Língua: primeira manifestação cultural de qualquer sociedade. Expressão maior do ser humano, em diferentes maneiras: verbal e não-verbal; escrita e falada; culta e variante; musical e visual. Enfim, Língua Portuguesa, Língua Brasileira, língua estrangeira: sem ela, a sociedade não sobreviveria.
12 de jul. de 2015
5 de jul. de 2015
REDES SOCIAIS REVELAM APENAS O QUE AS PESSOAS SÃO, AINDA QUE DISFARCEM
Todos somos marionetes das redes sociais. Eu falei 'somos', o que me inclui, antes de qualquer interpretação errônea sobre eu querer julgar o comportamento alheio. Hoje praticamente ninguém mais vive sem essas ferramentas que se apresentam com dualidade a nosso dispor. Sem negar sua imensurável contribuição para o avanço da informação, o problema é que as temos usado para despejar–lhes todas as nossas faces ocultas - que agora deixam de sê-lo - para revelar que na verdade seres humanos são muito complicados.
Propagação do ódio, rancor, ostentação – coisa típica daqueles que querem provar algo às pessoas -, calúnias, mentiras, discussões fúteis e inúteis: uma radiografia do que ocorre cotidianamente por aqui. Vivemos o auge dessas ferramentas, o que já nos leva a não estranhar tanto esses comportamentos. Na fase inicial desses ambientes virtuais, acreditávamos que as pessoas os empregavam para demonstrar algo que de fato não fossem. Hoje, percebemos a rede como um refúgio que abriga todos os desabafos, o lado questionável e obscuro dos humanos, as imbecilidades dos indivíduos. Legitimam personalidades.
O fato de revelar quem as pessoas realmente são não nos tira a possibilidade de notar uma ousadia maior dos usuários quando estão conectados, visto que é teoricamente mais fácil ser “sincero” estando do outro lado, sem o contato cara a cara com seu interlocutor. Desse modo, ainda que as redes não consigam mascarar o que existe em seus participantes, acabam funcionando – também – como um mecanismo encorajador para se publicar as vontades, as antipatias e as calúnias que não seriam veiculadas em caso de contato presencial. Assim, acaba sendo também um ambiente propício para os covardes. Eles estão por toda a parte, principalmente aqui.
O fato é que não podemos – e não devemos, em meu entender – negar as redes sociais ou desejar o seu fim. Seria um retrocesso, visto que a concepção inicial desse tipo de ambiente é o da socialização, da propagação de ideias relevantes, das opiniões livres de censura e de conhecimento também. Não é concebível culpar a internet pelas mazelas que os seres humanos criaram. Em determinado momento é impossível disfarçar o verdadeiro caráter de quem está por trás de um celular, tablet, computador. Queremos otimizar a rede? Então, comecemos por otimizar as pessoas, tarefa quase impossível nas condições atuais.
21 de jun. de 2015
CONHECER AS AFINIDADES É FUNDAMENTAL
"Você ensina inglês no Estado? Sempre pensei que ensinasse Português."
Quantas vezes ouvi isso! Esta semana mesmo. As pessoas estranham que um ser estranho como eu ensine língua inglesa. A minha relação com os cursinhos antes de entrar para o Estado pode explicar isso também. Antes de ingressar na Escola Tristão de Barros, em 2010, eu não atuava como professor público e já ensinava na Central de Cursos. Mas era com Português e Redação.
O fato é que eu nunca daria certo como professor de Língua Portuguesa em escola regular. Há razões para isso. Como profissionais, precisamos avaliar o tempo todo o terreno onde pisamos melhor, sem traumas para nós e para quem receberá nossos serviços. Apesar de ter mais turmas com língua inglesa, o número de aulas - e de conteúdos - para um professor de Português é algo fora de propósito. Ele precisa dar conta da área gramatical (importante sempre em qualquer língua), produção textual e literatura - segmento pouco valorizado mas fundamental na aquisição de conhecimentos das linguagens. Isso não é fácil. Não me sentiria competente o suficiente.
