Esta época do ano é, inevitavelmente, atípica; seja pelo apelo comercial que sustenta as tradições, seja pelo próprio fato de se constituir num encerramento de um ciclo e aproximação de outro. Em qualquer dos casos, é oportuno - sim - fazer balanços, projeções, retrospectivas; criar expectativas pelo novo período que nos tomará em breve. Contudo, será que precisamos esperar quase um ano completo para praticarmos ações corretas e sermos fiéis às coisas do bem?
O Natal representa nascimento, mas como se comemora todos os anos, para muitas pessoas, acaba se transformando em renascimento, regeneração, arrependimentos; é como se aquele intervalo fosse o ideal para revaliarmo-nos e reconhecermos falhas que como humanos todos cometemos. Não vejo nada de errado nisso, entendo apenas que poderemos rever conceitos, mudar de opinião todos os dias, para não parecer que estamos assim agindo somente porque temos a obrigação de fazê-lo no final do ano, seguindo uma tendência e não uma convicção.
Todos os dias temos coisas erradas, a serem consertadas; todos os dias, temos gente passando fome, enquanto "medalhões" exibem suas mansões, seus automóveis de última geração, suas jóias, suas bebidas caras e suas depressões, a despeito de todas essas "conquistas"; todos os dias temos gente querendo crescer às custas de outrem; temos pessoas descompromissadas e irresponsáveis; temos gente que precisaria ser um pouco mais gente. Assim, todos os dias temos a obrigação de verificarmos se estamos realmente no caminho correto, se estamos causando danos a alguém e retificarmos nossos equívocos se forem concretizados.
Já que a época, independentemente de minhas palavras, traz essa reflexão, inspirada pela morte e ressurreição de Cristo, em que pese as ressalvas acima, vou também realizar meus pedidos: que este período de transição possa trazer, para todos nós, mais crescimento individual e coletivo entre as pessoas; mais honestidade de nossos representantes, mais punições para aqueles que errarem; mais humildade, menos egoísmo e egocentrismo; mais justiça entre os cidadãos; mais compromisso com a verdade, mais discernimento, mais consciência em todas as áreas, mais solidariedade.
Se isso tudo ocorrer, os presentes materiais acabarão vindo de forma agregada, sem que nos preocupemos em tê-los prioritariamente. E, um último desejo: que em 2012, as pessoas não tardem tanto para concretizar esses pedidos. Falar de espírito natalino é válido, viável e necessário; no entanto, não precisamos esperar 11 meses e 25 dias para sermos honestos, leais e humildes. Isso devemos exercer todos os dias dias, como fez Jesus Cristo, na sua passagem pelo mundo.
Cassildo.
O Natal representa nascimento, mas como se comemora todos os anos, para muitas pessoas, acaba se transformando em renascimento, regeneração, arrependimentos; é como se aquele intervalo fosse o ideal para revaliarmo-nos e reconhecermos falhas que como humanos todos cometemos. Não vejo nada de errado nisso, entendo apenas que poderemos rever conceitos, mudar de opinião todos os dias, para não parecer que estamos assim agindo somente porque temos a obrigação de fazê-lo no final do ano, seguindo uma tendência e não uma convicção.
Todos os dias temos coisas erradas, a serem consertadas; todos os dias, temos gente passando fome, enquanto "medalhões" exibem suas mansões, seus automóveis de última geração, suas jóias, suas bebidas caras e suas depressões, a despeito de todas essas "conquistas"; todos os dias temos gente querendo crescer às custas de outrem; temos pessoas descompromissadas e irresponsáveis; temos gente que precisaria ser um pouco mais gente. Assim, todos os dias temos a obrigação de verificarmos se estamos realmente no caminho correto, se estamos causando danos a alguém e retificarmos nossos equívocos se forem concretizados.
Já que a época, independentemente de minhas palavras, traz essa reflexão, inspirada pela morte e ressurreição de Cristo, em que pese as ressalvas acima, vou também realizar meus pedidos: que este período de transição possa trazer, para todos nós, mais crescimento individual e coletivo entre as pessoas; mais honestidade de nossos representantes, mais punições para aqueles que errarem; mais humildade, menos egoísmo e egocentrismo; mais justiça entre os cidadãos; mais compromisso com a verdade, mais discernimento, mais consciência em todas as áreas, mais solidariedade.
Se isso tudo ocorrer, os presentes materiais acabarão vindo de forma agregada, sem que nos preocupemos em tê-los prioritariamente. E, um último desejo: que em 2012, as pessoas não tardem tanto para concretizar esses pedidos. Falar de espírito natalino é válido, viável e necessário; no entanto, não precisamos esperar 11 meses e 25 dias para sermos honestos, leais e humildes. Isso devemos exercer todos os dias dias, como fez Jesus Cristo, na sua passagem pelo mundo.
Cassildo.
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