Digo sempre que o ser humano pode ter todos os defeitos, porque somos falhos e sempre erraremos. Mas um deles está acima dos outros: a covardia, que se manifesta em seus diversos modos e que vem, muitas vezes, daqueles de quem menos esperamos. Covardia, em meu entendimento, deveria ser considerada crime, como roubar, insultar, ofender, coagir.
Quem pratica um ato dessa natureza não pode ser considerado de personalidade concreta, construída ao longo dos erros e dos aprendizados. Apunhalar um cidadão pelas costas, sabendo muitas vezes da verdade e induzindo à mentira, é algo repudiável e merecedor de todas as reprovações. Constantemente ficamos sabendo de casos em que pessoas de mesmo convívio foram medíocres com seus colegas, por não terem a capacidade de buscar seus objetivos.
Quando se fala o que se pensa cara a cara, a sociedade paradoxalmente repreende o autor das palavras. Por essa razão, para alguns cidadãos o mais cômodo é dizer por trás aquilo que sempre quis dizer presencialmente. Eu sou constantemente recriminado por tentar trilhar o caminho contrário. E entendo que muitos outros, assim como eu, também recebe essa recriminação. Não gosto de covardia. Não sou melhor do que ninguém, porque cometo meus deslizes também, mas a prática de sinceridade deve ser um exercício constante, queiram ou não.
Eu tenho uma esperança quase utópica de que as covardias diminuam. Que as pessoas assumam seus erros, tirando a responsabilidade dos outros, que aprendam a reconhecer que "os seus" também erram, muitas vezes mais do que pensa. Apontar o erro do outro como escudo remete ao ditado popular "quem disso cuida disso usa". Só acusar e desempenhar a vitimização fica para aqueles que não tem capacidade de sustentar a personalidade.
Quem pratica um ato dessa natureza não pode ser considerado de personalidade concreta, construída ao longo dos erros e dos aprendizados. Apunhalar um cidadão pelas costas, sabendo muitas vezes da verdade e induzindo à mentira, é algo repudiável e merecedor de todas as reprovações. Constantemente ficamos sabendo de casos em que pessoas de mesmo convívio foram medíocres com seus colegas, por não terem a capacidade de buscar seus objetivos.
Quando se fala o que se pensa cara a cara, a sociedade paradoxalmente repreende o autor das palavras. Por essa razão, para alguns cidadãos o mais cômodo é dizer por trás aquilo que sempre quis dizer presencialmente. Eu sou constantemente recriminado por tentar trilhar o caminho contrário. E entendo que muitos outros, assim como eu, também recebe essa recriminação. Não gosto de covardia. Não sou melhor do que ninguém, porque cometo meus deslizes também, mas a prática de sinceridade deve ser um exercício constante, queiram ou não.
Eu tenho uma esperança quase utópica de que as covardias diminuam. Que as pessoas assumam seus erros, tirando a responsabilidade dos outros, que aprendam a reconhecer que "os seus" também erram, muitas vezes mais do que pensa. Apontar o erro do outro como escudo remete ao ditado popular "quem disso cuida disso usa". Só acusar e desempenhar a vitimização fica para aqueles que não tem capacidade de sustentar a personalidade.
2 comentários:
que texto perfeito...
é muito estranha essa vida, nao?
Enquanto reluto para nao escrever , para nao revidar, para nao me defender da covardia alheia, eu entro aqui por acaso e leio tudo o que estou sentindo , no coração...
Acho que você falou por mim....
Vou seguir isso aqui, pq nada é por acaso.Se entrei aqui, deve ter uma razao para isso...
Obrigado, Lu. Também visitei teu blog e adorei. É bom saber que existem pessoas usando esses espaços democráticos da Grande Rede para pregar coisas que saem da mesmice, da tradicionalidade.
Um abraço.
Cassildo
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