14 de set. de 2009

Estranhos (Cassildo Souza)

Tudo no disfarce
Máscaras invisíveis
"Caras" deformadas
Nada por esforço
Frágeis e acessíveis
Mãos manipuladas.
Nada inocente
Tudo intenção
Todos sem razão
Estranhos relativos
São dissimulados
Nessa escuridão.
Obscuridade
Lei contemporânea
Impera sobre nós
Não se há clareza
Fachadas de beleza
Notadas no após.
Depois de tudo, nada
Indefine-se na calada
Qualidade do atroz.

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