Língua: primeira manifestação cultural de qualquer sociedade. Expressão maior do ser humano, em diferentes maneiras: verbal e não-verbal; escrita e falada; culta e variante; musical e visual. Enfim, Língua Portuguesa, Língua Brasileira, língua estrangeira: sem ela, a sociedade não sobreviveria.
17 de fev. de 2010
COMPROMISSO: MOEDA EM FALTA
12 de fev. de 2010
NOITE PROLONGADA
11 de fev. de 2010
AÇÕES ALITERADAS (CASSILDO SOUZA)
NÃO GASTO MEU MAU HUMOR
NÃO AMO A MEDIOCRIDADE
LAVO A LUVA DO LOUVOR.
NÃO CAIO EM CERTOS CANTOS
FALO, FAÇO, FINDO E FICO
NÃO NADO NUNCA NO NADA
NEM RISCO A ROUPA DO RICO.
VIVO VENDO A VERDADE
MINO O MAL DA MENTIRA
JOGO JORRANDO A JUSTIÇA
IGNORO O "I" DA IRA.
ESTOU ENTRE ALGUNS ENIGMAS
BUSCO A BRECHA PARA O BEM
PASSO ÀS PRESSAS SEM PREGUIÇA
TOMBO NO TÉDIO TAMBÉM.
DIGO DIZERES DESERTOS
QUERO QUERER A CANÇÃO
TOCAR TECENDO O TECLADO
CONTRA A CONTRADIÇÃO.
LER AS LEGENDAS LENDÁRIAS
RECOLHER-ME NO RECUO
ESCOAR MINHAS ESCOLHAS
SEM PENSAR NO QUE POSSUO.
ESCONDEREI OS ESCOMBROS
DIREI SIM À DILÉTICA
ESTAREI EXTÁTICO, EM ÊXTASE
PERSEGUIREI A POÉTICA.
MÁGOAS FICARÃO N'ÁGUA
TRISTEZAS, EM LONGES TERRAS
SOLIDÃO, NOS SÓLIDOS SÓIS
SOZINHOS NAS FRIAS SERRAS.
VOLTO-ME, A VOZ É FRACA
A FORÇA VIRÁ DO FORTE
ATENTO, ATENDEREI
ÀS NOÇÕES PARA O MEU NORTE.
10 de fev. de 2010
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Não boto a mão no fogo pela autenticidade da estória que estou para contar. Não posso porém, duvidar da verdade da pessoa de quem a escutei e, por isso, tenho-a como verdadeira. Salva-me, de qualquer modo, o provérbio italiano: “Se não é verdadeira...é muito graciosa!”
Estava, pois, aquele pai carioca, engenheiro de profissão, posto em sossego, admitido que, para um engenheiro, é sossego andar mergulhado em cálculos de estrutura. Ao lado, o filho, de 7 ou 8 anos, não cessava de atormentá-lo com perguntas de todo jaez, tentando conquistar um companheiro de lazer.
A idéia mais luminosa que ocorreu ao pai, depois de dez a quinze convites a ficar quieto e deixá-lo trabalhar, foi a de pôr nas mãos do moleque um belo quebra-cabeça trazido da última viagem à Europa. “Vá brincando enquanto eu termino esta conta” sentencia entre dentes, prelibando pelo menos uma hora, hora e meia de trégua. O peralta não levará menos do que isso para armar o mapa do mundo com um dos cinco continentes, arquipélagos, mares e oceanos, comemora o pai engenheiro.
Quem foi que disse hora e meia? Dez minutos depois, dez minutos cravados, e o menino já o puxava triunfante: “Pai, vem ver! No chão, completinho, sem defeito, o mapa do mundo.
Como fez, como não fez? Em menos de uma hora era impossível. O próprio herói deu a chave da proeza: “Pai, você não percebeu que, atrás do mundo, o quebra-cabeça tinha um homem? Era mais fácil. E quando eu arrumei o homem, o mundo ficou arrumado!”
“Mas esse garoto é um sábio!”, sobressaltei, ouvindo a palavra final. Nunca ouvi verdade tão cristalina:”Basta arrumar o homem (tão desarrumado quase sempre) e o mundo fica arrumado!”
Arrumar o homem é a tarefa das tarefas, se é que se quer arrumar o mundo.
