8 de abr. de 2009

ALÇA DE MIRA (CASSILDO SOUZA)

O que queremos alçar?
Um voo tão arriscado,
quase certo de insucesso,
Nesse processo "excesso"
Vivemos muito marcados.

As feridas sempre vêm
Machucando nossa carne
Que arde, treme e esquenta
O pacto não foi profundo
Impacto foi muito forte
O norte não veio mais.

O mais não foi um bom porte
Por sorte já não vem mais
Aquela onda pesada
Conseqüências desastrosas
Espalhando a nossa brisa.

A parte que nos emana
Foi-se sem se condoer
Aqui, órfãos, estamos
Sem nada que venha a ser.

Já estamos sem perdão
E sem racionalidade
Estamos desconectados
Não alçamos nosso alvo
Erramos o ponto cabal.

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