Devo ter alguns desafetos virtuais, por aí afora. Digo "virtuais" porque não tenho conhecimento e nem me interessam intrigas. No entanto, isso é baseado nas minhas relações diárias com pessoas mais próximas e, teoricamente, com maior liberdade para falar certas coisas.
O que me tira do sério é alguém desconfiar de mim sem motivos ou acusar-me de algo que, insistentemente, digo não ter feito e de que, também insistentemente, continuam acusando-me. Aí não há paciência que dure mesmo em mim. Sou assim, explosivo quando a situação exige. Acontece de, por questões de civilidade, eu posso "engolir um monte de sapos" quando esperam que eu "chute o balde". Sou imprevisível. Nem sempre isso acontece. E o contrário também, pois por uma pequena coisa, eu posso fazer uma tempestade desnecessária. Acho que todos somos assim, de certa forma. O mais importante de tudo é reagir quando se tem um motivo, o que tem ocorrido comigo ultimamente.
Ontem à noite e hoje pela manhã fui sondado por essa insistente afirmação de coisas que não realizei e acabei, no primeiro caso, apenas me calando; mas no segundo, talvez pela continuidade do processo, vi-me bastante enfurecido, a ponto de dizer que não admitiria ser chamado de mentiroso. Mesmo quando se tem razão, certas vezes se acaba exagerando e, nesse caso, parece que existe mais uma autocondenação do que uma defesa.
O fato é que, embora disposto a melhorar, a essência não morre. Porque existe uma coisa chamada princípio, da qual todos devemos desfrutar, para que a nossa identidade não seja considerada descartável. Um dos princípios que tento carregar é o de não me curvar diante daqueles que desejam contrariar as minhas convicções. Tenho-as como tesouro e, a despeito do julgamento sobre meu comportamento excessivo, faço de tudo para defendê-las e conservá-las. Mas isso não significa que serei o dono da verdade, nem que guardarei uma gota sequer de mágoa, esse sentimento mesquinho e regressivo.
Um comentário:
Cassildo, uma recado pra tu:
quinta-feira, dia 13, no PHG, haverá uma reunião sobre a caravana da cultura do Minc. Ficamos de convidar seus pais, para que eles possam se inteirar e, se quiserem, se encaixar na programação.
Por favor, repasse o recado.
Até lá, confirmo o horário. Se puder me repassar o telefone, fica melhor.
Um abraço!
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