27 de fev. de 2011

ATIVIDADES DA SEMANA

SEGUNDA-FEIRA (28.02.2011)

Tristão de Barros (turno matutino): aulas no 8º B (revisão de SIMPLE PRESENT e PRESENT PROGRESSIVE) e 1º A (THERE IS / THERE ARE); (vespertino): aulas 1º (THERE IS / THERE ARE), 2º (INTERROGATIVES) e 3º ano (RELATIVES) (Conteúdos trabalhados considerando texto como elemento principal)

Central de Cursos vespertino e noturno (pré-vestibular): resolução de questões relativas a termos da oração e introdução erros capitais de uma redação (ambigüidade, redundância, solecismo, cacofonia e barbarismo).

TERÇA-FEIRA (01.03.2011)

Tristão de Barros (matutino): aulas no 8º A, 8º B, 1º A (2 aulas): textos interpretativos que abordarão o Carnaval; (vespertino): Planejamento.

Central de Cursos (concursos): resolução da prova da FCC para o Banco do Brasil (2011) no Estado da Paraíba.

Evolução (concursos): Interpretação de textos e período composto por subordinação.

NÃO EXISTE SEGREDO PARA ESCREVER BEM

No âmbito de minhas atividades envolvendo a disciplina de Redação, recebo muitas perguntas de alunos e de curiosos a respeito da fórmula para escrever bem. Sou categórico: quem espera uma receita pronta jamais alcançará um nível de excelência na expressão escrita.

Escrever não é um processo acabado. É um estado permanente. Quem se aventura por esse caminho - e todos deveria trilhá-lo - percebe que nunca atingirá o seu ápice. As leituras e por conseguinte os conhecimentos daí extraídos são cumulativos, estão sempre modificando-se, aperfeiçoando-se, integrando-se. Um texto, por natureza, é sempre "melhorável". Haverá infinitas possibilidades de se modificá-lo no sentido de parecer mais claro, mais atrativo, mais conciso. A solução? Prática constante e disposição para reescrever aquilo que não ficou bom da primeira vez.

Por conseqüência dos editais de vestibulares, é natural que esta preocupação seja - em dado momento - maior para o público juvenil. Muitos desses alunos não deram a atenção devida que leitura e escrita mereciam na época do ensino fundamental; outros não receberam essa importância das escolas onde estudaram. E, no final, o que se vê é um grupo de pessoas desesperadas porque não aprenderam a desenvolver tais capacidades nas instituições de ensino. Tais fatores denunciam o problema cultural que nosso país conserva ao longo dos anos e que certamente tem influência na falta de conhecimento geral.

Fórmulas não existem. E nem existirão dentro da universidade, quando esses candidatos acabarem atingindo o ingresso no ensino superior - por insistência ou por opção de instituições particulares. Lá é que poderá ser visto o quanto saber expressar a linguagem escrita é fundamental. Lá é que tais aspectos surgirão como uma necessidade constante, como condição imprescindível a se atingir o sucesso do profissional que ocupará a sociedade, englobando produções das mais diversas. E, após sair da gradução, os recém-formados poderão entender o quanto o processo de ler e escrever deverá estar presente em suas vidas, sob pena de fracassarem irreversivelmente.

26 de fev. de 2011

SINAL VERDE DA BRANCA NÉVOA

Névoa branca
Oposta ao cinza
Da seca-verde.

Sinal de verde
O sinal verde
Queremos ver-te.

Cidade toda
Envolta em nela
Fumaça fria.

A calmaria
O recolher
Toque celeste.

Olhando a serra
Molhada terra
Calor se foi.

É a membrana
que nos reveste
no branco paz.

É a chegada
De novos rumos
A esperança.

E amanhã
nossa visão
Comprovará

O verde vivo
que a "natura"
Nos oferece.

