28 de ago. de 2012

MODELO NOVO DE ARTIGO DE OPINIÃO

Proposta de redação / tema: Por razões médicas ou por decisão pessoal, a mulher deve praticar o aborto?
Pseudônimo: Cagil Brasil

 INFORMAÇÃO, SAÚDE E VIDA

                                                                                                                                               Cagil Brasil
 

O aborto é atualmente um tema muito debatido em nosso país. Legalizado já em alguns países, no Brasil é alvo de discussão entre a maioria das organizações religiosas e grande parte da população que rejeita tal prática e setores feministas que clamam por sua legalização.
A legislação atual permite o aborto apenas em caso de estupro ou risco de vida para a mãe e recentemente foi também aprovado no caso de fetos anencéfalos. Esses são casos extremos, nos quais o nascituro não teria uma possibilidade de vida ou poderia gerar problemas para a saúde da sua mãe e, por se tratar de razões médicas realmente sérias, a mulher deve escolher sobre sua própria vida e a que carrega em seu ventre.

Porém, avançar para a legalização total do aborto seria um grande abuso contra a própria humanidade, pelo simples fato de tal prática ir contra a lei natural da reprodução. O rápido fluxo de informações e o acesso cada vez maior a elas favorece a diminuição no número de gravidezes indesejadas e os avanços na saúde permitem uma gestação cada vez mais tranquila e com um menor índice de complicações.

Assim, a mulher tem o dever de salvaguardar o direito à vida da criança concebida e, neste caso, não se aplica o direito de livre escolha sobre seu corpo, já que a vida é o bem maior do ser humano, nascido ou não. É importante ressaltar que a mulher já exerceu sua livre escolha ao engravidar deliberadamente, pois, em caso de estupro, a lei daria suporte à sua decisão de abortar.

Em visto disso, o governo deve garantir cada vez mais o acesso à informação e uma saúde de qualidade, para proporcionar às mulheres uma gravidez segura, garantindo sua integridade fisica e o direito ao nascimento de quem já está vivo em seu ventre.

*Texto produzido pelo Aluno Simão Pedro Araújo de Medeiros, do Cursinho Pré-Vestibular IEJ, Acari/RN.
Nota atribuída: 9,75

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