Ontem, por força do horário antecipado de uma aula na Central de Cursos, eu - ao chegar do Tristão de Barros - não fiz como normalmente. Não fui para a internet. E quão boa foi minha decisão. Peguei o pen-drive e fui ouvir uma coletânea de Lulu Santos, "De leve", cujo CD eu e Erleilson cansamos de escutar, em 2005, em Santa Cruz, quando iniciamos nossa vida de professores de cursinho.
Até aí, nada de mais! A questão é que esse ano coincide com a abertura de portas tanto para mim quanto para ele; inevitavelmente, eu comecei a relembrar aquelas noites de sexta-feira na residência de José Erivan dos Santos, proprietário do CCI - Centro de Cursos e Idiomas, nossa primeira oportunidade profissional no ramo, o que nos possibilitou alcançar o reconhecimento de hoje. A cada música tocada, eu me arrepiava por remeter um momento mais que especial em nossas vidas. Ali, nossa amizade também estava se amarrando por definitivo.
Lembrar de Erivan é redundância. Nunca esquecerei da oportunidade que ele nos deu, mesmo que não nos conhecêssemos pessoalmente. Ficávamos em sua casa, com o maior conforto possível. A partir daí, as referências aumentaram, passamos a ser convidados para outros locais. Mas essa história não cabe aqui agora. O que chamou a atenção foi que a ausência da internet e a apreciação a uma obra musical me fez reforçar a ideia de que a geração atual tem muito a aprender ou a perder, dependendo-se da atitude que tomarem frente às tecnologias virtuais que nos tiram muito tempo diariamente.
Não há como negar a importância da internet, inclusive no meu trabalho: este blog é mais do que uma comprovação da minha simpatia por esses mecanismos. Acontece que certas coisas nunca perderão a sua essência: um texto poético, uma música agradável, uma conversa bacana com amigos são exemplos de que precisamos - às vezes - retomar a simplicidade. Há um tempo em que - invariavelmente - a internet precisa dar uma pausa.
Até aí, nada de mais! A questão é que esse ano coincide com a abertura de portas tanto para mim quanto para ele; inevitavelmente, eu comecei a relembrar aquelas noites de sexta-feira na residência de José Erivan dos Santos, proprietário do CCI - Centro de Cursos e Idiomas, nossa primeira oportunidade profissional no ramo, o que nos possibilitou alcançar o reconhecimento de hoje. A cada música tocada, eu me arrepiava por remeter um momento mais que especial em nossas vidas. Ali, nossa amizade também estava se amarrando por definitivo.
Lembrar de Erivan é redundância. Nunca esquecerei da oportunidade que ele nos deu, mesmo que não nos conhecêssemos pessoalmente. Ficávamos em sua casa, com o maior conforto possível. A partir daí, as referências aumentaram, passamos a ser convidados para outros locais. Mas essa história não cabe aqui agora. O que chamou a atenção foi que a ausência da internet e a apreciação a uma obra musical me fez reforçar a ideia de que a geração atual tem muito a aprender ou a perder, dependendo-se da atitude que tomarem frente às tecnologias virtuais que nos tiram muito tempo diariamente.
Não há como negar a importância da internet, inclusive no meu trabalho: este blog é mais do que uma comprovação da minha simpatia por esses mecanismos. Acontece que certas coisas nunca perderão a sua essência: um texto poético, uma música agradável, uma conversa bacana com amigos são exemplos de que precisamos - às vezes - retomar a simplicidade. Há um tempo em que - invariavelmente - a internet precisa dar uma pausa.
2 comentários:
Me enxerguei sendo descrita por inteira nesse texto. Sou jovem tanto na idade como nos desejos, mas quando exclui o meu orkut por decisão própria muitos olhares curiosos e até "debochantes" cruzaram meus dias e ainda cruzam. Para tudo é preciso limite. Só cada um sabe até onde pode suportar sem se magoar.
Parabéns pela escolha de ter parado um pouquinho para ouvir Lulu Santos.
Até outras postagens!
Que legal que você se identificou com o texto. Eu falo muito a meus alunos que a geração deles teria muito a ganhar caso soubesse - vez por outra - apreciar coisas simples e necessárias para a reflexão. É preciso, sim, em dados momentos, apertar um "pause" e viajar um pouquinho de outras maneiras.
Um abraço!
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