Tanta coisa tinha pra dizer
Mas você se foi com toda a força capaz
Tanta conta eu tinha pra prestar
Mas não te encontrei, nem poderia jamais.
Tanta água havia pra rolar
Mas não foi possível, você partiu
Tanta planta tinha pra regar
Mas não me deixou, saiu veloz.
Tanta dúvida, incerteza a quebrar
Foi tudo em vão, você se escondeu
Tanto fogo, para o frio estacionar
Nem se aqueceu, o furor morreu.
4 comentários:
Que bela poesia... identifiquei-me bastante com ela!
Tantas palavras doces, suaves... eu gosto disso!
Forte abraço!
Obrigado, Soraia. Está sendo uma freqüentadora assídua do meu blog, hein? Fico muito feliz com seus comentários.
Um abraço.
Em meio aos tantos instantes eis que ficamos, por tantas vezes, um tanto desapontados. Bela composição.
Cadinho RoCo
rs É verdade, sou uma freqüentadora assídua do Central das Letras, é muito bom estar aqui!
Bom, vou prestar vestibular para Letras Espanhola... sempre fui apaixonada por letras e fissurada no espanhol. Quando vi que a UFRN tinha colocado curso novo, não teve outra... vou realizar meu sonho em duas formas (em letras e em espanhol), mas é a primeira vez que vou fazer pra letras, fugi três anos...
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