De maneira inversa, eu tenho a impressão de que também nunca seria rofessor de inglês em cursinhos preparatórios. Não diremos aqui que lecionar Inglês seja uma tarefa simples. Muito pelo contrário, mesmo porque os alunos crescem ouvindo que essa língua estrangeira é dificílima (o que não constitui total verdade) e já iniciam seus estudos para essa disciplina com o pensamento de que não aprenderão suficientemente o idioma. Ocorre também de a disciplina ser historicamente desqualificada visto que em outros tempos, ensiná-la era sinônimo de completar carga horária para professores de outras áreas, que - então - não podiam ser cobrados por aquilo para o qual não foram formados. Esses detalhes também tornam árdua, muitas vezes, o trabalho do profissional de língua estrangeira moderna. Mas na escola onde trabalho, acho que no decorrer do tempo eu estou encontrando maneiras de fazer um trabalho razoável. Nunca encontrarei a fórmula ideal, porque ela simplesmente inexiste. Mas me sinto bem assim.
Então - se devo ser apenas razoável ensinando Língua Inglesa - eu seria ainda pior ensinando Língua Portuguesa no ensino fundamental ou médio. Isso requer habilidades e principalmente criatividade com as quais não fui contemplado e, contraditoriamente, soa-me mais à vontade atuar com língua inglesa, ainda que eu tenha que me esforçar muito para fazer os alunos entenderem a sua importância. Em cursinhos preparatórios - de modo oposto - sinto-me espetacularmente privilegiado por trabalho com português e principalmente com produção textual. Ou seja, não basta conhecer determinada área; é preciso, sobretudo, conhecermos as próprias afinidades, a fim de não causarmos prejuízos a quem depende de nosso trabalho.
Só isso!
Cassildo Souza - professor de Língua Inglesa pela SEEC/RN (fundamental e médio, Escola Estadual "Tristão de Barros", Currais Novos-RN) e professor de Língua Portuguesa/Redação, da Central de Cursos - Currais Novos-RN e J&K Cursos - Acari-RN.
20 de jun. de 2015
O QUE FAZ ZERAR A REDAÇÃO DO ENEM
X. Não praticar a redação, usar celular na hora da aula de Linguagens e não assistir certas aulas por opção.
O QUE FAZ ZERAR A REDAÇÃO DO ENEM
05. Apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto, que será considerada “Anulada”.
O QUE FAZ ZERAR A REDAÇÃO DO ENEM
04. Apresentar impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, bem como que desrespeite os direitos humanos, que será considerada “Anulada”.
O QUE FAZ ZERAR A REDAÇÃO DO ENEM
03. Apresentar até 7 (sete) linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará “Texto insuficiente”
O QUE FAZ ZERAR A REDAÇÃO DO ENEM
01. Não atender à proposta solicitada ou possuir outra estrutura textual que não seja a estrutura dissertativo-argumentativa, o que configurará “Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa”.
24 de mai. de 2015
MUDANÇAS NO ENEM 2015
I
Alunos carentes e concluintes do ensino médio em 2015 são isentos da taxa do ENEM, a exemplo das edições anteriores. No entanto, a partir desta edição, alunos que não comparecem às provas perdem - automaticamente - o direito de isenção na edição seguinte. A ideia é evitar o alto percentual de abstenção que tem ocorrido nos últimos anos. Boa mudança.
II
O horário das provas do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM sofreu alterações para a edição de 2015. Agora, as provas iniciarão às 13h30, permanecendo o mesmo tempo de duração das edições anteriores.
10 de mai. de 2015
SÉRIE QUESTÕES DE CONCURSOS - PRONOMES (04) - RESPOSTAS
01-D (para definir o "que" como não sendo pronome relativo, basta que ele esteja após um verbo; neste caso, estará introduzindo oração substantiva; para defini-lo como pronome relativo, basta que seja possível trocá-lo por O QUAL e suas flexões);
02-B (pronome de tratamento concorda em 3.ª pessoa);
03-C (pronome "mim" usa-se após preposição ou no final de oração; "eu" usa-se como sujeito da oração seguinte, geralmente com infinitivo: "..para eu ler.");
04-B ("certo" é pronome indefinido quando substituível por "algum": "Algum rapaz te procurou.");
05-B ("estes" refere-se a "dentes", termo mais próximo, enquanto "aquela" refere-se a "maxila", termo mais distante).
