26 de set. de 2010

QUESTÕES DO AULÃO SHOW DA CENTRAL DE CURSOS - CRASE

01. (UFPR) Em qual alternativa o vocábulo a deve receber acento grave?

a) Pintou o quadro a óleo.

b) Fomos a uma aldeia.

c) Dirigiram-se a Vossa Excelência.

d) Voltou a casa paterna.

e) Começou a chover.

Alternativa D. Uma questão desse tipo deve ser feita, com base na eliminação. Na primeira alternativa, a palavra seguinte é masculina; na segunda, B, não se emprega crase antes de artigo indefinido; na C, não se usa crase antes de pronomes de tratamento; e na alternativa E, não se emprega crase antes de verbos. A alternativa da resposta se justifica pelo fato de CASA estar especificada - casa paterna, exigindo artigo que se juntou à preposição de voltou A.

02. (UFPR) Em qual das frases o a não deve receber acento grave?

a) Todos se referiam à casa de João.

b) Todos aspiravam à posição de João.

c) Todos visavam à exaltação de João.

d) Todos se dirigiram à casa de João.

e) Todos pretendiam à amizade de João.

Alternativa E. Todos os verbos das alternativas A, B, C e D são TRANSITIVOS INDIRETOS (referiram A, aspiravam A, visavam A, se dirigiram A) e os termos seguintes exigem artigo A, portanto, nessas opções o acento de crase é obrigatório. No entanto, o verbo da letra E, "pretendiam", é transitivo direto, ou seja, não traz preposição, portanto, não emprega a crase.

03 (UFRN 2010) Assim como nas três situações que o fragmento apresenta (linhas 4, 6 e 7), o acento grave também está usado adequadamente na opção:

a) A loja onde Rogério trabalha só abre de terça à sábado.

b) A viagem à bordo de uma lancha foi muito cansativa.

c) O automóvel que Valéria comprou é movido à álcool.

d) O requerimento é semelhante àquele que foi indeferido.

Alternativa D. Questão simples de ser resolvida. Nas alternativas A, B e C, as palavras após o A são todas masculinas, portanto, não empregaria a crase. Na letra D, existe a regência de semelhante A + AQUELE, devendo, assim, ser empregado o acento grave indicador de crase.

24 de set. de 2010

ARTIGO DE OPINIÃO

ESCOLA "INTEGRAL" E ESCOLA COM DOIS TURNOS

Cassildo Souza

Começo abordando a dualidade do termo. "Integral", em meus conceitos, tanto pode ser uma palavra empregada para indicar totalidade, quanto para significar aquilo que une, que liga, enfim, que integra elementos de uma estrutura. Numa época em que tanto se alude à escola integral - às vezes, sem a menor noção do que ela realmente vem a ser - só há sentido conceber essa proposta caso se considerem esses dois significados.

Em minha forma de pensar, a escola não pode simplesmente aumentar a carga horária, passando de um para dois turnos, apenas para se dizer "integral", no sentido de completa, de total, de fazer os alunos estarem lá mais tempo. Isso presume estrutura, espaços físicos adequados, equipe maior e mais comprometida, criação de atividades complementares que sejam distintas daquelas já tradicionalmente existentes. Se a escola já se apresenta pouco atrativa e intediante em um único turno, só dobrar o tempo de duração das aulas, sem um objetivo específico e nos mesmos moldes das que já são ministradas, seria submeter os alunos a uma tortura física e psicológica ainda maior.

A passagem de um para dois períodos dar-se-ia não por um capricho, mas para possibilitar a tal "integração" do que é visto na teoria com a aplicação prática; para permitir que o momento de lazer, esporte e saúde não se confrontasse com os conteúdos realmente necessários à formação; para levar o aluno à instituição com uma exigência mental menor, mais correlacionada com o dia-a-dia; tornar a ida até a escola uma coisa habitual, tendo em vista uma necessidade específica de ampliar conhecimentos, como se vai ao supermercado ou à feira comprar produtos, a uma lan-house acessar a Internet, ao banco apanhar dinheiro, à praça ver os amigos, a um clube de jogos se divertir, e assim por diante.

Para tanto, as escolas - especialmente as públicas - que não apresentam, no geral, um ambiente adequado a um único turno, teriam de adaptar-se radicalmente a essa nova ordem. É válido ressaltar que tal mudança não aconteceria do dia para a noite. Teria de haver por parte dos órgãos competentes um planejamento muito bem elaborado, para prover os estabelecimentos de laboratórios diversos (inclusive de informática, com amplo acesso à Grande Rede), complexo esportivo, refeitório, dormitórios, biblioteca espaçosa e um número suficiente de profissionais capacitados para encarar esse novo desafio.

Precisamos tratar um assunto como esse de modo muito sereno. Não podemos pensar apenas em carga horária maior achando que isso resolverá os problemas de ensino no País. Em primeiro lugar, deveremos buscar o ensino em turno único mais atrativo, mais qualificado, mais eficiente. Depois, sim, poderemos cogitar a possibilidade de oferecer uma escola integral na acepção completa da palavra: quantitativa e qualitativamente. Tal discussão não se encerra em si, e todos os segmentos, principalmente os educadores, necessitam estar atentos às distorções que o tema - por sua própria natureza - apresenta. Aos professores - atores principais do processo em conjunto com os alunos - caberia a obrigação de buscar reciclagem continuada, a fim de adequar-se às tantas exigências decorrentes desse novo modelo.

20 de set. de 2010

HOJE NA CENTRAL!!

Na turma do INTENSIVO, começaremos a construção de parágrafos discursivos. A idéia e construir uma CONCLUSÃO de um texto já iniciado; em seguida, haverá o oposto, a escrita de INTRODUÇÃO cujo restante do texto também já está pronto. Espero que seja uma aula bem proveitosa.

No EXTENSIVO, daremos prosseguimento ao conteúdo de CONCORDÂNCIA, com resolução de exercícios e iniciaremos as FUNÇÕES DA LINGUAGEM. A expectativa é sempre boa em relação aos que estão comprometidos a aprender um pouco mais de nossa lLíngua.

Até daqui a pouco. Estaremos lá, aprendendo e ensinando juntos.

Um abraço!!

16 de set. de 2010

PROVA UFRN / 2009 - ALGUMAS QUESTÕES COMENTADAS

01. (UFRN/2009) O folheto autoriza inferir-se que, ao usar aparelho celular enquanto dirige, o condutor do veículo
A) deve ter, além de coordenação motora, bastante controle emocional.
B) causa acidentes mais por inexperiência que por falta de precaução.
C) põe em risco tanto a segurança de motoristas quanto a de pedestres.
D) precisa redobrar sua atenção, principalmente em perímetros urbanos.

RESPOSTA: "C".
Trata-se de texto com elementos verbais e não-verbais. Neste caso, para responder corretamente, o aluno recorre a seus conhecimentos prévios sobre o tema e ao que está contido no folheto. Há vários indícios do risco de acidentes quando os motoristas falam ao celular, no trânsito. Simples de responder.

02. (UFRN/2009) No folheto, constata-se uma ambigüidade intencional quanto ao emprego da palavra
A) ligação, que pode ser interpretada como combinação ou telefonema.
B) direção, que pode ser interpretada como volante ou orientação.
C) perigosa, que pode ser interpretada como arriscada ou deliberada.
D) celular, que pode ser interpretada como telefone ou tecnologia.

RESPOSTA: "A".
Ambigüidade ocorre quando se tem dupla possibilidade de interpretação. Nas alternativas apresentadas, poderia haver ambigüidade, pelos sentidos deduzidos. Mas, conforme o texto, a palavra LIGAÇÃO indica tanto COMBINAÇÃO/JUNÇÃO quanto TELEFONEMA. Questão, da mesma forma da anterior, com simples resolução.

03. (UFRN/2009) No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função conativa da linguagem é
A) a objetividade da informação transmitida.
B) a manutenção da sintonia entre a STTU e o público-alvo.
C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem.
D) o emprego do verbo no modo imperativo.

RESPOSTA: "D".
Questão com conteúdo de FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Têm ocorrido em diversos vestibulares. Em todo texto publicitário, a tentativa de persuasão e busca à adesão do receptor é característica marcante, pois é a ele que a mensagem se direciona. Neste caso, há FUNÇÃO CONATIVA DA LINGUAGEM e o emprego dos verbos no IMPERATIVO é condição essencial para que a intenção do autor seja confirmada.

RESOLUÇÃO DE PROVA DA CESGRANRIO - BNDES / 2008

Deixe a angústia: reinvente a carreira

A maioria dos profissionais já viveu uma sensação de impasse na carreira. O trabalho perdeu a graça, as tarefas se sucedem de forma aborrecida, os desafios ficaram no passado. Você quer contribuir para sua empresa de uma forma mais intensa, mas não sabe de que maneira. Como superar essa modorra? O psicólogo Timothy Butler, professor da Harvard Business School, acredita que é preciso usar o impasse como uma oportunidade para experimentar novas situações. “Sem a sensação de impasse nós não conseguiríamos crescer, mudar e, eventualmente, viver mais intensamente”, afirma no livro Getting Unstuck: How Dead Ends Become New Paths (Ficando solto: como situações de impasse se transformam em novos caminhos).
A situação de impasse costuma deslanchar gradualmente. Primeiro surge como frustração, enfado, falta de perspectiva. Depois, começam as reflexões sobre supostos erros pessoais. “Não toco minha carreira como deveria” ou “não consigo exercer todo meu potencial”. As pessoas passam então a perceber que a antiga maneira de encarar a profissão não funciona mais. É a hora de ouvir sugestões, procurar novas perspectivas e, enfim, mudar. O impasse, segundo Butler, ocorre nas mais variadas situações da vida. É a sensação, por exemplo, que domina uma pessoa num relacionamento amoroso desgastado.
A superação do impasse exige coragem para enfrentar uma situação desconhecida. “É assustador e ao mesmo tempo excitante. A principal mensagem do impasse é que você não sabe o que o espera. Mas não saber não é tão ruim quanto você pensa que é”, escreve Butler.


Revista Época Negócios. Edição 4. jul. 2007

1 Segundo as idéias do texto, a sensação de impasse só NÃO gera, inicialmente,
(A) desprazer. (B) estímulo. (C) enfado.
(D) desânimo. (E) aborrecimento.

2 Em “Como superar essa modorra?” (l. 6), a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
(A) prostração. (B) perspicácia. (C) argúcia.
(D) esperteza. (E) ladineza.

3 Segundo o psicólogo Timothy Butler, o impasse é importante porque
(A) permite uma previsão de resultados.
(B) possibilita uma redução de desempenho.
(C) diminui as expectativas futuras.
(D) oportuniza o crescimento do indivíduo.
(E) previne contra novos impasses.

4 O impasse dá-se de modo
(A) parcial. (B) abrupto. (C) estanque.
(D) progressivo. (E) decrescente.

5 Uma das sensações constatadas pela reflexão retrospectiva do impasse é o(a)
(A) crescimento. (B) insucesso.
(C) realização. (D) estabilidade.
(E) segurança.

6 Na passagem “A maioria dos profissionais já viveu uma sensação de impasse na carreira.” (l. 1-2), a concordância verbal está de acordo com a norma culta. Assinale a opção cuja concordância verbal está, segundo essa mesma norma, correta.
(A) Sempre houveram impasses na sua vida profissional.
(B) A reparação dos erros cometidos são possíveis.
(C) Faz alguns meses que iniciamos o trabalho.
(D) Investiga-se, nesse momento, as falhas ocorridas.
(E) Soou oito horas no relógio da sala.

7 Em “O psicólogo Timothy Butler, professor da Harvard Business School, acredita...” (l. 5-6), empregam-se as vírgulas para separar o(s)
(A) aposto. (B) vocativo.
(C) adjunto adverbial deslocado. (D) juízo de valor do narrador.
(E) elementos de um sujeito composto.

8 Assinale a opção em que a palavra destacada está empregada INADEQUADAMENTE.
(A) Eis porque não conseguimos superar essa crise.
(B) A empresa discriminou os documentos necessários para a licitação.
(C) Aonde você pretende chegar com essa atitude?
(D) É iminente a queda da produção.
(E) É aconselhável que você chegue a tempo, se não perderá o prazo da inscrição.

9 Na linha argumentativa do texto, o último período do 3.º parágrafo estabelece com o anterior uma relação de
(A) adição. (B) conseqüência. (C) oposição.
(D) explicação. (E) conclusão.

10 Analise os comentários gramaticais apresentados a seguir, e assinale o que é IMPROCEDENTE.
(A) As palavras “já” (l. 1) e “nós” (l. 10) são acentuadas em função da mesma regra de acentuação gráfica.
(B) Na passagem “É a sensação, por exemplo, que domina uma pessoa...” (l. 20-21), o pronome relativo “que” equivale a a qual.
(C) “A superação do impasse...” (l. 22). Na palavra destacada, o emprego da preposição de constitui caso de regência.
(D) Reescrevendo-se o primeiro período do primeiro parágrafo do texto na voz passiva analítica, a forma verbal passa a ser foi vivida.
(E) As lacunas das palavras exce__ão e percep__ão não são preenchidas com a mesma letra.

RESPOSTAS COMENTADAS POR CASSILDO SOUZA

1. RESPOSTA: “B”.
É simples observar a linha 2 do 2º parágrafo “Primeiro surge como frustração”. Todas as outras alternativas apresentam sinônimos para a palavra “frustração”, menos a “B”, cuja palavra é exatamente o oposto.

2. RESPOSTA: “A”. A palavra modorra indica inércia, estagnação, que corresponde, aqui, a "prostração". Todas as outras alternativas indicam o sentido oposto, inclusive "ladineza".

3. RESPOSTA: “D”. Nas linhas 8 e 9 do texto está a resposta à presente questão, com a afirmação: “Sem a sensação de impasse nós não conseguiríamos crescer, mudar e, eventualmente, viver mais intensamente”.

4. RESPOSTA: “D”. No início do 2º parágrafo, clarifica-se a resposta: “A situação de impasse costuma deslanchar gradualmente”. Um processo gradual é o mesmo que um processo progressivo, que evolui por etapas. Tal sentido se distingue dos termos “parcial”, “decrescente”, “estanque” e “abrupto”.

5. RESPOSTA: “B”. Os trechos seguintes justificam a resposta: “Depois, começam as reflexões sobre supostos erros pessoais. “Não toco minha carreira como deveria” ou “não consigo exercer todo meu potencial”. Tais afirmações evidenciam o “insucesso”, a sensação de ter cometido deslizes, trazendo o impasse referido no texto.

6. RESPOSTA: “C”. Haver e fazer, indicando tempo, ou haver com o sentido de existir, sempre ficam no singular. Isso explica o erro da alternativa “A”; na opção “B”, a concordância deveria no singular (“é possível”) com o núcleo “reparação”; na alternativa “D”, “as falhas cometidas” exige a forma verbal no plural, “investigam-se”; na letra “E”, “soou”, assim como os demais verbos “bater”, “dar”, quando indica horas, deve seguir a concordância de “ser”, ou seja, com o termo seguinte.

7. RESPOSTA: “A”. Trata-se de expressão intercalada. Qualquer um dos casos das alternativas poderia ser verdadeiro. No entanto, só um deles se enquadra como “aposto explicativo”, ou seja, o termo que retoma o anterior, explicando-o, denominando-o, enumerando ou resumindo.

8. RESPOSTA: “A”. A frase da alternativa “A” equivale a Eis a razão por que/pela qual. Nesses casos, utiliza-se “por” mais “que” e não uma palavra só. Por isso, está INADEQUADA. Na opção “B”, “discriminou” significa “especificou”, “detalhou”, “enumerou”; “C”, “aonde” se utiliza com verbos que indicam movimento (chegar); “D”, “iminente” significa “prestes a ocorrer”; “E”, o “se não” indica condicionalidade, equivalente a “caso não”.

9. RESPOSTA: “C”. O segmento “Mas não saber não é tão ruim quanto você pensa que é” é introduzido pela conjunção ADVERSATIVA mas, que, neste caso, opõe-se à idéia do segmento anterior, descartando-se as demais opções.

10. RESPOSTA: “E”. Como o enunciado pede para se identificar a alternativa IMPROCEDENTE, neste caso é só verificar que as palavras são exceção e percepção, ambas com “ç”. Nas demais, tudo correto: “A”, as palavras estão inseridas nos monossílabos tônicos terminados em a, e, o (com ou sem “s”); “B”: pronome relativo “que” sempre é substituível pelas expressões o qual, a qual, os quais, as quais; “C”, “de” vem da regência da palavra “superação”; “D”, o segmento “A maioria dos profissionais já viveu uma sensação de impasse na carreira” ficaria “Uma sensação de impasse na carreira já foi vivida pela maioria dos profissionais”.

Espero que a publicação dessas questões elucide algumas dúvidas quanto a provas de Língua Portuguesa em concursos de Nível Médio.

Um abraço.

Cassildo.

13 de set. de 2010

CENTRAL DE CURSOS - AULA DE HOJE!!

Muito boa a aula hoje, na Central de Cursos, nas duas turmas. Na primeira, resolvemos todas as questões referentes a BARBARISMOS, CACOFONIA, SOLECISMOS, REDUNDÂNCIA e AMBIGÜIDADE, excepcionalmente com duas aulas.

Na segunda turma, a do EXTENSIVO, iniciamos CONCORDÂNCIA VERBO-NOMINAL, com teoria e resolução de questões. Muito boa a participação dos alunos.

Em breve, postaremos questões trabalhadas na aula de CONCORDÂNCIA - EXTENSIVO.

Um abraço e boa noite!!

PROPOSTA DE REDAÇÃO N.º VIII

12 de set. de 2010

NOVO CADERNO

Na Central de Cursos, amanhã, 13.09.2010, iniciaremos assuntos do Caderno 3: para a turma do EXTENSIVO: Colocação Pronominal, Crase, Concordância e Regência. Além de interpretação de textos, que engloba os conteúdos gramaticais de forma contextualizada. Alguns desses assuntos já foram adiantados, duas semanas atrás.

Na turma do INTENSIVO, resolveremos os exercícios referentes aos VÍCIOS DE LINGUAGEM: REDUNDÂNCIA, AMBIGÜIDADE, CACOFONIA, SOLECISMO e BARBARISMOS.

Espero que tenhamos uma boa aula, considerando SEMPRE a importância de Linguagens como matéria FUNDAMENTAL para o ingresso ao ensino superior.

Um abraço!!

Cassildo.

QUESTÃO DO AULÃO DE 11.09.2010 - CENTRAL DE CURSOS

03. (ENEM / 2009) A linguagem da tirinha revela

A o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas.

B o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.

C o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.

D o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.

E a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

RESPOSTA: "C". Questão de variação lingüistica, conteúdo bastante exigido nos principais vestibulares e no ENEM. Verificamos que a alternativa "A" é incoerente, pois não há vocabulário antigo; a opção "B" considera registro culto mais formal da língua, o que se opõe à alternativa da resposta. O uso da forma verbal TINHA em oposição a TIVESSE - estrutura correta - faz com que a linguagem utilizada seja a coloquial ou informal, utilizada mais no cotidiano. Letras "D" e "E" são descartadas por si sós.

QUESTÃO DO AULÃO DE 11.09.2010 - CENTRAL DE CURSOS


02. (ENEM / 2009) Tendo em vista a segunda fala do personagem entrevistado, constata-se que

A o entrevistado deseja convencer o jornalista a não publicar um livro.

B o principal objetivo do entrevistado é explicar o significado da palavra motivação.

C são utilizados diversos recursos da linguagem literária, tais como a metáfora e a metonímia.

D o entrevistado deseja informar de modo objetivo o jornalista sobre as etapas de produção de um livro.

E o principal objetivo do entrevistado é evidenciar seu sentimento com relação ao processo de produção de um livro.

RESPOSTA: "E". As expressões do entrevistado devem ser consideradas, já que temos neste texto elementos não-verbais. Aliando-se as gravuras à fala do entrevistado, quando afirma "um escritor publica um livro para parar de escrevê-lo, fica claro, acrescentando-se à segunda afirmação, comprovamos ue o escritor demonstra todo seu sentimento em relação aos processos para editar um livro.

QUESTÃO DO AULÃO DE 11.09.2010 - CENTRAL DE CURSOS

QUESTÕES DO ENEM / 2009 - TRABALHADAS EM 11.09.2010 (CENTRAL DE CURSOS)

Texto para a questão n.º 01

01.(ENEM/2009) Os principais recursos utilizados para envolvimento e adesão do leitor à campanha institucional incluem

A o emprego de enumeração de itens e apresentação de títulos expressivos.

B o uso de orações subordinadas condicionais e temporais.

C o emprego de pronomes como “você” e “sua” e o uso do imperativo.

D a construção de figuras metafóricas e o uso de repetição.

E o fornecimento de número de telefone gratuito para contato.

RESPOSTA: "C". Questão que traz, implicitamente, o conteúdo de funções da linguagem. Todo texto publicitário se apóia no convencimento ao receptor/ouvinte/leitor para defender uma idéia, um produto ou fazer mudar de opinião. O uso dos elementos "você" e "sua", além do emprego do imperativo, caracteriza FUNÇÃO CONATIVA DA LINGUAGEM.

10 de set. de 2010

SIMPLES SEMELHANÇAS DIFERENTES (CASSILDO SOUZA)

Não gosto da maioria
Gosto da diferença,
Da falta de semelhança
Do que distingue,
Do que separa,
Do que destila
Do que escoa.
Do que fica além,
Do que não é,
Do anonimato,
Do implícito,
Do ambíguo
Do plural,
Do não-óbvio.

O QUE SÃO CICLOS?

São muros que se rompem, uma hora ou outra. O ciclo vital, o ciclo do petróleo, o ciclo de sucesso ou de fracasso, o ciclo de agonia, o ciclo universitário, o ciclo profissional. Enfim, um período depois do qual só restarão lembranças que marcarão o resto da vida. Ciclos foram feitos para acabar, para serem reverenciados e para refletir.


Todos temos pequenos e médios ciclos, intercalados dentro de um maior, que é a vida. A diversidade deles constitui justamente a prova cabal da necessidade humana por variações. Não há como viver sem tais possibilidades, sem esse dinamismo que alimenta a trajetória a que somos submetidos quando nascemos.


Independentemente de qualquer coisa, os ciclos precisam ser vividos intensamente. Devem ser aproveitados concretamente com a força máxima, oportunizar lições e aprendizados. Podem se transformar em marcos indeléveis, uma memória eterna. Enfim, possivelmente estarão colocados em lugar de destaque, considerando-se a sua relevância para o crescimento interior, humano, espiritual.


Gosto dos ciclos e de tudo que com eles se relaciona. Apesar de não ser velho, já vivi muitos períodos bons e - a cada novo início - já me inquieto quanto à duração da trajetória, questionando-me até quando poderá durar a fase que acaba de começar, sobrepondo-se a uma que certamente teve seus frutos e seus espinhos.

8 de set. de 2010

CRONOGRAMA DA SEMANA ENCURTADA

Hoje à noite - Evolução Sistema de Ensino (Concursos);
Quinta-feira à noite - CEDAP (Santa Cruz) (Concursos e vestibulares);
Sexta-feira à noite - IEJ (Acari) (Concursos e Vestibulares);
Sábado à tarde - Revisão na Central de Cursos (Ênfase em questões do ENEM).

7 de set. de 2010

7 DE SETEMBRO!!

O Dia da Independência em países como os Estados Unidos, por exemplo, constitui motivo de muito orgulho e as comemorações têm um sentido concreto de um povo que sabe valorizar as conquistas e anunciar todo o seu patriotismo. Em qualquer que seja o esporte, jogar contra os norteamericanos no Independence Day - July 4th - é uma tarefa das mais complexas.

No Brasil, as coisas são um pouco diferentes. Em razão de muitos problemas sociais que ainda enfrentamos, a população em geral não considera haver motivos para comemorar a tal independência que, para estes muitos revoltados, não teria acontecido em sua maneira plena até os dias atuais. Essa falta de amor à Pátria, contraditoriamente, conduz para que esses entraves continuem a ocorrer. Sem responsabilidade pelo País em que se vive, as eleições, eventos que se propõem a oportunizar as mudanças, acabam ficando sem importância e a escolha dos representantes acaba virando uma "brincadeira" bienal.

Entendo que não devemos misturar as situações. Se o Brasil não é - até então - um país-exemplo, com melhores oportunidades e onde as necessidades básicas não são oferecidas, também não podemos dizer que estamos no fim do mundo. Há motivos, sim, para comemorar muitos avanços que, se não foram na proporção desejada, aconteceram de fato. Independentemente de Governo "A", "B", "C" ou "Z". O orgulho de vivermos aqui deve passar pelo reconhecimento dos aspectos positivos que nós oferecemos ao mundo. Não temos guerras, nem terroristas, nem ditadura. Pelo menos não os temos da maneira primitiva como há em outras nações do Globo.

Devemos nos orgulhar de nosso País, na medida em que somos um povo que encontra solução para tudo. Um povo humano, predominantemente religioso, generoso e que procura nas coisas mais simples a modernização de que tanto precisamos. Somos uma civilização que oferece às outras faces da Terra a alegria da música, do teatro, da televisão, do futebol. Temos muitos potenciais, como o petróleo, a agricultura, o minério, a carne. Os problemas existem, mas desconheço qualquer país que não os tenha, em maior ou menor grau. Ser independente é ser autêntico, é ter um estilo inconfundível em qualquer lugar do Planeta. Nisso, o Brasil já supera muitos outros terrenos que compõem essa esfera chamada Terra e, portanto, o dia da Independência deve, sobretudo, ser reverenciado!

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Tendo em vista as várias reclamações de meus contatos, quanto ao envio de mensagens suspeitas, a partir de meu endereço de e-mail, quero esclarecer que isso tem ocorrido com freqüência dos dois lados: tanto recebo e-mails suspeitos quanto tenho sido reclamado sobre o encaminhamento destes.

Evidentemente, para quem tem certa noção de informática, não sou eu o autor das ditas mensagens. A começar pelo fato de não ter conhecimento profundo em informática estendendo-se pela razão de que enviar vírus, além de constituir grave crime, demonstra um nível mediocridade sem limites para quem o faz.

Em todo o caso, mudei a minha senha, para maior segurança, mas o endereço continua o mesmo: duvidasnoar@hotmail.com, para o qual todos devem continuar escrevendo e anexando seus textos para correção.

Um braço!!

Cassildo Souza.

4 de set. de 2010

PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA I - REDAÇÃO PRODUZIDA

- Sem título -

Quando José Roberto Arruda foi flagrado recebendo maços de dinheiro de propina, com certeza esquecera de que - na política - não se pode deixar descontentes aqueles que fazem o governo ou subestimar os adversários. Pois bem, o ex-mandatário esqueceu também que em todo e qualquer tipo de governo, existem as velhas forças ocultas que já afundaram a vida de muitos políticos mundo afora, desde que os acordos não fossem cumpridos.

Mas o que me chamou a atenção foi o tempo que o ex-Governador passou na cadeia, existem sinais de que as coisas estão mudando em nosso País, e para melhor. Porém, sei também que todo esse "alvoroço" pode não passar, com o tempo, apenas de uma piada de salão, pois é do conhecimento de todos que já houve casos piores do que esse, mais flagrantes, ainda e nada rigorosamente aconteceu. Tudo bem, vamos acreditar no melhor, pois não custa nada seguindo o que dizem no interior, "aonde passa um boi passa uma boiada".

Que ainda falta avançar muito, não há dúvidas, é preciso um choque de moralidade, pois vivemos um choque de imoralidade há séculos, neste País. O Brasil, de fato, é referência em todo o mundo, na malandragem de como burlar as leis, roubar milhões do contribuinte brasileiro e tudo ficar por isso mesmo. Ainda sabendo que o "Arrudão" passará pouco tempo na cadeia com seus panetones envenenados, já é um alento ver canalhas como ele "ver o sol nascer quadrado".

Autor: CLAYDSON KELLY DA SILVA
Nota: 8,00
Módulo I - "Arruda continua preso"
Gênero textual: Artigo de opinião

QUESTÕES DO ENEM - REMOÇÃO

Hoje, pela manhã, postamos algumas questões do ENEM, considerando ser muito importante exercitar esse tipo de atividade, dada a importância que o Exame Nacional do Ensino Médio ganhou a partir de 2009.
No entanto, a configuração das figuras ali utilizadas impediram que o blog visualizasse todas as outras postagens. Por esse motivo, removemos, esperando colocá-las o mais breve possível, para que todos tenham acesso aos comentários das respostas.
Um abraço,
Cassildo.

1 de set. de 2010

PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA N.º VII

(Clique duas vezes na imagem, para abrir e imprimir a proposta)
Esta redação pode ser digitada e enviada para correção no e-mail: duvidasnoar@hotmail.com