8 de jul. de 2008

REDAÇÃO II - PAGANDO PARA MORRER

Saber como está a saúde brasileira é algo muito simples, basta ligarmos a televisão ou sairmos de casa para sermos informados de inúmeros casos de pessoas que morrem pela falta de atendimento médico, pela falta de medicamentos e pelo não funcionamento dos serviços de emergência. Esta inadimplência do governo é a mais cruel entre os outros, visto que todos os dias pagamos impostos e mais impostos, seja na compra de algum produto ou no pagamento do IPTU e não recebemos retorno em melhorias no setor que todos nós precisamos, a saúde.
A administração do dinheiro público é fato desde algum tempo devido aos escândalos em que os políticos estão envolvidos, inclusive na sonegação de impostos. Mediante esses acontecimentos, torna-se inadmissível ser aprovado um novo imposto, que é rotulado como dinheiro para ações na área de saúde, o qual pagaremos sobre as movimentações financeiras, e mais uma vez nada ser melhorado, pois enquanto pagávamos a CPMF, com uma porcentagem bem maior que esse novo imposto, a saúde continuou na mesma precariedade.
Se for o caso de pagarmos essa alíquota, que inicialmente será de 0,1%, não resta dúvida de que o salário de muitos deputados e senadores há de ficar mais “gordo”. A melhoria dos serviços da saúde só será visível quando o nosso dinheiro for administrado com seriedade, já que o mísero salário do brasileiro não é o bastante para custear esse tipo de imposto.

Autora: Maria Júlia de Medeiros (9,25)

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