DIAS DAS MÃES
O Dia das Mães oficial, o de hoje, deve ser apenas uma extensão dos outros 364 dias que a elas dedicamos. Estes seres nos suportam do nascimento até a vida adulta, amparando-nos, confortando-nos, apoiando em nossas decisões, mesmo quando parecemos já ter adquirido independência. Na verdade, o "cordão umbilical" nunca se rompe, o laço é permanente, eterno.
Minha homenagem a Maria Lindalva, minha mãe, responsável por tudo que sou e pelo que ainda poderei vir a ser. Tenho sorte de ser filho desta mulher com uma história de vida incrível. E ainda mais por ter o gênio tão parecido com o dela. É meu espelho e minha referência.
3 de mai. de 2015
EDUCAÇÃO: A SOCIEDADE DEVERIA SER A PRIMEIRA A VALORIZAR
Nunca fui de me incluir em manifestações mais fervorosas sobre qualquer que seja a causa. Não tenho jeito para certas reações, embora respeite aqueles que as promovem - desde que demonstrem coerência na atuação. A educação brasileira, notadamente falimentar, numa dessas manifestações a que nos habituamos historicamente, testemunhou mais um episódio lamentável comum a nosso país, quatro dias atrás, no Paraná, quando professores da rede estadual foram agredidos COVARDEMENTE por um grupo de policiais usados como instrumentos de um estado truculento e sem diálogo.
Sem querer me ater aos excessos de alguns - uma porcentagem mínima à qual o governo do PR faz questão de se referir, apoiado por muitos cidadãos ditos de bem - os professores ali estavam para cobrar direitos garantidos pela Constituição Brasileira e pelas leis que a partir dela se originam. Em primeiro lugar, os PMs encontravam-se munidos de todos os equipamentos necessários para grandes confrontos. E estranhamente, porque esses mesmos PMs poderiam estar nas ruas protegendo a população dos bandidos, os quais tomam conta dia a dia de nossos bairros, amedrontando quem quer que seja. Mas não. Por ordem de um tal governador remanescente do tempo da escravidão e da ditadura militar, eles não foram intimidar os assaltantes, nem os traficantes, nem os políticos corruptos. Eles agrediram professores cuja arma é senão a própria voz em defesa de seus direitos.
Não se trata de culpar a PM, como corporação, pelos fatos ocorridos, visto que sabemos serem funcionários do Estado, a quem devem subordinação e obediência. No entanto, até a subordinação e a obediência têm limites que não precisam ser estabelecidos por dispositivo legal nenhum. Existe um limite imposto pelo caráter de humanidade, de dignidade, de coletividade, uma vez que tanto policiais quanto professores são vítimas do mesmo Estado. Ou seja, em vez de haver uma junção de forças, houve uma segregação orquestrada por detentores de um poder sujo e repugnante. Dezessete - eu disse 17 - heróis recusaram-se a compactuar com tamanha falta de respeito e, por isso, foram presos.
Esses 17 cidadãos dignos de todo o respeito e consideração - por quem tem capacidade de discernimento - devem ter-se lembrado que serão, mais cedo ou mais tarde, vítimas da mesma causa que motivou a manifestação dos mestres; devem ter-se lembrado que muitos daqueles educadores que ali estavam os ajudaram na sua formação, contribuindo inclusive para que obtivessem êxito no concurso que originou a convocação deles; devem ter-se lembrado que existiam senhores e senhores responsáveis - em meio a tantas dificuldades - por educar os filhos dos outros, até mesmo dos próprios policiais. Merecem todas as honras os 17 homens - no mais completo sentido da palavra. Não importa o que pensam os opressores e quem os apoia.
Tendemos a ficar indignados quando membros da polícia militar são mortos em confronto com os bandidos, porque morrem heróis que estão protegendo a população. Do mesmo modo, devemos demonstrar indignação pelas agressões direcionadas aos manifestantes do Paraná, pela maneira excessiva como tudo aconteceu. A ação foi ordenada pelo governador do Estado e executada pela corporação. Não me convence a história de que estavam obedecendo ordens, já que muitos funcionários deixam de obedecer determinações muito mais relevantes para o público que recebe determinado serviço. Os PMs do Paraná perderam uma grande oportunidade de juntar-se àqueles manifestantes e opor-se a quem realmente merecia. Talvez eu esteja viajando demais, querendo uma mentalidade avançada desse jeito.
