Cassildo Gomes Rodrigues de Souza
Definitivamente, há algumas coisas do mundo "moderno" que não me atraem. Os modismos que nos querem inculcar são múltiplos. São várias as estratégias para - no sentido prático do verbo - alienar o maior número de cidadãos possível. Os meios de comunicação de massa fazem parte dessas metodologias, e os seus adeptos só têm crescido a passos largos.
Em primeiro lugar, perdemos muito espaço discutindo coisas que não contribuem para a formação crítica do cidadão; por que não usamos o precioso tempo debatendo temas que incluam a educação, a disciplina e o respeito, aspectos tão ausentes na sociedade? Damos importância a temas que só engrandecem aqueles que nada executam em benefício de um povo consciente e politizado, mas que apenas desejam promover-se às nossas custas.
Para disfarçar o sentido real das coisas, f
Não sou psicólogo, não sou psiquiatra, não sou sociólogo, nem tampouco filósofo. Sou apenas uma pessoa que, tendo a função de educador (antes de professor, é preciso ser educador), preocupa-se com o futuro da sociedade; além do mais, pretendo ser pai um dia e não gostaria de ver meus filhos direcionados apenas a entretenimento; ele é importante, sim, todos precisamos nos descontrair; mas também precisamos nos instruir, nos moldar, nos educar. Sermos críticos não é pecado, é, ao contrário, extremamente necessário.
Tais programas até podem ser úteis em determinados momentos da correria do cotidiano, mas deverão ser encarados como acessórios, nunca como principais. Talvez esteja aí o problema, na inversão de valores numa escala de 180º, fazendo do Brasil um país em que a falta de pensamento crítico constitui uma grande incoerência em tempos que nos configuram como a sexta economia mundial. Se economicamente estamos bem, a economia do pensamento transgressor também se faz uma dura e preocupante realidade.
Um comentário:
é... esse negócio de massa pra mim é nhoque.
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