Dom Lucas Moreira Neves, Jornal do Brasil, Jan. 1997)
a) Embora o autor do texto não confie na veracidade da estória narrada, conta-a por seu valor moral.
b) Como o autor do texto confia na pessoa que lhe narrou a estória, ele a transfere para o leitor, mesmo sabendo que não é autêntica.
c) A despeito de ser bastante graciosa a história narrada, o autor do texto tem certeza de sua inautenticidade.
d) O autor do texto nos narra uma história de cuja autenticidade não está certo, apesar de ter sido contada por pessoas dignas de confiança.
e) A estória narrada possui autenticidade, veracidade e, além disso, certa graça.
RESPOSTA: "D". O primeiro parágrafo é categórico. O autor "não bota a mão no fogo" pela estória que irá contar, mas esta foi contada por alguém de confiança, já que ele não pode "duvidar da veracidade da pessoa" de quem a escutou, tendo-a "como verdadeira". Descartam-se, no primeiro momento, "A", "B" e "C". Nas duas primeiras alternativas, afirma-se que o autor não confia na estória ou em quem a contou; na terceira, diz-se que ele tem certeza da não veracidade da estória; na letra "E", ocorre o inverso da "C", colocando o texto escutado como totalmente verdadeiro.
02. O título dado ao texto:
a) representa a tarefa que deveria ser executada pelo menino;
b) indica a verdadeira finalidade do jogo de quebra-cabeça;
c) mostra a desorganização na família moderna;
d) assinala a tarefa básica inicial para a organização do mundo;
e) demonstra a sabedoria precoce do menino da estória narrada.
RESPOSTA: "D", novamente. É preciso compreender que o título do texto está em sentido figurado, aliás, a idéia geral do texto é figurativa. A expressão "arrumar o homem" tem uma abrangência muito significativa e refere-se à conscientização da humanidade. Utilizou-se a estória do menino como maneira de se chegar à mensagem que se deseja transmitir. Então "arrumar o homem" é uma tarefa básica para, também, arrumar-se o mundo. Letras "A", "B" e "E" referem-se a coisas no sentido denotativo e a letra "C" está descontextualizada com o que pede o enunciado.
03 ”...você não percebeu que atrás do mundo, o quebra-cabeça tinha um homem?” “...se é que se quer arrumar o mundo”. A palavra mundo nesses dois segmentos:
a) apresenta funções sintáticas idênticas;
b) apresenta funções gramaticais diferentes;
c) apresenta funções sintáticas diferentes;
d) possui sentidos iguais;
e) é exemplo de substantivo próprio.
RESPOSTA: "C". A função gramatical (classe de palavra) de mundo é substantivo nas duas situações (nos dois casos, o artigo indica que a classe é substantivo: ...do mundo,... = de + o mundo; ...arrumar o mundo...). Assim, descarta-se a letra "B". Os sentidos da palavra varia de uma para outra oração: no primeiro momento, mundo significa mapa, e no segundo , mundo significa o planeta Terra, por isso também descartamos a letra "D"; Na letra "E", existe um absurdo: mundo não é substantivo próprio, para sê-lo, teria de vir com inicial maiúscula; Entre "A" e "C", é só observar que na primeira oração, o termo do mundo é complemento nominal do termo atrás, na segunda oração, o termo mundo é objeto direto do verbo arrumar e, por isso, possuem funções sintáticas diferentes.
8 de fev. de 2010
LOOK FOR e LOOK AT
Observemos:
1. I LOOK AT you tenderly (Eu olho para você carinhosamente).
2. "Take a LOOK AT me now" (Phill Collins) - (Olhe para mim agora) (literalmente: "Dê uma olhada para mim agora").
TO LOOK AT significa olhar, visualizar; quando precedido de artigo (A LOOK AT, por exemplo), transforma-se em substantivo com o mesmo significado.
Agora vamos observar:
3. LOOK FOR me and you'll find me (Procure-me e você me encontrará).
4. LOOK FOR the word in dictionary (Procure/Pesquise a palavra no dicionário).
TO LOOK FOR significa procurar, pesquisar. É semelhante a TO SEARCH, mas com menos ênfase. Já RESEARCH significa pesquisar num sentido mais amplo, mais profissional. Diz respeito à atividade de pesquisa em médio e longo prazo realizada pelos cientistas.
