30 de dez. de 2015

E SE O CALENDÁRIO MUDASSE?

E se o calendário mudasse, como já várias vezes ocorreu no decorrer da história? Então o término do ano mudaria também. Isso nos faz refletir que tudo é abstrato em relação a essa época. Ficamos adiando para o próximo período de 12 meses coisas que poderiam ser realizadas no momento presente. "O ano que termina", "Tomara que acabe logo", "Foi o melhor da minha vida". Tudo isso é relativo porque depende das convenções temporais a que estamos submetidos.
Por outro lado, são coisas que alimentam a humanidade; de certo modo, são dogmas. Eles existem e ponto final. Se não devemos nos escravizar a eles, também não podemos ser tão "rabugentos" a ponto de criticarmos aqueles que os seguem. As críticas também têm limite e a autocrítica pode tomar seu lugar de vez em quando.
Costumamos apontar como falhas aquilo que não gostamos de fazer, como se fôssemos donos da verdade. Cada um sabe como vive e, isso sim, representa um caminho para a tolerância e para o respeito às pessoas.
Que venha 2016; mas que venha, a qualquer tempo, a reflexão e a autoanálise. Ninguém é perfeito, principalmente aquele que só fala na primeira pessoa do singular.
Vida que segue.

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