TERMOS DA ORAÇÃO - MANEIRA DIFERENTE DE ANALISAR

Observe o texto abaixo, especialmente quanto aos termos grifados:

Um músico (1) me escreve contando que pertence a uma grande orquesta (2), mas não tem prazer no trabalho por causa dos colegas. Não suporta (3) o despotismo (3.1), a vaidade, a prepotência, a arrogância e a mania de grandeza de alguns. O convívio com “egos inflados” é demasiadamente penoso, e ele me pergunta o que fazer.

Eu, que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos. Lembro que ele tem o privilégio de escutar os sons mais sutis e sabe ouvir o silêncio. Não precisa dar ouvidos ao que não interessa. Inclusive porque egos inflados estão em toda parte e a luta contra eles não leva (4) a nada (4,1). Evitar a luta de prestígio é um bem que nós fazemos a nós e aos outros.

Para viver (5), nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria. Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. O primeiro cobre os olhos, o segundo, as orelhas e o terceiro, a boca. A representação é (6) originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista. A máxima que ela implica é “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau”. Foi adotada por Gandhi, que levava sempre consigo os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo – Mizaru, Kikazaru e Iwazaru.

Eles ensinam a não enxergar tudo o que vemos, não escutar tudo o que ouvimos e não dizer tudo o que sabemos. Noutras palavras, ensinam a selecionar e a conter-se. Isso é decisivo para uma atitude construtiva, mas não é fácil. Somos impelidos a focalizar o que nos prejudica – impelidos por um gozo masoquista ao qual temos de nos opor continuamente. Só a consciência disso permite não sair do caminho (7) em que a vida desabrocha.

Seleção e contenção tornam a existência mais fácil. Desde que não sejam um efeito da repressão, como na educação tradicional (7.1), e sim do desejo do sujeito – um desejo vital de se opor às forças do inconsciente que podem nos fazer mal. Isso implica a humildade de aceitar (8) que o inconsciente existe e nós não somos donos de nós mesmos (8.1).

A ideia não é nova. Data da descoberta da psicanálise por Freud (9), no fim do século XIX, mas continua a ser ignorada porque é difícil nos livrarmos do ego. Sobretudo numa sociedade como a nossa, que tanto valoriza, e que não condena a vaidade, a prepotência, a arrogância. Pelo contrário, estimula-as para se perpetuar.

Observando os termos grifados acima, identificamos neles várias funções sintáticas aos termos da oração, como discriminação seguinte:


O termo 1 representa o referente textual, aquele sobre o qual se fala, ou seja, o sujeito da oração; o termo 2 representa o que se aborda a respeito desse sujeito, ou seja, trata-se do predicado, função que traz todas as informações sobre o referente; os termos 3 e 3.1 são, respectivamente, verbo e complemento, numa relação direta, sem preposição (suporta “o quê?/quem?), por isso temos VERBO TRANSITIVO DIRETO e OBJETO DIRETAMENTE, na ordem em que aparecem; igual relação, mas com preposição, ocorre entre os termos 4 e 4.1(leva “a quê?), casos de VERBO TRANSITIVO INDIRETO e OOBJETO INDIRETO; o termo de n.º 5 – viver – trata-se de uma forma verbal que não exige complemento, portanto, VERBO INTRANSITIVO, seu sentido independente de termos seguintes; o termo n.º 6 constitui VERBO DE LIGAÇÃO, com a função de ligar o sujeito “A representação” a seu predicativo “originária da China”; o termo n.º 7, “do caminho” indica “de onde” a consciência não permite sair, portanto atual com ADJUNTO ADVERBIAL; o termo 7.1 atua também como ADJUNTO ADVERBIAL, indicando uma relação de comparação; os termos 8 e 8.1 atuam como COMPLEMENTOS dos nomes “humildade” (de quê?) e “donos” (de quê?/de quem?); o último termo, “Por Freud” indica a realização de uma ação por parte de um elemento que não é sujeito, ou seja, constitui o AGENTE DA PASSIVA.

Portanto, os termos da oração não constituem meras funções sintáticas isoladas a serem estudadas tecnocraticamente, mas elementos essenciais para construir o sentido geral de qualquer texto.