5 de fev. de 2010
QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO COMENTADAS
É consenso entre os economistas que o setor automobilístico é o que impulsiona a economia de qualquer país. QUATRO RODAS foi conferir e viu que os números são espantosos. A começar pelo mercado de trabalho. Estima-se que um emprego em uma fábrica de carros gera, indiretamente, 46 outros empregos. Por esse cálculo, 5 milhões de brasileiros dependem, em maior ou menor grau, dessa indústria. Até na construção civil a presença das rodas é enorme: 1 em cada 4 metros quadrados de espaço nas grandes cidades se destina a ruas ou estacionamentos. Na ponta do lápis, o filão da economia relacionamos a automóveis movimentou, no ano passado, pelo menos 216 bilhões de dólares. Como o PIB brasileiro, nesse período, foi de 803 bilhões de dólares (e ainda não havia ocorrido a maxidesvalorização), cerca de 1 em cada 4 reais que circularam no país andou sobre rodas em 1998.
(Quatro Rodas, março/99)
Questões resolvidas de interpretação de texto (1 a 3)
1. Segundo o texto, a economia de um país:
a) é ajudada pelo setor automobilístico.
b) independe do setor automobilístico.
c) às vezes depende do setor automobilístico.
d) não pode prescindir do setor automobilístico.
e) fortalece o setor automobilístico.
Resposta: "D". O texto fala que a indústria de automóvel “impulsiona a economia de qualquer país.” Então, letra B se descarta automaticamente, pois é absurda por si só. A letra C não poderia ser a resposta, pois é insuficiente, assim como as letras A e E. A alternativa D é mais completa do que as anteriores.
2 A importância do setor automobilístico é destacada:
a) por boa parte dos economistas.
b) pela maioria dos economistas.
c) por todos os economistas.
d) por alguns economistas.
e) pelos economistas que atuam nessa área.
Resposta: "C". A primeira linha do texto afirma que “é consenso entre os economistas que setor automobilístico impulsiona a economia de qualquer país”, então, compreende-se que são todos os economistas, já que não há quantidade especificada ou sugerida.
3 “A começar pelo mercado de trabalho.” (linhas 3 e 4)
Das alterações feitas na passagem acima, aquela que lhe altera basicamente o sentido é:
a) a princípio pelo mercado de trabalho
b) começando pelo mercado de trabalho
c) em princípio pelo mercado de trabalho
d) principiando pelo mercado de trabalho
e) iniciando pelo mercado de trabalho
Resposta: "C". A expressão em princípio¸ diferentemente de a princípio, significa em tese, teoricamente, portanto, não equivale ao sentido expresso pelo termo a começar, que significa começando, iniciando. A diferença básica entre as expressões das letras A e C define a resposta.
INDIGNAÇÃO
TROCAS
TROCO TODA A MORDOMIA PELA COMPREENSÃO
TROCO TODA A INDIFERENÇA PELO APEGO
TROCO TODA A INSANIDADE PELO PERDÃO
TODA A DESCONFIANÇA TROCO NO BOM SENSO
TROCO O CONFORTO POR QUALQUER REFLEXÃO
TODA A DISCÓRDIA TROCO NO CONSENSO
RECEBO TODA A LUZ E CEDO A ESCURIDÃO.
QUERO O DISCERNIMENTO EM TROCA DO PAVOR
TROCO O NOSSO DESCONCERTO PELO AMOR
FAMA E CELEBRISMO TROCO NO ANÔNIMO
NOME ARTÍSTICO TROCO EM PSEUDÔNIMO
EU PREFIRO O SIMPLES AO SOFISTICADO
PREFIRO O QUE SE MOVE AO ESTAGNADO
TROCO A APARIÇÃO PELA TIMIDEZ
TROCO O PRIVILÉGIO PELA MINHA VEZ.
3 de fev. de 2010
INGLÊS - AUXILIARES DO E DOES
Na forma NEGATIVA dos verbos não-auxiliares utiliza-se DO (I, WE, YOU, THEY) ou DOES (HE, SHE, IT), seguidos da partícula de negação NOT (NÃO). Na composição, pode haver contração das formas DO NOT para DON'T e de DOES NOT para DOESN'T.
Devemos lembrar que isso ocorre com a maioria dos verbos e no SIMPLE PRESENT TENSE (PRESENTE SIMPLES).
Um abraço.
Cassildo.