12 de nov. de 2011

A ortografia: um problema a ser amenizado


Laboratório de análizes clínicas. Vede-si dindin. Apartir. Por tanto. Vasão.

No geral, todos escrevemos mal. Independentemente da área de atuação, parecemos nos complicar quando o assunto é escrever a letra certa em cada palavra. É claro que podemos deduzir que isso seja, em parte, explicado pela complexidade de nossa língua. No entanto, a falta de leitura e prática escrita são, notadamente, dois grandes responsáveis por essa imprecisão.

Documentos oriundos de diversas fontes, trabalhos universitários, propagandas em outdoors, faixas comemorativas e de divulgação, dentre outros casos, nos trazem um retrato da apreensão deficitária do registro escrito que nossos alunos encaram no decorrer de sua trajetória escolar. Tais habilidades e competências não são adquiridas em cursos superiores, mas na base do aprendizado, com o exercício, desde cedo, do ato de escrever.

Professores da área de linguagens sempre tiveram enorme dificuldade em fazer com que os seus alunos mantivessem um contato constante com as letras, e isso acaba por se refletir nos níveis maiores do ensino, podendo inclusive comprometer a atuação de futuros profissionais que se utilizarão da língua para desenvolver suas atividades. A tarefa não é simples, especialmente porque na época tecnológica, tudo se tornou mais prático, rápido e – portanto, para alguns – dispensa-se a preocupação com a boa escrita, atitude totalmente equivocada.

O fato é que precisamos, cada vez mais, incentivar os nossos da base, do Ensino Fundamental, a não somente ler, bem como exercer a escrita como algo diário e natural em suas vidas. Ela não deve ser vista como uma prática apenas destinada a resolver provas de concursos, vestibulares ou quaisquer outros exames; ao contrário, precisa ser tornada útil, ser otimizada porque não há nada pior do que um documento mal redigido, notoriamente com erros de grafia e acentuação gráfica.

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