24 de dez. de 2014

NO NATAL, MENOS DISCURSO E MAIS AÇÃO!


Coincidentemente às renovações que a humanidade prega neste período do ano, em que todos parecem ficar melhores ou pelo menos reproduzir o que outros dizem, me vem uma espécie de inquietação, visto que tudo para, tudo fica meio "preguiçoso", os assuntos são sempre os mesmos, "Feliz Natal", "Boas Festas", "Próspero Ano Novo", "Bom Ano". Acabam-se repetindo coisas muitas vezes sem se dar conta do que se diz ou sem incorporar aquilo que se prega.
Não é que eu seja contra desejar boa transição de ano. Longe de mim isto, pois que palavras leves são melhores do que palavras negativas. Se o Natal - para os cristãos - é o Renascimento, metaforizado na figura de Cristo, é preciso, principalmente aos indivíduos que propagam a paz, o amor, a tolerância em seus discursos, ter coerência entre o que se afirma e o que se realiza, de fato. É necessário diminuir um pouco o entusiasmo das declarações e aumentá-lo em termos de ações. Se formos observar, o problema do mundo não está em ignorar este período de festas: está, ao contrário, muito mais nas pessoas que, defendendo ser esta a época de renovações, nada fazem - na prática - para que elas aconteçam.
Minha mensagem de Natal tenta fugir aos clichês com que habitual e historicamente nos deparamos. Eu desejo que nesta passagem de 2014 para 2015, as pessoas que pregam a paz, os sentimentos positivos, a tolerância e tudo o mais, calem-se um pouco; arregacem as mangas; façam mais coletivamente e menos individualmente; enrole menos nas suas funções; sejam menos invejosas (em outras palavras, trabalhem mais); e que desçam um pouco do pedestal, antes de caírem.
Aos meus amigos, colegas e familiares, eu desejo que sejam beneficiados por tais ações e, além de tudo, desejo-lhes saúde, elemento sem o qual os outros elos são irrelevantes.

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