. Não deve o professor forçar simpatia onde não haja espontaneidade. Mas se tendo possibilidade de alimentar essa afetividade, provavelmente os resultados - entendido como o todo e não apenas as notas quantitativas - tenderão a acontecer de maneira natural e, em caso de revés, as possibilidades de superação do aluno aumentarão consideravelmente.
* Cassildo Souza, autor deste blog, é Professor de Língua Inglesa
nas Escolas Estaduais "Iracema Brandão" (Acari), "Tomaz de
Araújo" (Acari), "Lions Clube" (Currais Novos), "Tristão de Barros"
(Currais Novos) e professor de Língua Portuguesa/Redação em turmas
preparatórias ao vestibular.
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