Há muita gente aflita com o início do processo seletivo para o ensino superior, mais popularmente conhecido como Vestibular. A apreensão é plenamente justificada, principalmente se o candidato tem consciência daquilo que realizou durante todo o período de preparação. Passar no vestibular não é como numa loteria, ao contrário do que muitos pensam. É uma escolha, a qual depende das metas que cada um traçou para si.
Pois sim. O mundo em que vivemos é bastante impiedoso quanto às oportunidades. Não podemos perder tempo, achando que a qualquer momento a chance baterá à nossa porta, porque não é assim que acontece. No geral, as portas começam a abrir (ou pelo menos deveria ser assim) a partir do momento em que decidimos o que fazer da vida. E esse processo inicia com a escolha de uma área para qual prestaremos o vestibular.
O fato é que até chegarmos ao momento da seleção, toda uma estrutura deve-se ir construindo. A preparação - seja na escola ou nos cursinhos - deve ser encarada como uma coisa sagrada, devem-se renunciar muitos momentos que poderão ser retomados após o suposto sucesso. O comprometimento com as matérias, com as dúvidas, com os detalhes constitui a pré-aceitação do resultado positivo. A partir dali, você já começou a decidir: passarei no vestibular.
Então, àqueles que já fizeram sua pré-aceitação, só tenho a dizer, parabéns. Porque, se a aprovação é uma escolha e não uma conseqüência vaga, não é preciso ficar preocupado com o que virá. Sabemos, é claro, que o processo pode ser injusto em alguns casos, mas ele é especialmente desfavorável aos que não optaram pelo êxito. Não adiantará muito reclamar por aquilo a que não se fez jus e, por esse mesmo motivo, os previamente compromissados com tal sucesso, desejo abraçá-los com toda a felicidade do mundo, por terem escolhido o melhor caminho.
Um abraço a todos os vestibulandos que se submeterão às provas dos dias 22, 23 e 24.
Cassildo.
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