25 de fev. de 2011

TIPOLOGIA TEXTUAL (SEQÜÊNCIAS TEXTUAIS)

Ao contarmos algum acontecimento que vimos na rua, sobre como aconteceram os fatos, nós fazemos uso de um tipo de seqüência textual, a narração. Nesse mesmo contexto, as trocas de informações faladas também constituem um tipo de seqüência ou tipologia textual: o diálogo.
Quando opinamos sobre esse dito acontecimento, caracterizamos uma seqüência textual de natureza argumentativa, dentro da dissertação. Por conseguinte, quando
No momento em que consultamos um dicionário ou uma enciclopédia, as informações contidas sobre cada item compõem a seqüência explicativa, com conceituação (verbete) e exemplos.
Se visualizarmos num frasco de xampu o conhecido título “MODO DE USAR” com seu conteúdo, teremos um exemplo prático de seqüência injuntiva, tipo de texto que se caracteriza por fornecer instruções, obedecendo a uma ordem lógica.
TIPOLOGIA TEXTUAL OU SEQÜÊNCIA TEXTUAL
Além dos três tipos de redação normalmente estudados (descrição, narração e dissertação), hoje existem mais três classificações dessas seqüências: injuntiva, explicativa e dialogal.
A seqüência dissertativo-argumentativa (seqüência argumentativa) caracteriza-se pela discussão de uma problemática, com apresentação de idéias amparadas por argumentações e fatos, culminando com uma tomada de posição ou defesa de princípios.
Vejo o Brasil como um país em que, se de um lado existem aqueles que preconizam a idoneidade, probidade e correção, por outro, há aqueles encarregados de sujar nossa Pátria com atos inescrupulosos e sem o menor de sinal de respeito à população.
A seqüência narrativa caracteriza-se por discorrer, contar, relatar fatos, sejam eles fictícios ou reais. Em oposição à descrição, é intensamente dinâmica, por isso predominam os verbos que indicam ação. Apresenta fatos, personagens, cenário, temporalidade.
[...]
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
[...]
PONTE PRETA, Stanislaw. A estranha passageira.
A seqüência descritiva consiste em retratar com palavras algo que se viu ou se observou, representando um objeto ou uma imagem. Nesse tipo de redação, os verbos de ação estão em segundo plano, dando destaque aos substantivos e aos adjetivos.

