PROPOSTA DE REDAÇÃO
Chuvas fazem vítimas no Rio Grande do Sul e Minas Gerais
Por megabairro.com
As fortes chuvas que atingiram cerca de nove municípios do Rio Grande do Sul causaram sérios danos à população. Até o momento, no entanto, nenhum prefeito decretou situação de emergência.
Em Capão do Leão (RS) há 250 desabrigados e três mortes foram confirmadas: uma criança e um casal de idosos. Em Pelotas um carro atravessava uma ponta no momento em que ela caiu, matando o condutor e o carona. Entre Pelotas e Canguçu um trem descarrilou em razão dos alagamentos, o maquinista continua desaparecido. Duas estradas federais foram interditadas.
Em Turuçu (RS), município mais atingido pela enxurrada, a água da chuva inundou casas e chegou a atingir um metro e meio de altura, deixando 400 desabrigados e 1200 desalojados, segundo a Defesa Civil do estado. Uma morte foi confirmada no município.
Em Minas Gerais, há 176 municípios afetados pelas chuvas, segundo a Defesa Civil do estado. Uma criança de quatro anos morreu na terça-feira (27), vítima de deslizamento, em Nova Belém (MG), testemunhas alegam que não chovia na hora do acidente, mas a terra estava úmida por causa do temporal que atingiu a cidade à noite.
Com base no texto acima, escreva um ARTIGO DE OPINIÃO comentando os estragos causados pela chuva que, CONTRADITORIAMENTE, vêm a ser um problema decorrente da falta de planejamento da infraestrutura das cidades, deixando milhares de pessoas desabrigadas, as quais se tornam reféns do período chuvoso, quando na realidade isso deveria constituir motivo de melhorias para a comunidade.
REFLEXO DA CHUVA
Aquarius Pluvius
O Brasil possui regiões com diversificações climáticas notáveis e sabe-se que o fato de chover em determinado lugar ocasiona um bom rendimento do mesmo, entretanto esse fato pode não ser constatado em outras regiões do país, pois ao invés de benefícios, a chuva é vista como sinônimo de desgraça.
A chuva vem causando ultimamente várias catástrofes em alguns lugares do Brasil, e a discussão sobre esses problemas reflete-se na falta de planejamento da infra-estrutura das cidades, embora esse não seja o único motivo que contribua para tal ocorrência. As pessoas têm grande parcela de culpa nisso, já que o simples fato de jogar lixo nas ruas leva ao entupimento de bueiros, usados para o escoamento das águas nos períodos chuvosos e com os bueiros entupidos, a água da chuva acumula-se nas cidades acarretando enchentes e consequentemente desabamentos, mortes, etc.
Portanto, antes de culpar o governo por tais problemas, seria necessário tomar consciência de que o efeitos maléficos da chuva também podem ser evitados por cada um de nós, e mesmo que haja falta de planejamento de infra-estrutura de algumas cidades o fato de não jogar lixo no chão diminuiria as catástrofes ocorridas ultimamente.
Autora: Rafaelle Diniz Andrade do Nascimento
Nota: 8,75
A MALDIÇÃO DA CHUVA
Aquarius Pluvius
A natureza tem sido objeto do homem durante muito tempo. Desde o tempo em que o homem, já sobre duas pernas, resolveu adaptar o meio ambiente ao seu modo de vida. O tempo passa, as coisas mudam. O mundo está em pleno processo de retrocesso, fazendo com que as pessoas se dêem conta de que o modo de vida adotado por elas precisa mudar.
O Brasil tem sido palco de um dos alertas da natureza. Chuva em abundância. E como tudo que é demais acaba por se tornar veneno, esse fenômeno em demasia (às vezes nem tanto) tem causado, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país. Mas, nesse caso, não só uma natureza enfurecida tem culpa. Pessoas têm culpa, uma sociedade desavisada e desligada tem culpa, falta de organização estrutural tem culpa. No Brasil, sempre houve problemas relacionados à chuva, porém antes o custo-benefício envolvendo o fenômeno era maior. Atualmente – quando se engloba natureza, sociedade e falta de estrutura – a chuva tem causado horror a certa parte da população, o que a faz ser temida mesmo que necessária e parcialmente desejada.
