Dia 02 de janeiro. Muita gente está apenas começando as férias. Também estamos, mas a inquietude da função ajuda-nos a avisar que daqui a pouco os cursinhos preparatórios e as escolas iniciarão suas atividades, tendo em vista a necessidade de ajuste ao novo calendário baseado na data de realização do ENEM (Em 2012, foi nos dias 03 e 04 de novembro). Vivemos um momento transitório nessa vertente, inclusive quanto aos conteúdos que deverão ser priorizados para uma boa preparação, entendida desde o ciclo básico até a última série do ensino médio (3ª para a maioria das escolas, 4ª para os institutos tecnológicos). É um novo tempo.
Cada vez mais incidentes nas provas de
exames e vestibulares, é preciso ficar mais antenado em relação a
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, PARÁFRASE, FUNÇÕES DA LINGUAGEM, VARIAÇÃO
LINGÜÍSTICA, PROPÓSITO/FINALIDADE/INTENÇÃO/ FUNÇÃO
TEXTUAL, TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS, DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO, LINGUAGEM
VERBAL E NÃO-VERBAL e, especialmente, PRODUÇÃO TEXTUAL
DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVA. O PERÍODO COMPOSTO, se trabalhado dando-se a
ideia do que cada oração expressa, jamais será indispensável. Nós já
vimos trabalhando isso há pelo menos 3 anos nos cursinhos em que
atuamos, porém é preciso mais.
Hoje, prioriza-se - com acerto, diferentemente do que ocorria antes na maioria dos exames para concursos e vestibulares - o entendimento, a compreensão, a capacidade argumentativa. Vivemos uma época de informação que requer tais habilidades. O problema para os alunos da atual geração é que essa gama de informações disponíveis tem sido utilizada de maneira alheia ao conhecimento necessário para realizar tais exames e às vezes a quantidade de textos disponível nas provas apavora esses mesmos alunos. Não lhes adiantará a reclamação. Aos vestibulandos caberá - "por bem ou por mal" - começar a usar essas informações a seu favor, para não terem complicações com futuros concursos. Por isso, apenas memorizar regras ortográficas, de concordância, de regência ou de acentuação será incipiente. A interpretação sempre será um destaque, no intuito de captar se o candidato a uma vaga no ensino superior - tão necessário atualmente - possui realmente o perfil de um universitário.
Portanto, é preciso incorporar a nova
tendência dos vestibulares / ENEM e fazer da preparação alguma coisa
sagrada e insubstituível, a começar da base nas escolas, considerando
que os cursinhos são "apenas" mecanismos de revisão, de esclarecimentos a algum
conteúdo que não ficou claro; eles, porém - nem pelo tempo de aula, nem
por sua função - conseguirão desempenhar o papel da escola regular. É
preciso, de uma vez por todas, haver convergência nesse sentido, já que
os interesses parecem ser semelhantes. As instituições educacionais oficiais precisam concentrar o ensino na leitura e na compreensão, independentemente de a matéria lecionada ser Linguagens e Códigos. Essa mentalidade deverá estar acima de objetivos de matérias específicas, já que o que se espera do cidadão do nosso tempo é a competência para entender as informações e posicionar-se a respeito delas de maneira clara. É o mínimo que se pode exigir de um aluno aspirante ao ensino superior.
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