Enquanto meus alunos do extensivo da Central de Cursos - turno vespertino - produzem textos em preparação ao ENEM e Vestibular / 2012, começo a refletir sobre o panorama atual do mundo ao qual chamamos de "nosso". Inspirado pela palavra de um velho amigo meu da época do Colégio Comercial de Currais Novos, Elton Guedes, vejo que estamos vivendo a era do descartável.
A começar pela tecnologia, aliada ao consumismo, percebemos que tudo hoje envelhece muito rápido. O celular de ontem não serve mais para hoje, porque há a necessidade de se ter um modelo mais novo, com mais funções (que muitas vezes nem serão utilizadas); o notebook de agorinha há pouco será remanejado em breve por um preço baratinho, porque é preciso adquirir outro, com mais recursos, mais caro, é verdade, mas que preencha o ego de quem compra e o bolso de quem vende; os automóveis não servem mais se não tiverem injeção eletrônica, condicionador de ar e tudo mais. Não há problema em tudo isso, mas o exagero pode levar à ruína. Por que não equilibrar as coisas?
Daí, as pessoas começam a levar isso para outros segmentos. Pessoas agora começam a descartar seres humanos; começam a descartar profissionais; começam a descartar gente. É aí que corremos um perigo sem limites. Parece que ninguém mais está preocupado com quem está à sua volta. "Não tem problema, se este for embora, arrumamos outro rapidinho". A dispensa virou banal, e os motivos nem precisam ser tão graves assim. Estende-se às relações amorosas, em que aquilo que se diz venerar em pouco tempo vira coisa do passado.
Estamos, realmente, ficando velhos muito rapidamente, Tudo já era, já passou. Em se tratando de coisas materiais, até que se pode tentar compreender essas mudanças bruscas. O problema está na não consideração de que pessoas são seres com alma, com vida, com sentimentos, com orgulhos, com vontades a serem supridas. Pessoas - e me permitam a redundância do termo - devem ser vistas de maneira diferente, não podem passar despercebidas como meros celulares, laptops, Ipods, MPs. É preciso que tentemos separar essas fronteiras, de modo a culminarmos com as sábias palavras de Geraldo Vandré / Théo: "...porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e marca, mas com gente é diferente".
A começar pela tecnologia, aliada ao consumismo, percebemos que tudo hoje envelhece muito rápido. O celular de ontem não serve mais para hoje, porque há a necessidade de se ter um modelo mais novo, com mais funções (que muitas vezes nem serão utilizadas); o notebook de agorinha há pouco será remanejado em breve por um preço baratinho, porque é preciso adquirir outro, com mais recursos, mais caro, é verdade, mas que preencha o ego de quem compra e o bolso de quem vende; os automóveis não servem mais se não tiverem injeção eletrônica, condicionador de ar e tudo mais. Não há problema em tudo isso, mas o exagero pode levar à ruína. Por que não equilibrar as coisas?
Daí, as pessoas começam a levar isso para outros segmentos. Pessoas agora começam a descartar seres humanos; começam a descartar profissionais; começam a descartar gente. É aí que corremos um perigo sem limites. Parece que ninguém mais está preocupado com quem está à sua volta. "Não tem problema, se este for embora, arrumamos outro rapidinho". A dispensa virou banal, e os motivos nem precisam ser tão graves assim. Estende-se às relações amorosas, em que aquilo que se diz venerar em pouco tempo vira coisa do passado.
Estamos, realmente, ficando velhos muito rapidamente, Tudo já era, já passou. Em se tratando de coisas materiais, até que se pode tentar compreender essas mudanças bruscas. O problema está na não consideração de que pessoas são seres com alma, com vida, com sentimentos, com orgulhos, com vontades a serem supridas. Pessoas - e me permitam a redundância do termo - devem ser vistas de maneira diferente, não podem passar despercebidas como meros celulares, laptops, Ipods, MPs. É preciso que tentemos separar essas fronteiras, de modo a culminarmos com as sábias palavras de Geraldo Vandré / Théo: "...porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e marca, mas com gente é diferente".
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