Não vale a pena dizer que o Brasil não dispensa o apoio necessário aos esportes em geral, mesmo para aqueles nos quais apresentamos maior desenvoltura. Mesmo assim, conseguimos nos sobressair em algumas modalidades, como o futebol - historicamente - e o vôlei, de 10, 12 anos para cá.
Até aí, tudo bem. O problema é que quando começamos a vencer torneios, especialmente no futebol - mas também no voleibol - parece que passamos a esnobar os adversários e achar que ganharemos sempre, apenas pela "tradição", a qual não entra em campo e em quadra. Tomamos umas lições esta semana, que devem servir para os próximos desafios.
Quanto mais se ganha, mais a seriedade deve aumentar. É assim com os Estados Unidos e seus atletas. O fato de vencer uma competição não quer dizer que precisam relaxar. É claro que não podemos comparar estruturas, mas a atitude é um elemento decisivo em qualquer disputa, não somente esportiva. Não podemos dizer que falta isso no voleibol, que tem pessoas sérias no comando, a começar pelo "ultravitorioso" técnico Bernardinho, mas também temos entrado nos campeonatos com a certeza da vitória.
Em relação ao futebol, a cada competição, seja um mundial de sub-17, uma copa do mundo feminina ou uma competição sulamericana da seleção principal (é verdade que há Costa Rica e México, que não fazem parte da América do Sul), eu me convenço de que o nível brasileiro já não é tão diferente dos demais, talvez por essa falta de vontade em jogar com a camisa do País, talvez pelo crescimento de outras equipes, talvez por essa qualidade ser equivocadamente considerada como excepcional. Não acho que as competições nacionais sejam um parâmetro que nos permita chamar quem quer que seja de craque. E não estou duvidando de Neymar e Ganso, que são - de fato - diferentes.
O voleibol apenas entrou aqui para acompanhar a lista de decepções, o que talvez nem fosse merecido. Seria o décimo título da Liga Mundial, e perdemos no tie-break, para um time espetacular - a Rússia - o que deve ser encarado como normal. Mas, seja em um esporte ou em outro, precisamos entender que desporto se faz com planejamento, seriedade e especialmente a longo prazo. Superar uma competição não significa dizer que tudo está bem. A Seleção Feminina é duas vezes medalhista de prata e nem por isso a situação das jogadoras mudou. Achávamos que venceríamos os EUA, só porque estavam com um time menos nivelado. Derrotas doeram, mas elas apenas denunciam que devemos "baixar nossa bola", dar mais apoio aos nossos atletas e aprendermos que perder é uma das alternativas existentes em qualquer jogo.
Até aí, tudo bem. O problema é que quando começamos a vencer torneios, especialmente no futebol - mas também no voleibol - parece que passamos a esnobar os adversários e achar que ganharemos sempre, apenas pela "tradição", a qual não entra em campo e em quadra. Tomamos umas lições esta semana, que devem servir para os próximos desafios.
Quanto mais se ganha, mais a seriedade deve aumentar. É assim com os Estados Unidos e seus atletas. O fato de vencer uma competição não quer dizer que precisam relaxar. É claro que não podemos comparar estruturas, mas a atitude é um elemento decisivo em qualquer disputa, não somente esportiva. Não podemos dizer que falta isso no voleibol, que tem pessoas sérias no comando, a começar pelo "ultravitorioso" técnico Bernardinho, mas também temos entrado nos campeonatos com a certeza da vitória.
Em relação ao futebol, a cada competição, seja um mundial de sub-17, uma copa do mundo feminina ou uma competição sulamericana da seleção principal (é verdade que há Costa Rica e México, que não fazem parte da América do Sul), eu me convenço de que o nível brasileiro já não é tão diferente dos demais, talvez por essa falta de vontade em jogar com a camisa do País, talvez pelo crescimento de outras equipes, talvez por essa qualidade ser equivocadamente considerada como excepcional. Não acho que as competições nacionais sejam um parâmetro que nos permita chamar quem quer que seja de craque. E não estou duvidando de Neymar e Ganso, que são - de fato - diferentes.
O voleibol apenas entrou aqui para acompanhar a lista de decepções, o que talvez nem fosse merecido. Seria o décimo título da Liga Mundial, e perdemos no tie-break, para um time espetacular - a Rússia - o que deve ser encarado como normal. Mas, seja em um esporte ou em outro, precisamos entender que desporto se faz com planejamento, seriedade e especialmente a longo prazo. Superar uma competição não significa dizer que tudo está bem. A Seleção Feminina é duas vezes medalhista de prata e nem por isso a situação das jogadoras mudou. Achávamos que venceríamos os EUA, só porque estavam com um time menos nivelado. Derrotas doeram, mas elas apenas denunciam que devemos "baixar nossa bola", dar mais apoio aos nossos atletas e aprendermos que perder é uma das alternativas existentes em qualquer jogo.
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