Não se trata aqui de uma manifestação contra a figura do policial militar brasileiro, pois estamos abordando um fato específico, com local específico. Não cabe a generalização, que fique bem claro, já que os verdadeiros e sérios policiais - assim como os verdadeiros e sérios professores, profissionais da saúde, garis, vigias noturnos, etc. - ainda são a salvação do país.
Meu repúdio a esses atos que envergonham o Brasil diante do mundo. Meu repúdio aos que apoiam o diálogo do gás de pimenta, das balas de borracha e dos cassetetes. Aprendi a argumentar de outra maneira.
Por exemplo, amanhã, minha arma será uma camisa preta durante minhas aulas.
1 de mai. de 2015
DIA DO TRABALHO. DIA DOS VERDADEIROS HERÓIS NACIONAIS
O dia 1.º de Maio merece ser exaltado por inúmeros motivos. Se hoje os trabalhadores ainda não estão no paraíso, pelo menos muitos direitos negados no passado recente já são, ainda que lentamente, cumpridos (não necessariamente respeitados, mas cumpridos). O que dizer, entretanto, para aqueles que estão desempregados, excluídos do mercado? O que falar àqueles que são praticamente escravos em algumas empresas, trabalhando num regime subumano por salários pífios, sob ameaça de demissão o tempo todo? O que transmitir aos professores de todo o Brasil, especialmente aos do Paraná, pelas cenas lamentáveis ocorridas dois dias atrás? E aos policiais, que arriscam a vida todos os dias, atuando sem os aparatos de segurança e sem os suportes necessários a boas operações? Aos profissionais da saúde, o que argumentar pelo caos total vivido por eles em hospitais e unidades de saúde que mais parecem depósitos de pessoas?
Não há o que dizer, de fato. Lamentar é o possível, mas não resolve esses problemas. Então, façamos o que manda o bom senso. E ele nos manda reconhecer o grau de heroísmo que os operários de todas as áreas demonstram neste país injusto, mesquinho e autoritário, características que estão totalmente em confronto com a democracia. O bom senso nos diz que devemos aplaudir os trabalhadores da indústria, do comércio, os prestadores de serviço; os heróis da segurança pública, da educação e da saúde; os autônomos, que mesmo não estando vinculado a alguma companhia, pagam os impostos (caríssimos) necessários à sua atuação; devemos enaltecer as domésticas, babás, camareiras, que se dedicam às funções como se estivessem arrumando as próprias casas ou cuidando dos próprios filhos; aplaudir os profissionais isentos da imprensa (nem sempre isso é possível, no Brasil), os quais colaboram muitas vezes em esclarecer casos que interessam à sociedade. Enfim, é preciso agradecer a todos os trabalhadores, pois eles são os responsáveis pela construção de um país que se encarrega todos os dias de desmanchar o que fazem. São eles ainda a salvação desta terra sem comando, que sustenta falcatruas milionárias e diárias a que temos tido acesso ao longo da história.
O que fugir a essa exaltação é, para mim, estratagema para nos fazer acreditar que as autoridades se preocupam com os trabalhadores. Independentemente de quem esteja no poder, tudo não passa de discurso. Os verdadeiros heróis nacionais são os cidadãos comuns, instruídos ou não, que se empenham para dar seu melhor, num custo benefício irrisório para eles e excelente para o país. Aqueles que saem de casa pela madrugada, que pegam no mínimo dois ônibus para chegarem a seus empregos; aqueles que almoçam às pressas para não deixar o trabalho atrasar; aqueles que voltam para casa às oito, nove horas da noite e que, por isso, nem tempo para dedicar à família têm; aqueles que são mortos por acidentes de trabalho, por falta de condições adequadas às atividades desenvolvidas; são essas pessoas as verdadeiras merecedoras de toda a atenção, carinho, respeito e de dignidade, matéria escassa quase sempre na terra tupiniquim.
