Texto dissertativo comentado
Estigma
O Brasil é um país vasto em imensidão e em problemas de cunho social, político e econômico. Casos complexos que estão enraizados no cotidiano de milhões de brasileiros. Porém, dentre tantos, o que incomoda pela maneira como vem sendo tratado é a saúde, um setor em ruínas. Infelizmente, as medidas governamentais que são tomadas não sanam o problema, já que são verdadeiras engabelações.
Na introdução, apresentou, entre outros problemas, o da saúde pública e criticou as medidas governamentais para amenizá-lo: uma prévia do desenvolvimento.
Contrariando o senso comum, o Sistema Único de Saúde (SUS) que deveria salvar e zelar pela vida dos cidadãos, é o órgão que tem matado indivíduos pela burocracia com que trabalha. Médicos incapacitados, farmácias vazias, falta de infra-estrutura e enquanto isso, os senadores aprovando mais um imposto. A CPMF é a prova de que a arrecadação tributária destinada á saúde não funciona no Brasil. Por que então a CSS funcionaria? A questão não é a falta de dinheiro em um país onde os cofres públicos estão sempre abundantes, e sim o mau uso deste. A corrupção, a lavagem de dinheiro são as causas que tentam ser escondidas, mas que estão por trás de um sistema em constante decadência.
No desenvolvimento, detalhou, “trocou em miúdos” as idéias da introdução. Vejamos: especificou, através de exemplos, a ruína da saúde; afirmou os motivos desses problemas, colocando como principal o mau uso do dinheiro público; por último, dentro do mesmo tópico, relacionou o sistema de saúde em decadência à corrupção, o que apresenta seqüência lógica das idéias.
Enfim, o paradoxo entre as realidades é exorbitante. Enquanto parlamentares estão bem acomodados em Brasília, milhares dormem nas calçadas de postos e hospitais em busca de atendimento. A saúde não precisa de impostos mas de transformações que podem ser feitas de uma maneira simples, mas que dependem da boa vontade dos senadores e das escolhas certas feitas nas eleições pelo povo brasileiro.
Na conclusão, encontra ou, pelo menos, sugere soluções para o problema: dinheiro não é prioridade, as transformações no sistema de saúde e as escolhas feitas pelo povo são apontadas como uma forma de amenizar a problemática da saúde pública no Brasil.
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