Fala-se em muitas mazelas que afligem o mundo moderno. Doenças sem cura, terremotos, tsunamis, furacões, desastres ambientais. Eu aproveito para falar na maior de todas elas. Aquela que tem atingido impediosamente todos os segmentos e causado traumas a pessoas que esperam o cumprimento das obrigações por parte dos que deveriam honrar os seus deveres: a falta de compromisso.
Não vou aqui abordar uma área específica. Vou falar de todos nós, cidadãos comuns ou profissionais, que tanto "sugerimos" às autoridades para terem postura e honrarem seus deveres. Já presenciei e já ocorreram comigo diversos casos de irresponsabilidade. Vemos a toda hora em matérias jornalísticas médicos que não dão a devida assistência a seus pacientes, professores que não comparecem às aulas, ou - quando comparecem - não exercem corretamente sua função, pais que não acompanham adequadamente seus filhos, dívidas que não são saldadas e, assim, por diante. A lista seria extensa, mas as citadas já nos servem de reflexão.
Agir com irresponsabilidade parece ter-se tornado atitude louvável. Uma das piores situações dessa natureza é contratar um serviço, por mais simples que seja, e não quitá-lo, como se profissional chamado a prestar suas atividades estivesse na obrigação de trabalhar voluntariamente. Isso tem-se tornado a cada dia mais comum e, como tudo que se torna comum, corre o risco de se transformar em regra social . Já virou banal realizar um trabalho e dá-lo por perdido, pela falta de recebimento dos honorários a ele relativos. Exemplo maior de descompromisso não existe.
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