Chuva causa acidentes. Chuva causa inundações quando não tem para onde correr. Chuva deixa casas de pessoas em escombros. Chuva causa doenças. Chuva causa morte...dentre outras mazelas na estrutura física de uma sociedade. Isso é praticamente inevitável em um país em que há toda uma carência de saneamento básico decorrente da falta de infra-estrutura das cidades que torna inexistente a possibilidade de um cidadão pobre (às vezes nem tanto) sair completamente ileso a uma chuva.
Autora: Rayssa Tamara Lima de Medeiros
Nota: 9,00
DESTRUIÇÃO DO SEU HABITAT
Aquarius Pluvius
O homem, no decorrer do tempo, vem modificando constantemente a natureza. Diversos ecossistemas são prejudicados devido à mudança nesse meio, podendo buscar uma relação positiva para ambos os lados.
No Brasil, encontramos problemas desse nível, sendo um deles representados pelas chuvas, que em certas áreas do ano têm um índice pluviométrico muito alto. Decorrente da má infra-estrutura das cidades próximas aos rios, no período de fortes chuvas a zona urbana é totalmente transtornada.
Um grande número de estados brasileiros é prejudicado com a falta de organização das cidades; muitas pessoas perdem seus imóveis, ou até indivíduos, sem a menor culpa, morrem devido à impunidade dos outros.
As prefeituras dos municípios tem como obrigação estruturar a moradia de sua população e propor projetos que visem à estabilidade da área habitada, impondo uma forma de proteção aos seus moradores.
Em tentativa de realizar relações harmônicas com a natureza, o ser humano deve procurar seu benefício, e também, das outras espécies, direcionando estudos que provem que o ambiente ocupado, não venha a trazer donos futuros.
Autor: João Artur Cândido Fernandes
Nota: 8,75
O CONTRASTE ATUAL DAS CHUVAS
Aquarius Pluvius
No regime de sobrevivência de qualquer sociedade a água é tida como um dos elementos indispensáveis. Em sociedades antigas, como a Egípcia ou a Mesopotâmica, as chuvas eram recebidas com festas, uma vez que ocasionavam a cheia dos rios e assim a fartura das pessoas que viviam em suas proximidades.
Atualmente, não podemos atribuir um caráter tão alegre às chuvas, ao menos em grande parte do Brasil. Em função da falta de planejamento nos sistemas imobiliário e de infra-estrutura, um processo chuvoso que deveria naturalmente ser benéfico e não causar danos acabou se transformando em um dos principais problemas para as pessoas que viviam nas cidades atingidas. Em função da dificuldade de escoamento das águas das chuvas, diversos centros urbanos chegam a ficar completamente alagados durante períodos chuvosos. Tais alagamentos, aliados ás enchentes, trazem consigo não apenas prejuízos físicos (destruição de casas, deixando milhares de pessoas desabrigadas), mas também danos biológicos ao homem, uma vez que contribuem para a proliferação de doenças, especialmente através de transporte de lixo e de substancias infectadas por causadores de enfermidades, que por sua vez podem até causar a morte. É interessante notar que as regiões mais atingidas pelos fenômenos acima citados configuram-se em grandes centros.
Desta maneira, deve-se promover um estudo mais aprofundado que auxilie na dinâmica habitacional crescente, de maneira a evitar que água fique impossibilitada de ser escoada. Nas áreas que já sofrem com o problema, devem ser construídas obras que solucionem o mesmo, tais como os córregos, que servem para transportar a água das chuvas.
Caso as autoridades competentes não tomem as providências cabíveis para solucionar a problemática advinda dos períodos chuvosos, é de fato improvável que as chuvas voltem a ser recebidas com alegria e ansiedade, como um dia já chegaram a ser.
Autor: Felipe Augusto de Medeiros Cabral
Nota: 9,50