O homem que encontrei era alto, magro, parecia estar agitado e pedia por comida. Notei nele um ar de sofrimento caracterizado pelas roupas sujas e rasgadas e mão bastante calejadas quem sabe pelos descaminhos da vida.
A seqüência injuntiva configura-se por orientar, instruir, através de passos que devem obedecer a uma ordem. É típica dos manuais de orientação:
Modo de usar: Aplique sobre a cutícula e deixe agir de 2 a 3 minutos. Empurre com o auxílio de uma espátula. Se necessário, remova o excesso com o alicate de uma cutícula.
A seqüência explicativa consiste em detalhar ou conceituar determinado elemento, explicando a sua aplicação e suas particularidades. É típica dos dicionários e enciclopédias.
Verbo intransitivo: É aquele verbo que não rege complemento para ter sentido completo. . Ex.: os alunos já saíram.
A seqüência dialogal representa a fala entre duas ou mais pessoas, chamadas de interlocutores. Poderá vir inserida dentro de uma seqüência narrativa.
- Oi, como você está?
- Vou bem, obrigado. Há quanto tempo!!
- Pois é, essa correria louca...
- De repente, podemos marcar alguma coisa...
- Quem sabe agora!?
EXERCÍCIOS
Observe o fragmento abaixo e responda às questões.
Na parte inferior, à esquerda do quadro, está uma figura fragmentada com a cabeça cortada, e, ao centro, um braço, também cortado, agarra uma espada quebrada, junto a qual se encontra uma flor. Na parte lateral esquerda, percebe-se uma mulher segurando uma criança morta em seus braços. Acima dela, um touro observa a cena. Na parte superior, uma lâmpada, que se assemelha a um olho, lança sua luz sobre a cena reproduzida no quadro do pintor espanhol. No centro do quadro, abaixo da lâmpada, pode-se perceber um cavalo ao lado do qual está uma lamparina elétrica sustentada por uma mão. No lado direito do quadro, duas mulheres olham para o cavalo. No canto superior direito, uma figura humana está sendo consumida por chamas...
01. Que seqüência textual é predominante no fragmento e quais os elementos que o justificam?
02. No trecho abaixo, indique qual é a seqüência textual predominante:
Configurar um endereço de retorno
· Inicie o Word;
· Clique no Botão Microsof Office e, em seguida, em Opções do Word;
· Clique em Avançado;
· Clique em OK;
· Reinicie o computador.
Questão 03 (ENEM/2010)
Transtorno do comer compulsivo
O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos últimos anos, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.
Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado).
Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, conclui-se que o texto tem a finalidade de:
a) descrever e fornecer orientações sobre a síndrome da compulsão alimentícia.
b) narrar a vida das pessoas que têm o transtorno do comer compulsivo.
c) aconselhar as pessoas obesas a perder peso com métodos simples.
d) expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentação.
e) encaminhar as pessoas para a mudança de hábitos alimentícios.
Questão 04 (ENEM / 2010)
A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada e acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável. Disponível em: http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).
No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educação. A argumentação construída
a) apresenta fatos que estabelecem entre si relações de causa e de consequência.
b) descreve condições para a ocorrência de atitudes educadas.
c) indica a finalidade pela qual a gentileza pode ser praticada.
d) enumera fatos sucessivos em uma relação temporal
e) mostra oposição e acrescenta idéias.
RESPOSTAS COMENTADAS:
01. SEQÜÊNCIA DESCRITIVA, tendo em vista que no fragmento predominam adjetivos (ou palavras de natureza adjetiva), substantivos, elementos que indicam localização, entre outros vocábulos, levando-nos a ter uma idéia de como seja a figura da obra retratada. Não há - aqui - preocupação em convencer, relatar, dialogar, instruir ou explicar, mas tão-somente qualificar o quadro do pintor Picasso.
02. SEQÜÊNCIA INJUNTIVA, uma vez que o texto visa a orientar para um ou mais procedimentos, seguindo uma ordem lógica em tópicos, como é comum nos gêneros que aparecem em equipamentos de segurança, eletrodomésticos e nos programas de informática em geral.
03. D. Há, neste caso, SEQÜÊNCIA DISSERTATIVO-EXPOSITIVA, considerando que não é preocupação prioritária do trecho RELATAR, DESCREVER, EXPLICAR, ORIENTAR, POSICIONAR-SE ou ENCAMINHAR pessoas a qualquer que seja o lugar. O texto expõe, demonstra, leva ao conhecimento os hábitos alimentares, com base em pesquisas, números e outras informações, as quais marcam o texto de caráter EXPOSITIVO.
04. C. O segmento textual traz em sua mensagem o porquê de as pessoas gentis agirem assim. Isso pode ser verificado na seqüência "Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada e acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade.". A parte destacada indica exatamente a finalidade das pessoas que são gentis.

21 de fev. de 2011

DIA EXCEPCIONAL

Hoje foi um dia daqueles que nos colocam à prova. Acabei agora há pouco minhas tarefas em vários dos locais onde atuo.
Pela manhã, duas aulas no Tristão, uma volta à Prefeitura; à tarde, mais três aulas no Tristão de Barros; saindo, fui à Central para a turma do pré-vestibular; até que, das 20h35 até as 22h, fiz a aula da turma noturna do pré-vestibular da Central. Ou seja, viajei a cinco estações hoje e ainda me vejo em condições de escrever alguma coisa sobre este dia, que foi sensacional.
Tudo o que programei deu certo e eu, agora, posso dormir um pouco, visando às batalhas que povoarão meu dia 22 de fevereiro. Enquanto fizer as coisas que aprecio, terei a disposição de um garoto que brinca no quintal.

