Cassildo Souza
Sou leigo na matéria economia. No entanto, não acho que seja preciso tornar-se especialista no assunto para perceber que o modelo capitalista está longe de ser ideal no combate às desigualdades sociais. Infelizmente, para a maioria das pessoas isso só fica claro quando ocorre uma crise de dimensões gigantescas, como a que estamos presenciando.
No modelo globalizado, tudo é muito vulnerável pelo fato de não se valorizar uma autonomia nacional. Tudo é de todos, no sentido comercial do processo, e, conseqüentemente, nada é de ninguém. Não é possível, para uma nação, segurar capital por muito tempo, já que não se tem uma previsão fidedigna do que possa acontecer daqui a cinco minutos. Tudo é muito instantâneo e abrangente e, dessa forma, acaba inviabilizando a adoção de políticas econômicas mais internas, mais autônomas, mais independentes.
Se o sistema capitalista, dentro dessa globalização, fosse realmente benéfico à maioria, não teríamos tantas desigualdades, a renda não seria tão mal distribuída. Todos sabemos, desde os primeiros anos escolares, que esse modelo econômico só privilegia o acúmulo de riquezas pela classe dominante em detrimento dos que vivem na miséria. Ou será que os 2/3 da população mundial, os quais vivem em situação totalmente precária, representam o progresso da economia? 830 milhões de pessoas passarem fome significa crescimento global?
A diferença quando se tem uma crise é que todos ficam no mesmo barco: países ricos e países pobres. E então a situação torna-se hilária, porque de repente começam a dialogar. Fala-se agora em valorização da economia interna, coisa que até bem pouco tempo atrás estava fora de cogitação. Esse assunto opõe-se à idéia de globalização, à idéia de abertura dos mercados. Quando “a maré não está para peixe”, todos passam a falar em “darem-se aos mãos”, para salvar o Planeta. O ditado popular “a dor é quem obriga a gemer” fica plenamente justificado e todos correm de um lado a outro para apagar o fogo.
Neste “tiroteio” todo, o mundo tenta, atualmente, recuperar-se de mais um tombo sofrido, com uma lição a se tomar. A palavra demissão está desgastada e tem sido a única alternativa de milhares de empresas nacionais e multinacionais que jamais imaginaram um golpe tão profundo. Que venha agora a reflexão, com serenidade, de qual modelo realmente interessa às nações. Porque enquanto se atinge somente aos países subdesenvolvidos ou aos que vivem em extrema pobreza, tudo parece estar bem; mas quando as vítimas passam a se constituir em gigantes como EUA e China, esse modelo cruel de economia apresenta-se como bastante frágil, inclusive para aqueles que nunca quiseram saber de mudanças.
No modelo globalizado, tudo é muito vulnerável pelo fato de não se valorizar uma autonomia nacional. Tudo é de todos, no sentido comercial do processo, e, conseqüentemente, nada é de ninguém. Não é possível, para uma nação, segurar capital por muito tempo, já que não se tem uma previsão fidedigna do que possa acontecer daqui a cinco minutos. Tudo é muito instantâneo e abrangente e, dessa forma, acaba inviabilizando a adoção de políticas econômicas mais internas, mais autônomas, mais independentes.
Se o sistema capitalista, dentro dessa globalização, fosse realmente benéfico à maioria, não teríamos tantas desigualdades, a renda não seria tão mal distribuída. Todos sabemos, desde os primeiros anos escolares, que esse modelo econômico só privilegia o acúmulo de riquezas pela classe dominante em detrimento dos que vivem na miséria. Ou será que os 2/3 da população mundial, os quais vivem em situação totalmente precária, representam o progresso da economia? 830 milhões de pessoas passarem fome significa crescimento global?
A diferença quando se tem uma crise é que todos ficam no mesmo barco: países ricos e países pobres. E então a situação torna-se hilária, porque de repente começam a dialogar. Fala-se agora em valorização da economia interna, coisa que até bem pouco tempo atrás estava fora de cogitação. Esse assunto opõe-se à idéia de globalização, à idéia de abertura dos mercados. Quando “a maré não está para peixe”, todos passam a falar em “darem-se aos mãos”, para salvar o Planeta. O ditado popular “a dor é quem obriga a gemer” fica plenamente justificado e todos correm de um lado a outro para apagar o fogo.
Neste “tiroteio” todo, o mundo tenta, atualmente, recuperar-se de mais um tombo sofrido, com uma lição a se tomar. A palavra demissão está desgastada e tem sido a única alternativa de milhares de empresas nacionais e multinacionais que jamais imaginaram um golpe tão profundo. Que venha agora a reflexão, com serenidade, de qual modelo realmente interessa às nações. Porque enquanto se atinge somente aos países subdesenvolvidos ou aos que vivem em extrema pobreza, tudo parece estar bem; mas quando as vítimas passam a se constituir em gigantes como EUA e China, esse modelo cruel de economia apresenta-se como bastante frágil, inclusive para aqueles que nunca quiseram saber de mudanças.
6 comentários:
e não é que dia desses tinha um sujeito no canal 4 vendendo condomínios e dizendo que a "tal crise é psicológica"... deve ser mesmo: muito empresário e muito desempregado precisando fazer análise.
abraço!
Pois é, amigo Théo. Vejo a hora todos quererem dizer que a vitória de Obama é psicológica, que as demissões que estão ocorrendo são psicológicas e o que o FPM com quota 0,00 das prefeituras também é psicológico. As pessoas falam as palavras às vezes sem saberem o que estão dizendo. O sentido de "psicológico" ficou muito banal. A crise existe e os capitalistas não querem aceitar.
Um abraço.
Oi Cassildo, gostei do seu blog. está me ajudando em algumas questões de português. Mas me diz uma coisa, que modelo economico você sugere para adotar-se. visto que você cita a China e os EUA e na minha humilde ignorancia, eu acho que um é comunista e o outro capitalista (me corrija se estiver errado). E os dois estão em crise! Porque falar que deve mudar sem mostrar soluções, quando deu errado o processo, é fácil. Difícil é apontar as possibilidades desse processo dar errado quando ele ainda está dando certo. No mais parabéns pelo blog.
Teoricamente, a China é comunista, mas, de verdade, isso não existe mais. Se existe globalização, pelo próprio termo, subentende-se que todos estão no mesmo barco, Não existe o modelo socialista ou comunista mais. Todos os países compartilham de uma mesma estrutura econômica, é como se fosse um único modelo para todos os países.
Olá, hoje prestei vestibular para segunda fase da uece, o tema era AMIZADE e uma carta. Não especificava nada, apenas para redigir uma carta à um amigo. Pois bem,eu fiz assim:
"Querido amigo,
(Texto)
Com carinho,"
O problema foi que eu fiz o texto com apenas 1 parágrafo. Isso é motivo de anulação ?
Olá, fiz uma prova hoje e me equivoquei na redação, coloquei uma informação completamente errada, a nota será zerada ? Troquei a palavra autotutela por auto composição, um equívoco enorme.
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