Quanto gelo vejo agora
Quanta frieza no mundo
Quanta insensibilidade!
Tudo já passa da hora
Nada é mais tão profundo
Quanta falta de verdade!
Tudo é um “faz-de-conta”
Domina a hipocrisia
Felicidade exauriu.
Sereno não mais se está
Agitam-se as sensações
Autenticidade não há.
Onde estão os corações?
Peitos foram extirpados
Divididos em milhões.
Tudo foi fragmentado
Mundo foi comprometido
Nada mais a se ousar.
Viável ficar parado?
Nunca será bom caminho
É preciso se mover.
Mudança tende a reinar
Nem sempre ficar sozinho
Tende a correto ser.
Todos estejam cientes
De que ou se muda agora
Ou tudo irá morrer.
E, a morrer cabisbaixo
A opção coerente
Seria não nascido ter.
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