Um abraço! O trabalho não pode parar!

Cassildo.

20 de fev. de 2011

PROGRAMAÇÃO DAS AULAS DA SEMANA

CURSINHOS PRÉ-VESTIBULARES

Central de Cursos:
Início da parte gramatical nas turmas de vespertino e noturno. Oração e seus termos constitutivos, com a funcionalidade dentro do texto. 21.02.2011.

CEDAP: Início da parte de gramática e resolução de questões sobre morfossintaxe.24.02.2011.

TURMAS PARA CONCURSOS

Central de Cursos (Banco do Brasil): Resolução de questões sobre interpretação de texto e gramática, seguindo a Fundação Carlos Chagas. 22 e 23.02.2011.

Evolução Sistema de Ensino: Regência verbo-nominal (continuação) e resolução de questões de interpretação de texto. 22 e 23.02.2011.

ENSINO MÉDIO - TRISTÃO DE BARROS

8º ANO: Revisão de conteúdos do ano passado. Aula Inicial 1ª Série (Médio): perguntas básicas relevantes em Língua Inglesa. 2ª Série: questões básicas e correção oral: 3ª Série: Texto para compreensão. 21 a 23.02.2011.

19 de fev. de 2011

MECANISMOS DE COESÃO REFERENCIAL

A) Pronominalização: substituição do termo referente por um pronome ou advérbio.


Ronaldo não foi bem, no jogo de ontem. Ele parecia muito sem ritmo de jogo. Além disso, os jogadores do Flamengo o marcaram fortemente.


O jogo deveria ter sido na Vila Belmiro. , a pressão seria bem maior

B) Numerais: usados para substituírem os referentes textuais.


A população mundial, no todo, vive na pobreza. Dois terços não têm vida digna no Planeta.


Existem dois tipos de coesão. A primeira é referencial; a segunda, seqüencial.


C) Elipse: supressão de um termo subentendível, por ter sido colocado no início, ou que será inserido no final do segmento.


Fazia gols incríveis. Romário foi um gênio na pequena área.

Renato Russo viveu intensamente. Tinha fama de rebelde, mas queria mesmo era transgredir.

D) Repetição de nome próprio integral ou parcialmente: Reitera um nome total ou parcialmente para enfatizá-lo.


Luis Inácio Lula da Silva esteve com Barack Obama. Lula espera que relação entre os dois países melhore ainda mais.


E) Metonímia: Processo de substituição de uma palavra por outra, fundamentada numa relação de contigüidade semântica. Ou seja, quando essas palavras guardam alguma relação de sentido entre si.


O governo brasileiro diz estar aberto ao diálogo com qualquer país. O Palácio do Planalto realmente mudou com a chegada de Barack Obama.


F) Epíteto: Elogio ou injúria atribuída a alguém.


Pelé sempre é polêmico quando abre a boca. O Rei do Futebol não costuma usar a retórica a seu favor.


G) Nominalização: É o uso de um substantivo que mantém relação semântica com verbo usado anteriormente.


O reitor afirmou que a Universidade não adéqua às mudanças este ano. A afirmação ratificou o que todos já presumiam.


H) Sinonímia: Emprego de palavras ou expressões sinônimas ou muito parecidas.


Todos devem cumprir os deveres para poder cobrar alguma coisa depois. Não cumprir as obrigações significa estar inapto a reivindicar o que quer que seja.


I) Repetição: Quando não houver possibilidade de substituição por palavra equivalente ou quando a situação favorecer.


O verbo é a espinha dorsal de uma oração. Sem ele, não existe significação e, por conseqüência, comunicação. Assim, o verbo torna-se indispensável para que se construa sentido.

J) Termo-síntese; Emprego de uma palavra ou expressão que resume uma idéia anterior.


Falta de professores, escolas depredadas, estrutura degradada, currículo arcaico. Todos esses entraves fazem do Brasil um país sempre vergonhoso no quesito educação.

17 de fev. de 2011

DIA A MIL!

