10 de nov. de 2009

Salve-se quem puder (Cassildo Souza)

Salve-se quem puder,
Se é que alguém pode sair
Dessa selva de pedra,
De espinhos, de escuridão.

Viva, quem estiver
Alheio ao que está por vir.
Numa vida sem meta
Ninguém pode prosseguir.

Emaranhado de coisas estranhas
Incríveis desandos,
Mudanças tamanhas,
Tremendos abismos, milhões de ismos
Cegueira, miopia, estrabismo.

Água e fogo se juntaram há tempos
Não se consegue distinguir
Bons e maus momentos
Não há parâmetros que definam a luz da escuridão
Não há diferença entre problema e solução.

2 comentários:

Tarciane Palhares disse...

Lindo, adorei!

CASSILDO SOUZA disse...

Obrigado, que bom que o pessoal tem acessado o blog. Faço minhas postagens com muita responsabilidade e com amor e, se algumas pessoas apreciam, eu só tenho a agradecer. Um abraço!