22 de jun. de 2009

BUSCAR SEMPRE É O CAMINHO

Às vezes nos perguntamos por que ainda não atingimos determinado estágio em nossa vida ou por que motivo ainda não logramos êxito em certas áreas, o que tende a nos tornar apreensivos, desesperados e até descrentes nas coisas que nós mesmos realizamos.

O ser humano é, em geral, imediatista. A ansiedade é característica de alguns, mas a capacidade de querer resolver as coisas antes de seu devido tempo parece acompanhar a maior parte da humanidade. Quando as etapas que estabelecemos (muitas vezes sem noção exata do quanto podem durar) não estão sendo cumpridas conforme planejadas, o mundo desaba e ficamos numa situação de crise, como se nada mais tivesse seu devido valor.

O que precisamos é entender que nada é, obrigatoriamente, realizável de forma perfeita. Existem imprevistos, obstáculos, equívocos, excessos, expectativa além da conta, entre outras nuances, que nem sempre permitem o prosseguimento daquilo que projetamos. E é aí que a serenidade deve imperar. Devemos compreender os descaminhos da vida, os quais, inclusive, devem servir de lição para outros eventos futuros. As conquistas nem sempre fluem, e o mais importante é estarmos sempre prontos para pleitear aquilo que desejamos.

Todos têm direito a conquistas e perdas. Isso é mais do que uma constatação; é uma lei. Os ciclos são dialéticos, paradoxais, o desequilíbrio sempre existe. Podemos tomar como exemplo a questão climática: enquanto aqui não chove, na parte de baixo do país os temporais são uma realidade; por outro lado, no período em que se tem uma precipitação além do normal no Nordeste, a escassez d'água torna-se um fator inesperado nas regiões Sul e Sudeste. Na vida também é assim, nada pode ser completamente bom ou ruim. E nós, enquanto seus atores, precisamos ser inteligentes, suficientemente, para aceitar o que não pode ser modificado e reunir forças para permanecer buscando. Esse é o melhor caminho.

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