No âmbito de minhas atividades envolvendo a disciplina de Redação, recebo muitas perguntas de alunos e de curiosos a respeito da fórmula para escrever bem. Sou categórico: quem espera uma receita pronta jamais alcançará um nível de excelência na expressão escrita.
Escrever não é um processo acabado. É um estado permanente. Quem se aventura por esse caminho - e todos deveria trilhá-lo - percebe que nunca atingirá o seu ápice. As leituras e por conseguinte os conhecimentos daí extraídos são cumulativos, estão sempre modificando-se, aperfeiçoando-se, integrando-se. Um texto, por natureza, é sempre "melhorável". Haverá infinitas possibilidades de se modificá-lo no sentido de parecer mais claro, mais atrativo, mais conciso. A solução? Prática constante e disposição para reescrever aquilo que não ficou bom da primeira vez.
Por conseqüência dos editais de vestibulares, é natural que esta preocupação seja - em dado momento - maior para o público juvenil. Muitos desses alunos não deram a atenção devida que leitura e escrita mereciam na época do ensino fundamental; outros não receberam essa importância das escolas onde estudaram. E, no final, o que se vê é um grupo de pessoas desesperadas porque não aprenderam a desenvolver tais capacidades nas instituições de ensino. Tais fatores denunciam o problema cultural que nosso país conserva ao longo dos anos e que certamente tem influência na falta de conhecimento geral.
Fórmulas não existem. E nem existirão dentro da universidade, quando esses candidatos acabarem atingindo o ingresso no ensino superior - por insistência ou por opção de instituições particulares. Lá é que poderá ser visto o quanto saber expressar a linguagem escrita é fundamental. Lá é que tais aspectos surgirão como uma necessidade constante, como condição imprescindível a se atingir o sucesso do profissional que ocupará a sociedade, englobando produções das mais diversas. E, após sair da gradução, os recém-formados poderão entender o quanto o processo de ler e escrever deverá estar presente em suas vidas, sob pena de fracassarem irreversivelmente.
Escrever não é um processo acabado. É um estado permanente. Quem se aventura por esse caminho - e todos deveria trilhá-lo - percebe que nunca atingirá o seu ápice. As leituras e por conseguinte os conhecimentos daí extraídos são cumulativos, estão sempre modificando-se, aperfeiçoando-se, integrando-se. Um texto, por natureza, é sempre "melhorável". Haverá infinitas possibilidades de se modificá-lo no sentido de parecer mais claro, mais atrativo, mais conciso. A solução? Prática constante e disposição para reescrever aquilo que não ficou bom da primeira vez.
Por conseqüência dos editais de vestibulares, é natural que esta preocupação seja - em dado momento - maior para o público juvenil. Muitos desses alunos não deram a atenção devida que leitura e escrita mereciam na época do ensino fundamental; outros não receberam essa importância das escolas onde estudaram. E, no final, o que se vê é um grupo de pessoas desesperadas porque não aprenderam a desenvolver tais capacidades nas instituições de ensino. Tais fatores denunciam o problema cultural que nosso país conserva ao longo dos anos e que certamente tem influência na falta de conhecimento geral.
Fórmulas não existem. E nem existirão dentro da universidade, quando esses candidatos acabarem atingindo o ingresso no ensino superior - por insistência ou por opção de instituições particulares. Lá é que poderá ser visto o quanto saber expressar a linguagem escrita é fundamental. Lá é que tais aspectos surgirão como uma necessidade constante, como condição imprescindível a se atingir o sucesso do profissional que ocupará a sociedade, englobando produções das mais diversas. E, após sair da gradução, os recém-formados poderão entender o quanto o processo de ler e escrever deverá estar presente em suas vidas, sob pena de fracassarem irreversivelmente.
4 comentários:
Olá, é a primeira vez que comento aqui, mas já acompanho seu pouco há pouco tempo.
Excelente texto, me identifiquei em alguns aspectos.
Um blog ajuda bastante nessa busca por aperfeiçoamento, penso eu.
Obrigado, Jakeline. A minha finalidade é justamente a de levar um pouquinho de conhecimento às pessoas. Dividir, que é a palavra-chave. E em relação a escrever, nada melhor do que praticar, exercitar, fazer dessa atividade um exercício diário e natural.
Um abraço.
Oi...também sou professora, na mesma área que a sua, e considerei muito bom seu blog. Percebi que vc é um professor/pesquisador e amante do nosso idioma materno.
Continue contribuindo com isso. Precisamos de pessoas colaboradoras e que não guardam seus segredos na arte de ensinar.
Abraços
Obrigado, SG. Também dei uma visitada em seu blog (www.sg-meustextos.blogspot.com) e achei muito interessante. Acho que nós, enquanto professores dessa área tão mal-vista às vezes, temos de "segurar a barra" e mostrar às pessoas o quão importante é conhecer nossa língua. Um abraço!
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