Hoje começaram as atividades do Tristão de Barros em sala de aula, uma vez que ontem foram planejadas tarefas que envolveram todos os alunos num grupo só, cujos objetivos foram plenamente alcançados.
Muito bom esse contato novamente com os alunos para o ano letivo de 2011. Tanto pela manhã quanto pela tarde, o trabalho foi muito bom.
Após a aula do EETB, uma viagem a Santa Cruz, para aula no cursinho pré-vestibular do CEDAP , uma volta tranqüila e, excepcionalmente, rápida em se tratando da empresa que faz a linha.
Um dia proveitoso, que me dá a tranqüilidade de - daqui a pouco - estar dormindo e me aprontando para uma nova trilha.

Boa Noite!

13 de fev. de 2011

CRASE II

Conceito de crase: contração de duas vogais numa só, especialmente aa = à, que tem o correspondente masculino ao (a + o). Assim, dizemos que existe crase no segmento “A casa amarela" (casAmarela), pois o “a” final de casa confunde-se com o “a” inicial de amarela, constituindo única emissão de som.

Acento de crase ou acento grave: indica a contração referida no tópico anterior originária do a (preposição advinda de verbo ou nome) + a (artigo feminino singular) ou a (preposição advinda de verbo ou nome) + aquele, aquela, aquilo (pronomes demonstrativos).

Sou dedicado à profissão (dedicado a + a profissão)
Sou dedicado àquele grupo (dedicado a + aquele grupo)

É sempre possível saber se existe crase, transformando a palavra feminina em masculina. Se o “a” analisado transformar-se em “ao”, haverá indicação de crase. Vejamos:




Sou dedicado à profissão.

Troquemos “profissão” por “ofício”: Sou dedicado ao Ofício.


Crase proibida
1) Nomes masculinos; 2) Verbos; 3) Entre palavras repetidas; 4) Pronomes de tratamento (exceção: Sra. / Srta.); 5) Pronomes indefinidos (exceção: outras); 6) Pronomes pessoais; 7) Pronomes relativos: a cuja / a quem; 8) Pronomes demonstrativos: a esta / a essa

Casos especiais
1) Com os substantivos “terra” e “casa”, embora sejam femininos, a crase só será usada quando houver especificação: Voltamos a casa quando escureceu. Chegamos à casa velha pela manhã. O marinheiro voltou a terra para descansar. Voltamos à terra natal este ano.

Casos facultativos
1) Pronomes possessivos femininos: Ele deu um presente à/a sua namorada.
2) Após a preposição até: Fomos até à/a porta.



TESTES

01. (ICMS/SP) Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, preenche as lacunas do texto:

Imposto


“A insistência das secretarias estaduais de Fazenda em cobrar 25% de ICMS dos provedores de acesso __ Internet deve acabar na Justiça. __ paz atual entre os dois lados é apenas para celebrar o fim do ano. Os provedores argumentam que não tem de pagar o imposto porque não são, por lei, considerados empresas de telecomunicação, mas apenas prestadores de serviço. Com o caixa quebrado, os Estados permanecem irredutíveis. O Ministério da Ciência e Tecnologia alertou formalmente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que __ imposição da cobrança será repassada para o consumidor e pode prejudicar o avanço da Internet no Brasil. Hoje, pagam-se em média 40 reais por
mês para se ligar __ rede”.
(Veja, 8/1/1997)
a) a – A – a – à b) à – A – à – à
c) a – À – à – a d) à – A – a – à
e) à – À – a – à

02. (CONSULPLAN/2009 – Ag. Penit.) “Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.” Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior:
a) Os jovens se dirigiram àquela festa.
b) Eles saíram às escondidas dos pais.
c) Os educadores se referiram à violência entre os jovens.
d) Os estudantes fizeram uma excursão à França.
e) Essa reportagem é semelhante à que li ontem.

