Nada complementa mais o ser humano, em minha ótica, do que escrever expressando aquilo que se sente. Considero não ser privilégio dos poetas, mas de qualquer pessoa que sinta a necessidade de exteriorizar seus êxtases, suas cóleras, suas revoltas, enfim, suas sensações. Não me furto de fazê-lo, por mais que eu não seja um grande escritor. Aliás, talvez eu nem seja escritor de coisa nenhuma, nem grande nem pequeno, pois entendo que isso deva ser não uma condição, mas um estado, um momento. Todos têm seu momento-poesia.
Baseado nisso, há muito deixei de ser um poeta ou escritor frustrado para ser uma pessoa comum. Admiradora de quem faz da arte de escrever também um refúgio. Eu tenho utilizado muito esse espaço que serve de alento aos corações feridos. Mas também posso utilizá-lo para expressar as alegrias que determinados momentos nos proporcionam. Se fazendo isso, não serei considerado um poeta (na acepção convencional que adotamos), também não serei colocado tão distante deles assim. De vez em quando, estou poeta e é isso que importa.
Corro o risco de não ter ninguém para apreciar as minhas poesias. Também não importa mais. Quem disse que é preciso haver quem as aprecie? O fato de funcionar como solução para resolver as contrariedades diárias já se constitui numa de suas funções. Além disso, eu mesmo posso fingir que sou outra pessoa e começar a admirá-las. Farei um jogo comigo mesmo. É que, bem ou mal, eu escrevo, isso é uma constatação. Se a poesia é espontânea, ninguém pode ser culpado de não atingir um nível de excelência como escritor. Mas poderá sentar na cadeira dos réus, caso se esquive de exprimir aquilo que seu coração comunica e que necessita ser extraído de qualquer maneira.
Baseado nisso, há muito deixei de ser um poeta ou escritor frustrado para ser uma pessoa comum. Admiradora de quem faz da arte de escrever também um refúgio. Eu tenho utilizado muito esse espaço que serve de alento aos corações feridos. Mas também posso utilizá-lo para expressar as alegrias que determinados momentos nos proporcionam. Se fazendo isso, não serei considerado um poeta (na acepção convencional que adotamos), também não serei colocado tão distante deles assim. De vez em quando, estou poeta e é isso que importa.
Corro o risco de não ter ninguém para apreciar as minhas poesias. Também não importa mais. Quem disse que é preciso haver quem as aprecie? O fato de funcionar como solução para resolver as contrariedades diárias já se constitui numa de suas funções. Além disso, eu mesmo posso fingir que sou outra pessoa e começar a admirá-las. Farei um jogo comigo mesmo. É que, bem ou mal, eu escrevo, isso é uma constatação. Se a poesia é espontânea, ninguém pode ser culpado de não atingir um nível de excelência como escritor. Mas poderá sentar na cadeira dos réus, caso se esquive de exprimir aquilo que seu coração comunica e que necessita ser extraído de qualquer maneira.
Cassildo, 26 de janeiro de 2009.
2 comentários:
Olá Cassildo!
Tudo bem?
Quanto tempo, hein?!!!
Saudades de vir aqui!
Adorei o assunto do seu novo post...
Um forte abraço.
continue escrevendo, chefia! pau na máquina!
abraço!
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