Como trabalhador, sou testemunha de quão dedicados são os brasileiros. Estou me referindo à regra, e a regra no Brasil é que sua população trabalha demais e pouco vive. Produz muito e ganha pouco. Por mais que recebam salários ridículos, não deixam de dedicar-se. Por isso vive mal. Mas o esforço é constante, é contínuo, é cativante. Um de meus sonhos (mais do que isso, uma utopia) é que um dia esses heróis tenham a recompensa que merecem, ou pelo menos que se aproximem desse reconhecimento. Isso pode (e deve) começar pelos próprios trabalhadores, a cada 2 anos, refletindo bastante antes de digitar certos números em uma urna eletrônica.
Parabéns aos Heróis Nacionais Brasileiros!
Sem vocês, já teríamos falido.
Cassildo Gomes Rodrigues de Souza
30 de abr. de 2015
SÉRIES QUESTÕES DE CONCURSOS: PRONOMES (04)
1. (FUVEST) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta. Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1, 2, 4
b) 2, 4, 6
c) 3, 4 , 5
d) 2, 3, 4
e) 2, 3, 5
2. (ETF-SP) Estamos certos de que V. Exa. .......... merecedor da consideração que......... dispensam .......... funcionários.
a) é - lhe - vossos
b) é - lhe - seus
c) é - vos - vossos
d) sois - lhe - seus
e) sois - vos - vossos.
3. (UFP-CURITIBA) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:
1. De repente, deu-lhe um livro para .......... ler.
2. De repente, deu um livro para .......... .
3. Nada mais há entre .......... e você.
4. Sempre houve entendimentos entre .......... e ti.
5. José, espere vou .......... .
a) ele, mim, eu, eu, consigo
b) ela, eu, mim, eu, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
d) ela, mim, eu, eu, consigo
e) ela, mim, eu, mim, contigo
4. (UF-MA) Identifique a oração em que a palavra certo é pronome indefinido:
a) Certo perdeste o juízo.
b) Certo rapaz te procurou.
c) Escolheste o rapaz certo.
d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.
5. (UNIRIO) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; .........., porém, estavam mais gastos que .......... .
a) esses, aquela
b) estes, aquela
c) estes, esses
d) aqueles, esta
e) estes, esses
26 de abr. de 2015
PRONOMES RELATIVOS
PRONOMES RELATIVOS
III - CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS
São pronomes relativos mais complexos, visto que, diferentemente dos outros, concordam com o termo seguinte. Além disso, relacionam dois elementos, sendo que um pertence ou se refere ao outro. NUNCA devem ser utilizados acompanhados de artigos (CUJO O, por exemplo), constituindo desvio grave de norma culta.
A empresa CUJO diretor foi preso decretou falência.
1. A EMPRESA decretou falência.
2. O diretor DA EMPRESA foi preso.
Percebe-se que DA EMPRESA indica posse em relação a DIRETOR. Esta é a condição para e aplicar o pronome CUJO: haver dois elementos relacionados.
Tais pronomes podem vir antecedidos de preposições, a exemplo dos outros relativos. As regências verbal e nominal determinarão esse emprego. Vejamos:
A empresa A CUJO diretor se atribui falcatrua está sendo investigada.
1. A EMPRESA está sendo investigada.
2. Atribui-se falcatrua Ao diretor DA EMPRESA.
PRONOMES RELATIVOS
II - ONDE
Eu visitei a loja ONDE você trabalha.
1. Eu visitei A LOJA
2. Você trabalha NA LOJA
Como o termo NA LOJA indica LUGAR, o pronome relativo ONDE é o adequado para a situação comunicativa, visto que sua função é exatamente de indicar essa circunstância. Aqui poderia ser utilizada a expressão EM QUE / NA QUAL, visto que a preposição EM também é indicadora de LUGAR.
No entanto, sem a preposição (Eu visitei a loja QUE você trabalha) ocorre incoerência no uso dos RELATIVOS, assim como o inverso também é bastante comum. Se o termo antecedente for indicador de LUGAR, jamais poderá ser empregado isoladamente o pronome QUE, na linguagem formal.
A variação AONDE é empregada quando o verbo da oração indica movimento, ação, dinamicidade.
Não sei AONDE você foi. (ideia de "Não sei PARA ONDE (para que lugar) você foi).
Assinar:
Postagens (Atom)