03 (IBGE) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber o acento grave indicativo de crase:
(A) Fui a Lisboa receber o prêmio./Paulo começou a falar em voz alta.
(B) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central esvaziava.
(C) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia.
(D) Bateram a porta, fui atender. / O carro entrou a direita da rua.
(E) Todos a aplaudiram./ Escreve a redação a tinta.
Gabarito: 01-D, 02-B, 03-D

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (CENTRAL DE CURSOS E CEDAP)

Denotação e conotação

Na análise e interpretação de textos, faz-se necessário compreender que as palavras nem sempre assumem os mesmos tipos de significados. Há, pois, o sentido denotativo, mais ou menos igual para todas as pessoas; o sentido real, objetivo, aquele que aparece nos dicionários. Há, também o sentido conotativo, significado figurado, que é compreendido de acordo com as experiências de cada um. É o sentido subjetivo.

Se interpretarmos as palavras de todos os textos “ao pé da letra”, poderão ser geradas inúmeras confusões. Antes de qualquer coisa, deveremos analisar cuidadosamente o texto para verificar se se trata de um texto literário ou não-literário. No primeiro caso, as palavras tendem a assumir uma condição de significado literal, original, enquanto que na segunda opção, os vocábulos apresentam-se, geralmente, diferentes em relação a seu sentido original.

Mas devemos, ainda, compreender que isso não pode ser levado tão “ao pé da letra”, pois há casos em que textos não-literários apresentam palavras em sentido conotativo.

Exemplos:

· O abismo propiciou o acidente. ( denotação)
· Ás vezes há um abismo entre teoria e prática (conotação)
· Fiquei abismado com a declaração. (conotação)
· No acidente, ele fraturou a perna. (denotação)
· O piloto deverá fazer uma perna mais longa. (conotação)


Texto em que predomina a conotação



Retrato
Cecília Meirelles

Eu não tinha este rosto de hoje
Assim calmo, assim triste, assim magro
Nem estes olhos tão vazios
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força
Tão paradas e frias e mortas
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança
Tão simples, tão certa, tão fácil
Em que espelho ficou perdida a minha face?

Texto em que predomina a denotação

Barrichello bate Google

Por causa de um falso perfil no Orkut, Rubens Barrichello processou o Google. Além da retirada do conteúdo do ar, pediu uma indenização por danos morais. Depois de ganhar a ação na primeira instância, Barrichello conseguiu que o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmasse o êxito na semana passada. De acordo com a sentença, o Google terá de retirar o falso perfil do ar e indenizar o piloto em 200.000 reais. O Google, no entanto, vai recorrer ao STJ, sob o argumento de que não cabe a ele censurar conteúdos criados por outras pessoas.

(Veja, 27 de outubro, 2010).

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

I – Indique nas frases a seguir, de acordo com o sentido empregado, se existe predominância de conotação ou denotação.

1. Aquela mulher é venenosa, sempre fala mal dos outros.
2. É preciso compreender as necessidades do aluno.
3. Nem tudo na vida é um mar de rosas.
4. Em algumas aulas, os alunos voavam demais.
5. Os moradores ficaram assustados com os abalos sísmicos.
6. Nossos laços de amizade estão estremecidos.
7. As crianças brincaram o dia todo.
8. Os políticos querem brincar de governar.
9. Marcos é fera em computação.
10. Minha cabeça está doendo muito.

II – Reescreva as frases a seguir, substituindo os termos figurados por linguagem denotativa

1. Já que estamos todos no mesmo barco, vamos chegar a um consenso.
2. Estamos apenas de passagem pela vida.
3. “Todos precisam de um desejo pra encher a sua taça de veneno” (Guilherme Arantes, em Taça de Veneno)
4. Não suporto mais essa nuvem de fumaça que nos tomou nos últimos dias: são muitos problemas para resolver.
5. Àqueles que viajaram antes do previsto, as minhas homenagens; aos que sobreviveram, meus desejos de boa sorte.

03. FUVEST/2009


a) O sentido do texto se faz com base na polissemia de uma palavra. Identifique essa palavra e explique por que a indicou.


b) A tirinha visa produzir não só efeito humorístico mas também efeito crítico. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.