(Painel do Grupo de Capoeira)
(Ensaio geral para apresentação da banda)
Terça-feira, dia 04 de dezembro. A
semana de preparação para a MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL DO TRISTÃO DE BARROS
já deixava todos atônitos, pelo pouco tempo que teríamos para montar todas as
salas. No nosso caso, da sala de Inglês, no de Lucemário e de Luciana, a coisa
era mais complicada, já que não tínhamos um trabalho pautado nas disciplinas
optativas. Elba, Diretora da Escola, chegava dizendo: “A escola já está no
clima da Mostra, todos parecem agitados demais.”. Ela estava correta, até mesmo
nós, professores, estávamos assim.
A dúvida, mesmo pequena, vinha:
será que teremos tempo para fazer um evento desse porte, com apenas 3 dias para
deixar as coisas ajustadas, e ainda fazer uma abertura? O fato é que, como
habitualmente ocorre nessa época, os alunos incorporaram o espírito de realizar
uma Mostra do nível que a escola tem promovido nos últimos tempos. E era gente
lavando sala, gente preparando cartazes, gente ensaiando para apresentações
musicais e culturais, professores orientando, alunos empolgados. Na quarta-feira,
já tínhamos a convicção de que grandes surpresas viriam pela frente.
(Sala Sustentabilidade, coordenada pelos 9ºs. anos)
(Produzindo energia e carregando um celular)
A confirmação seria dada ontem,
quinta-feira, dia 06.12.2012, na abertura do evento: a dança das meninas do
Dança-Educação, coordenado pela Professora Neta Santos; as apresentações do
grupo de Capoeira e Maculelê (este último arrancou suspiros da plateia); a veia
artística dos músicos Velydson Matheus, Ingrid Poliana e Jandson Clayton,
sempre coordenados por Erleilson Herli, vice-diretor (também integrante da
banda), abrilhantando a festa. Nem mesmo dois fios quebrados por pessoas que
transitavam (o que atrasou duas apresentações) tiraram o brilho daquela prévia
da Mostra Cultural. Noite memorável.
E veio o dia da exposição. Salas
arrumadas, alunos apreensivos, professores atentos. Visitação demorada até as
9h. Somente até as 9h, porque a partir daí, todos parecem ter resolvido sair de
suas casas, das escolas, do intervalo para o almoço, para dar uma passadinha na
“Feirinha do Tristão”(como muitos dizem). Parada obrigatória. Para ver questões
científicas e culturais realmente levadas a sério: temas de ufologia, o teatro coordenado
pela Prof.ª Célia, do qual todos saiam chorando, as experiências da sala
dedicada à energia, coordenada por Ivanês Alexandre, a sala de matemática, com
o Prof. Lucemário, a sala de meio-ambiente dos meninos do 9º ano, temas ligados
à política, com a orientação de Izabel, a rádio escolar e tantas outras
atividades que não se poderiam citar aqui.
O orgulho de fazer parte de um
grupo tão seleto sempre me vem à mente nessas datas. Há 3 anos que tenho vivido
a emoção de compor um evento tão concorrido, tão carinhosa e competentemente
elaborado pela comunidade escolar. Há uma incorporação dificilmente vista
quando se trata de atividades desse porte. Agradeço a todos que contribuíram
para que o nosso cansaço seja agora comemorado, exaltado, enaltecido. Um dia,
se Deus quiser, direi a meus filhos, fui professor do Tristão de Barros.
(Abertura da Mostra, com a Banda "Tom Barros"
(Apresentações na MUSIC PLACE)
(Apresentações na MUSIC PLACE)
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