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Currais Novos (RN), 08 de outubro de 2010.
Excelentissimo Senhor Ministro,
Com os meus cumprimentos, venho ponderar-lhe alguns pontos a respeito da legislação que rege os Planos de Saúde em nosso País, teoricamente responsáveis por uma garantia de bem-estar da população que lhes adere.
Mesmo para quem está munido de convênios dessa natureza, o senhor há de convir que a população sofre, e muito, com o atendimento dispensado aos credenciados. Como se não bastasse a situação da saúde pública em nosso País, ainda temos que presenciar casos em que, ainda se pagando caro (também pagamos pela saúde do Estado), os usuários ficam à espera horas e horas para serem atendidos como se estivessem na fila do SUS.
O mais grave, no entanto, Excelência, é que os Planos de Saúde em geral falham quando deles se mais necessita. Nem todos cobrem procedimentos mais delicados, o que acaba por tornar injustificável, muitas vezes, a contratação desse serviço. Tudo isso ocorre, e o Ministro bem sabe, porque nossa legislação não regulamenta com especificidade e clareza o que as empresas devem realmente cumprir. No geral, os pacientes ficam sem alternativas, tendo de recorrer ao âmbito público, causando um inflacionamento na demanda dos procedimentos.
Por essas razões, peço-lhe que, na qualidade de Gestor maior da saúde em nosso país, o senhor faça intermediação com os nossos parlamentares a fim de estabelecer normas realmente concretas em relação aos serviços de qualquer natureza prestados pelas seguradoras da saúde. Leis devem mudadas e/ou criadas para eliminar de vez toda e qualquer “manobra” que venha a causar prejuízo à integridade dos usuários. Afinal, quem escolhe aderir a um plano de saúde, fá-lo por já não dispor na Saúde Pública da garantia e segurança de que precisa para os casos mais graves e imprevistos a que estão sujeitos. Com saúde, não se brinca.
Mesmo para quem está munido de convênios dessa natureza, o senhor há de convir que a população sofre, e muito, com o atendimento dispensado aos credenciados. Como se não bastasse a situação da saúde pública em nosso País, ainda temos que presenciar casos em que, ainda se pagando caro (também pagamos pela saúde do Estado), os usuários ficam à espera horas e horas para serem atendidos como se estivessem na fila do SUS.
O mais grave, no entanto, Excelência, é que os Planos de Saúde em geral falham quando deles se mais necessita. Nem todos cobrem procedimentos mais delicados, o que acaba por tornar injustificável, muitas vezes, a contratação desse serviço. Tudo isso ocorre, e o Ministro bem sabe, porque nossa legislação não regulamenta com especificidade e clareza o que as empresas devem realmente cumprir. No geral, os pacientes ficam sem alternativas, tendo de recorrer ao âmbito público, causando um inflacionamento na demanda dos procedimentos.
Por essas razões, peço-lhe que, na qualidade de Gestor maior da saúde em nosso país, o senhor faça intermediação com os nossos parlamentares a fim de estabelecer normas realmente concretas em relação aos serviços de qualquer natureza prestados pelas seguradoras da saúde. Leis devem mudadas e/ou criadas para eliminar de vez toda e qualquer “manobra” que venha a causar prejuízo à integridade dos usuários. Afinal, quem escolhe aderir a um plano de saúde, fá-lo por já não dispor na Saúde Pública da garantia e segurança de que precisa para os casos mais graves e imprevistos a que estão sujeitos. Com saúde, não se brinca.
Respeitosamente,
Saúde abalada
2 comentários:
gostei muito do exemplo para a carta argumentativa....o autor não poupou seus meios para defender os usuarios dos planos de saude.
Tem como o Senhor falar quais são as principais informações que se deve ter numa Carta formal?! De preferencia, aquelas cartas para o governo ou instituições...
Obrigada >.<
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