24 de dez. de 2017

O QUE QUERO NÃO SÓ PARA 2018

O QUE EU QUERO NÃO SÓ PARA 2018
Inevitavelmente, nesta época do ano, aderimos à "onda" de fazermos balanços e desejarmos dias melhores. É comum pedirmos paz, saúde, prosperidade e prometermos dietas milagrosas, atividades físicas, trabalhos voluntários, dentre outros itens que nunca são realizados. Sobram desejos e promessas; falta criatividade na diversificação. Que tal buscarmos coisas diferentes e, ainda assim, fundamentais para o nosso crescimento? Podemos ser clichês, muitas vezes, mas também podemos sair do lugar-comum, ainda que agindo como a maioria. Então, vamos lá:
Desejo em 2018 - e não apenas nesse ano - que as pessoas não passem pelas outras sem cumprimentá-las;
Desejo em 2018 - e não apenas nos próximos 12 meses - que a tolerância permita não brigarmos por futebol, religião e política;
Desejo - a partir de 2018 - que as pessoas dialoguem mais presencialmente do que virtualmente;
Desejo - a iniciar de agora - que o ouvido seja mais usado do que a boca;
Desejo - em nossa existência - que os amigos sejam mais leais do que aparentam nas redes sociais;
Desejo - daqui em diante - que no trânsito os pedestres tenham mais cautela e os motoristas respeitem as normas, preservando a sua vida e a dos outros;
Desejo - atemporalmente - que as práticas se alinhem aos discursos, especialmente em postos de trabalho essenciais à coletividade;
Desejo - mais do que simples panetones e perus - que pessoas estejam mais bem-resolvidas e, assim, não usem da malícia para prejudicar ninguém;
Desejo - independentemente da temporalidade - que a gentileza, conhecida por gerar gentileza, ocupe nossas atitudes diárias;
Desejo - mais do que tudo - que a HUMANIDADE, a COMPREENSÃO e a EMPATIA finalmente saiam dos dicionários e passem a vigorar num mundo mais justo, menos cruel e onde todos possam celebrar o dom acordar a cada dia!
O resto, não faltarão pessoas para desejar! Que o façam, pois estes são os meus desejos mais viscerais NÃO SÓ PARA 2018, mas para qualquer época de nossa convivência!

Cassildo Souza.

Nenhum comentário: