São muros que se rompem, uma hora ou outra. O ciclo vital, o ciclo do petróleo, o ciclo de sucesso ou de fracasso, o ciclo de agonia, o ciclo universitário, o ciclo profissional. Enfim, um período depois do qual só restarão lembranças que marcarão o resto da vida. Ciclos foram feitos para acabar, para serem reverenciados e para refletir.
Todos temos pequenos e médios ciclos, intercalados dentro de um maior, que é a vida. A diversidade deles constitui justamente a prova cabal da necessidade humana por variações. Não há como viver sem tais possibilidades, sem esse dinamismo que alimenta a trajetória a que somos submetidos quando nascemos.
Independentemente de qualquer coisa, os ciclos precisam ser vividos intensamente. Devem ser aproveitados concretamente com a força máxima, oportunizar lições e aprendizados. Podem se transformar em marcos indeléveis, uma memória eterna. Enfim, possivelmente estarão colocados em lugar de destaque, considerando-se a sua relevância para o crescimento interior, humano, espiritual.
Gosto dos ciclos e de tudo que com eles se relaciona. Apesar de não ser velho, já vivi muitos períodos bons e - a cada novo início - já me inquieto quanto à duração da trajetória, questionando-me até quando poderá durar a fase que acaba de começar, sobrepondo-se a uma que certamente teve seus frutos e seus espinhos.
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