Não é preciso
Entender a criação
Nem compreender o universo
Para atirarmos nossas concepções
Existem milhões de mazelas
Ocupando as intenções
Dos corações do ser humano
É um desastre mundano
Que não possui razões nem precedentes
Expoentes dessas crises somos nós mesmos
Radicalizando índices num quadrado imperfeito
Comprimindo o ar rarefeito do psique
Arriscando a artilharia pesada
Em nossas maldosas comparações
Indiscriminando o pré – conceito
No pós – conceito do absurdo
Que não se segura em uma só mão.
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